sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Boletim Informativo, 02 de fevereiro de 2015



A propósito dos recentes ataques a um jornal francês
Rev. Folton Nogueira

            Praticamente todo o ocidente está dizendo: Je suis Charlie e pra falar a verdade, dá vontade de dizer também. Afinal, quem não se comoveu com o acontecimento terrível? Porém, há o que pensar.
            É tido como certo que a violência decorreu das charges publicadas pelo semanário. Foi uma vingança. Não apenas das últimas, que me pareceram mais ofensivas aos cristãos, mas de tantas outras que marcaram a história do jornal.
            A charge deforma o assunto exagerando alguma característica peculiar, ridicularizando uma situação, ou argumentando ad absurdum. A charge vale-se do burlesco, da sátira, da paródia e do duplo sentido para apresentar pessoas ou acontecimentos no limite entre o risível e o infame. Não é incomum encontrar quem, retratado numa charge, sinta-se difamado. Aliás, foi isso o que aconteceu com as primeiras charges, feitas no século XIX: Governantes poderosos sentiram-se difamados e os chargistas amargaram a prisão.
            É muito difícil estabelecer a "honestidade" de uma charge. A que apresenta objetivamente uma situação ridícula poderia ser considerada "honesta". Entretanto, a que transpira os conceitos subjetivos do autor pode ser perfeitamente uma provocação ou mesmo uma difamação.
            As muitas inaugurações da mesma obra feita por um político pode ser um ótimo tema para uma charge, mas mostrar o profeta dos muçulmanos engajado em um beijo homossexual dificilmente servirá para alguma coisa além de produzir ódio.
            Salomão nos ensinou que "Pois assim como bater o leite produz manteiga, e assim como torcer o nariz produz sangue, também suscitar a raiva produz contenda" (Provérbios 30.33), ora é exatamente isso que os chargistas mortos faziam.
            Em hipótese alguma quero justificar a morte deles. Os atiradores estão totalmente errados. Porém, o que poderia se esperar de um povo educado desde cedo a desejar morrer em guerra? O que aconteceu em 2005 na Dinamarca, onde cerca de 50 pessoas morreram, após as charges publicadas no Jyllands Posten, não serviu de advertência?
            Ora, a decantada liberdade de expressão, tão cara as sociedades democráticas, e mais especialmente aos irresponsáveis, nunca será superior ao senso comum, acumulado em milênios de civilização que também nos ensina: "quem fala o que quer, ouve o que não quer". Muito menos supera às palavras de quem criou a humanidade: "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mateus 12.37-37).
            Vivemos dias em que o errado é apenas o que contraria a lei ou costumes bem estabelecidos. Mas, paradoxalmente hoje é quase uma obrigação agredir os costumes. Ser rebelde tornou-se desejável e necessário a formação do jovem, e sinal de criatividade no adulto. Portanto, hoje, o deboche, o escárnio e a difamação, mesmo contrariando leis e costumes bem estabelecidos, procuram abrigo sob o manto da criatividade, do humor e especialmente da "liberdade de expressão".
            Para o cristianismo, antes das leis e antes dos costumes vem o pecado. Determinada ação, ou comportamento, mesmo não sendo ilegal, nem agredindo qualquer costume bem ou mal estabelecido, pode ser pecado. Para o cristianismo o pecado manifesta-se também nas palavras: faltar com a verdade, promover o engano, difamar a Deus e o nosso próximo são pecados claramente estabelecidos nas Sagradas Escrituras. E qualquer tipo de promoção da mentira está filiada diretamente ao inimigo de nossas almas: "Ele [o diabo] foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).

            Portanto, eu não posso dizer "Je suis Charlie". Lamento, deploro e abomino o que aconteceu aos chargistas e a seus companheiros, mas não posso concordar com o que eles faziam. Igualmente reprováveis são os assassinos e espero que, os que ainda estiverem vivos, sejam colocados sob os magistrados e paguem por seus atos.


Avisos

Celebração da Ceia do Senhor
Durante o culto noturno haverá celebração da Ceia do Senhor na Igreja Central. O pregador será o Rev. Cleverson.

Ceia na Congregação Filadélfia
Durante a Escola Dominical a ceia do Senhor será celebrada na Congregação Filadélfia, sob a condução do Rev. Everton César

Convite de Formatura
Recebemos, carinhosamente, o convite de formatura da irmã Larissa dos Reis Guimarães, que concluiu recentemente o curso de Fisioterapia/Unicerp. As solenidades de formatura contam com um culto em ação de graças no próximo dia 03 de fevereiro, às 19:00 horas na Igreja Presbiteriana da Vila Constantino e a colação de grau no dia 05 de fevereiro às 19:00 horas no Catiguá. Nossos parabéns à Larissa e aos demais formandos!

Coral
Prezados coristas. Informamos que nossas atividade deste ano terão início na próxima quarta-feira, dia 4. Temos um novo repertório a ser aprendido. São as músicas de páscoa. Faremos, se o Senhor nos permitir, um grande coro unindo o nosso coral e mais dois para cantarmos no domingo da ressurreição, de manhã e à noite. Aguardamos todos bem dispostos para nosso primeiro ensaio na quarta.

Estudos Bíblicos
No mês de fevereiro os estudos bíblicos na Igreja Central estarão sob a responsabilidade do Rev. Cleverson Gilvan. E já na próxima quinta-feira começaremos uma série de seis estudos sobre a Armadura de Deus em Efésios 6.10-20.

Clube de Artes – Cong. Manancial
A Congregação Manancial faz um trabalho no bairro próximo a congregação, ensinando trabalhos manuais. Se você tem materiais novos ou usados em bom estado de conservação nos ajude:
- pincel nº 2, 4, 6, 12;  - pano de saco; - cartão telefônico usado; - papel impermeável; - tintas acrilex (vermelho, rosa, azul, amarelo, preto e vinho). Favor deixar na secretaria da Igreja ou com o evangelista Fernando.

Nosso acampamento de carnaval está aí!
A temática está muito legal e tenho certeza q você vai gostar muito...
Mas fique atento, pois as vagas são limitadíssimas (apenas 40 intercambistas) ...
Você  é  nosso convidado pra conhecer a vida do Apóstolo Paulo e o país FIDES.
Palestras com Rev. Cleverson e Rev. Everton.
Louvor com Ministério de Louvor da UPA e Ministério de Louvor da Igreja.
Leitura da Palavra, dinâmicas, brincadeiras, gincanas, esportes, períodos na piscina...
Venha viver essa aventura! Será na chácara Vale do Sol dos nossos irmãos Carmi e Dc. Josué.
As inscrições serão feitas este mês APENAS com Marly Martins e Marly Moreira e você ainda pode dividir em 2 pagamentos. No mês que vem nós também faremos inscrições...
Abraços esperamos vocês...
Janaína e Junior - Conselheiros da UPA Central


PARA IGREJA
Irmãos, sabemos que o carnaval é um período perigoso pra nossos adolescentes e jovens, por isso há anos, realizamos nossos acampamentos. Se você não tiver filhos ou netos adolescentes ou jovens, abençoe alguém da igreja pagando a sua inscrição, total ou parcial. Você ainda pode nos ajudar com doação de mantimentos ou qualquer outro tipo de oferta... Lembre-se... "Deus ama a quem dá com alegria". Contamos com toda a igreja. Conselheiros da UPA

Aniversariantes
02/02
Dirceu Lázaro Rodrigues
Central
3831-4538
03/02
Francisco Teixeira Filho
Central
3832-1384
04/02
Aparecido Pedro de Sousa
Manancial

05/02
Neuza Alves de Oliveira
Manancial

05/02
Jandira Wenceslau da Silva
Alto da Estação
3832-1739
06/02
Cristiane Regina R. dos Santos
Alto da Estação
9285-8422
07/02
Janaina dos Santos Reis
Central
3831-2501



OITO RESOLUÇÕES PARA 2015 (Parte 3)
Rev. Daniel Santos Jr

Há muitas coisas que aprendi com personagens e episódios bíblicos durante este ano de 2014 que eu gostaria que fizesse parte da minha vida a partir de 2015. Aproveito a ocasião de final de ano para transformar algumas delas em “resoluções para o ano novo”.

SÉTIMA RESOLUÇÃO

Preciso parar de espancar minha mula

Esta resolução aprendi com o episódio de Balaão (Nm 22-23). Como já é do conhecimento de muitos, Balaão foi um profeta contratado por Balaque para amaldiçoar o povo de Israel quando este se aproximava da terra prometida. Balão consultou a Deus sobre a viabilidade de tal projeto e a resposta foi clara: “Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo abençoado” (Nm 22:12). Como a contratação do referido serviço envolvia uma excelente compensação, e os enviados de Balaque insistiram demais, Balaão não conseguiu resistir à tentação e aceitou ir com os mensageiros de Balaque mesmo contra a vontade do Senhor. Resultado: No caminho para encontrar com Balaque o Senhor colocou um anjo no caminho com uma espada na mão, impedindo assim a passagem. O que me chama a atenção neste episódio é a cegueira que nasce em nossos olhos quando estamos resolvidos a fazer alguma coisa. É verdade que Balaão não podia ver o anjo (num primeiro momento), mas ele podia ver que sua mula tinha lhe carregado por tantos anos e nunca tinha agido daquela maneira. Cego por causa daquilo que estava resolvido a fazer, Balaão espanca sua mula por três vezes por achar ele ela zombava dele. Há inúmeras circunstâncias quando agimos semelhantes a Balaão. Colocamos na cabeça que precisamos fazer algo e fechamos os olhos para as consequências que isto tem trazido para as pessoas que tem sido nosso apoio e suporte por tantos anos. “Espancar a mula” significa constranger outros a apoiar nossa loucura; significa julgar erroneamente os motivos porque algumas pessoas não querem mais prosseguir ao nosso lado. Há muitas decisões que tomamos que irão inevitavelmente comprometer a vida, o apoio, os recursos, o tempo e a saúde de pessoas que nos amam e já nos apoiaram por tanto tempo. Quando pessoas que nos apoiaram por tanto tempo resolvem “dar um tempo” e não mais nos acompanhar isso pode ser um sinal de que eles estão vendo obstáculos que o Senhor tem colocado em nosso caminho, os quais não conseguimos ver por causa da nossa própria cegueira.

OITAVA RESOLUÇÃO

Preciso me preparar mais para me encontrar com Cristo.

Esta resolução aprendi com o episódio de Ezequias quando o Senhor lhe mandou o profeta Isaías dizer: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás” (Is 38:1). Eu gosto de viajar, de me preparar para longas viagens. Gosto igualmente de arrumar as malas; prever os dias e as tarefas com as quais estarei envolvido e com base nisso selecionar minhas roupas. Fico pensando nas coisas que eu faria se o profeta Isaías viesse até mim com a mesma mensagem. Com certeza há muita coisa que preciso colocar em ordem em minha casa, em minha vida, mas incapacidade de prever e mensurar quanto tempo “estarei fora” (toda a eternidade adiante) acaba me causando um bloqueio para tomar qualquer iniciativa de preparo. Preparar-se para encontrar com Cristo e viver com ele para sempre é bem diferente de se preparar para uma viagem, pois isto requer de nós não que tragamos tudo o que podemos precisar, mas sim que deixemos tudo o que não iremos mais precisar. Quando arrumamos malas, nosso raciocínio é geralmente este: na dúvida é melhor levar. Quando arrumamos nossas vidas para nos encontrar com Deus, nosso raciocínio deve ser: na dúvida, é melhor deixar. Ezequias pelo menos teve o aviso do momento quando deveria começar arrumar a sua vida para morrer. Eu preciso estar sempre pronto. Que o Senhor me ajude neste ano de 2015 a me preparar para me encontrar com ele.


ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES
Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: Marcos 6.45-52
Tema: A misericórdia de Cristo diante da fraqueza humana

            Todas as histórias dos milagres de Jesus são fascinantes! Não dá pra esconder a emoção e a segurança que elas produzem. Cremos num Salvador que vem ao nosso encontro, que trata nossas fraquezas e que nos conduz triunfantemente aos céus.
            Na mensagem desta semana encontramos o Senhor Jesus andando por sobre o mar depois de ter multiplicado pela primeira vez os pães e os peixes. Mas nesta passagem, em especial, vemos como ele se mostra misericordioso diante da fragilidade dos seus discípulos.

1) Em terra, Jesus viu a dificuldade dos seus discípulos que estavam embarcados – vs. 48. O que essa percepção de Jesus te ensina sobre ele?

2) Qual foi a atitude que Jesus tomou?

3) Jesus disse a eles para terem bom ânimo porque ele estava ali. De que maneira podemos nos apropriar dessa palavra de Jesus hoje?

4) O que o verso 51 diz que Jesus fez? Quando é que ele entra no nosso barco?


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