quinta-feira, 30 de abril de 2015

Boletim Informativo, 05 de maio de 2015

O míope protesto por um Brasil mais justo
Rev. Cleverson Gilvan

            Quem sofre de miopia, como eu, sabe o quão desconfortável ela é! Não poder enxergar as coisas bem definidas, mas totalmente embaçadas, é muito ruim mesmo. Ainda bem que existem lentes capazes de corrigir as distorções que essa visão comprometida provoca. Mas a pior miopia é a da alienação a que o homem se sujeitou por causa do pecado. Essa, inclusive, o fez incapaz de perceber a relação entre os desvarios de uma sociedade decadente e a sua própria condição espiritual.
            Veja, por exemplo, os acontecimentos desta semana. Alunos do CAIC Presidente Tancredo Neves, em Valparaíso, cometeram a barbaridade de depredar um dos maiores patrimônios da sociedade, a escola, por considerarem a diretora rígida demais no seu regime disciplinar. Enquanto isso manifestantes travestidos de professores, atentaram contra o edifício Caetano Campos, patrimônio tombado na capital paulista, numa demonstração paradoxal de sua luta pela educação e numa reação violenta a outra manifestação de professores, agora em Curitiba, a polícia avançou, a mando do governo, contra professores que se indignaram contra as mudanças na Previdência Social dos Servidores Estaduais, decretando assim a inépcia do estado.
            Diante desse quadro, o jornalista Alexandre Garcia fez uma oportuna observação sobre a real necessidade da sociedade brasileira. Então, rejeitando a violência em qualquer uma de suas formas e pretensas justificativas, ele disse: O Brasil precisa de educação e inteligência! Uma análise profunda a não ser por um detalhe: A verdadeira regeneração de um povo só pode ser promovida pelo evangelho, por isso observou Jesus: João 8:32  “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” e ainda João 17:17 “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.
            A corrupção de nossa sociedade, as injustiças, o egoísmo, a violência não são problemas apenas culturais, morais, estruturais e políticos, são antes, fundamentalmente problemas espirituais, ou ainda, são mais do que um mero problema, são o resultado nefasto do pecado.  Querer circunscrever toda essa situação a uma conjuntura política é ser míope. E ainda que reconheçamos a legitimidade das manifestações e o direito inviolável de se posicionar, acreditar que resolveremos tudo apenas indo para as ruas, especialmente pensando o mundo a partir da nossa posição no Reino de Deus, é insanidade.
            O cristão como um agente de transformação empunha outra arma – A Escritura. Recomendo por isso, veemente a leitura do estadista Abraham Kuyper, em seu livro Calvinismo – editora Cultura Cristã. E antes que alguém pense que sou um idealista ingênuo, convido-o a olhar a história das nações que foram impactadas pelos preceitos reformados.
            Assim, enquanto o evangelho não for nossa maior arma, continuaremos nos perdendo na falácia política de que estamos lutando por um Brasil melhor.


Avisos

ANIVERSARIANTES
03/05
Maraísa Chagas Gonçalves Ferreira
Central
9984-6649
05/05
Clésio Humberto Guimarães
Central
3832-6958
06/05
Maria Clara Damasceno de Oliveira
Alto da Estação
8853-6748
06/05
Naisa Chagas Rodrigues Silva
Central
9903-7736
06/05
Nisio Chagas Rodrigues
Central
9984-1864
06/05
Angélica Parreira Borges Lima
Central
9902-7188
07/05
Victor Reis Botelho
Filadélfia
8865-5336
07/05
Carmem Maria Ferreira Neves
Central
3831-3474
07/05
Maria Caroline Silva França
Central
3832-0706
08/05
Eliane dos Reis Guimarães
Central
3832-6958
08/05
Miguel Vieira
Matinha

08/05
Eliane dos Reis Guimarães
Central
3831-8449
09/05
Gideon de Melo Cunha
Central
3831-1037
09/05
Josefina das Graças Chagas
Central
3831-6148


Ceia do Senhor
Por ocasião do culto noturno participaremos da celebração da Ceia do Senhor na Igreja Central. No horário da escola dominical a mesma será ministrada na Congregação Filadélfia.

Nota de Agradecimento
É com imensa gratidão que agradecemos as orações dirigidas ao Senhor em favor da D.Josefina por ocasião de uma cirurgia para retirada de um tumor. Pela graça de Deus tudo ocorreu bem. Obrigado a todos pelas orações. Josefina/ Argeu e Mirian/André.


Devocionais – Oficina de Artes
05/05 – Ana Maria
12/05 – Odete
19/05 – Sueli
26/05 – Mizza

 ESTUDO BÍBLICO
Durante o mês de maio os estudos bíblicos na Igreja Central estarão sob a responsabilidade do Rev. Cleverson Gilvan. Na ocasião teremos a oportunidade de estudarmos temas relativos à família. Venha participar conosco!

Reunião do Conselho
Na próxima quarta-feira teremos a reunião mensal do Conselho. Todos os presbíteros estão convocados. Nossa reunião será às 19:30 horas.





A CEIA DO SENHOR
Bíblia de Estudo de Genebra

1 Coríntios 11:23: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão”.

            A Ceia do Senhor é um ato de culto que tem a forma de uma refeição cerimonial, na qual os servos de Cristo participam do pão e do vinho, para comemorar a morte de Cristo e celebrar o novo relacionamento segundo a aliança que eles desfrutam com Deus.
            “Na noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacramento de seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua igreja até o fim do mundo, para ser uma lembrança perpétua do sacrifício que em sua morte ele fez de si mesmo; para selar, aos verdadeiros crentes, todos os benefícios provenientes desse sacrifício para o seu nutrimento espiritual e crescimento nele, e seu compromisso de cumprir todos os seus deveres para com ele; e ser um vínculo e penhor de sua comunhão com ele e uns com os outros, como membros do seu corpo místico” (Confissão de Fé de Westminster, XXIX.1).
            Os textos bíblicos que tratam da Ceia e nos quais se baseia a declaração acima são: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 10.16-21; 11.17-34. O sermão de Jesus (Jo 6.35-38) a respeito de si mesmo como o pão da vida e da necessidade de alimentar-se dele, comendo a sua carne e bebendo o seu sangue, foi pregado antes da instituição da Ceia e é melhor entendido como tratando daquilo que a Ceia significa, ou seja, a comunhão com Cristo pela fé, ao invés da Ceia em si.
            Nos tempos da Reforma, questões a respeito da natureza da presença de Cristo na Ceia e da relação da Ceia com sua morte vicária foram assunto de intensa controvérsia. A Igreja Católica Romana ensina que Cristo está presente na Ceia pela transubstanciação, como definida pelo Quarto Concílio Lateranense em 1215. “Transubstanciação” significa que a substância do pão e do vinho é miraculosamente transformada em corpo e sangue de Cristo. O pão e o vinho não são mais pão e vinho, embora pareçam ser. A doutrina de Lutero, depois chamada de “consusbtanciação”, ensina que o corpo e o sangue de Cristo estão presentes “em, com e sob” a forma de pão e vinho, que, em si mesmos, permanecem sendo pão e vinho. As Igrejas Ortodoxas Orientais e algumas Igrejas Anglicanas têm uma crença semelhante. Zuínglio negou que o Cristo glorificado, agora no céu, esteja presente de qualquer modo que palavras tais como “corporalmente”, “fisicamente” ou “localmente” possam sugerir. Calvino ensinou que, enquanto o pão e o vinho permanecem imutáveis, o Espírito eleva o crente através da fé, para gozar da presença de Cristo de um modo que é glorioso e real, ainda que indescritível.
            Todos os Reformadores insistiram no fato de, na Mesa de Comunhão, darmos graças a Cristo pela obra da expiação acabada e aceita. Denunciaram a doutrina Católica Romana da Missa, porquanto nela se dizia que o sacrifício da cruz é repetido, renovado, ou reapresentado de um modo que obscurecia a sua suficiência.
            A Ceia do Senhor tem uma referência passada à morte de Jesus e tem uma referência presente à nossa participação corporativa em Cristo, mediante a fé. E tem uma referência futura pelo fato de ser uma garantia da sua segunda vinda. Encoraja o fiel em sua caminhada diária e em sua expectação. Esse serviço de culto, no qual os cristãos recordam o sofrimento que Cristo suportou por eles, é uma marca distintiva da religião cristã por todo o mundo.

          Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 1360.




ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES
Baseado no sermão do Rev. Everton César

Texto: Mateus 18.15-17

            Há tempos quando, deliberada ou inconscientemente, ofendemos outros e os ferimos de modo profundo.
            A Lei do Velho Testamento reconhecia os “pecados da ignorância” (Números 15.22), e Davi orou para ser liberto de suas “faltas ou pecados ocultos” (Salmo 19.12), significando “faltas que são despercebidas por meus próprios olhos (consciência)”.
            O que devemos fazer quando outros cristãos pecam contra nós ou nos fazem errar?
Nosso Senhor nos dá aqui várias instruções:


1. Quem procura quem? De quem deve partir a iniciativa de reconciliação: do ofensor ou do ofendido? (v.15)
2. Por que, na maioria das vezes, não sabemos o que fazer nas diversas situações da vida, de modo especial, nos conflitos relacionais?
3. O texto diz: “...ganhar o seu irmão”? O que isto significa? 
4. Na anterior, o objetivo é a reconciliação, mas nem sempre, por causa da nossa dureza, isso acontece. O que fazer quando assim ocorre? Quais são os passos a serem dados consoantes ao texto sagrado?
5. Reflitam: “ir ao outro buscando reconciliação, mesmo sendo o ofendido, revelará ao outro nossa prontidão em perdoar. Como você vê ou encontra Jesus nesta reflexão, bem como na passagem?



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