REFORMA, UMA NECESSIDADE
CONSTANTE
Rev. Hernandes Dias Lopes
A Reforma não foi um desvio do
cristianismo primitivo, mas uma volta a ele. A igreja havia se desviado das
veredas da verdade e a Reforma foi um movimento para colocar a igreja de volta
nesses trilhos. Um dos lemas da Reforma era: “Igreja Reformada, sempre
reformando”. O que isso significa? Não significa certamente que a igreja
precisa ir se amoldando à cultura prevalecente de cada época e sim que a igreja
precisa voltar-se continuamente às Escrituras para não se conformar com a
cultura prevalecente de cada época. Não é a cultura que julga as Escrituras,
mas as Escrituras que julgam a cultura. O primeiro pilar da Reforma foi “Só as
Escrituras”.
Muitas igrejas herdeiras da Reforma, seduzidas pelo encanto das filosofias engendradas pelo enganoso coração humano, afastaram-se daquelas verdades essenciais da fé cristã e capitularam-se às novidades heterodoxas. Queremos, aqui, apontar alguns desses desvios:
Muitas igrejas herdeiras da Reforma, seduzidas pelo encanto das filosofias engendradas pelo enganoso coração humano, afastaram-se daquelas verdades essenciais da fé cristã e capitularam-se às novidades heterodoxas. Queremos, aqui, apontar alguns desses desvios:
1. A doutrina sem vida. A Reforma trouxe não apenas
uma volta à Palavra, mas, também, uma volta à piedade. Uma das exigências dos
puritanos era: doutrina pura e vida pura. Não podemos separar a doutrina da
vida, a teologia da prática, a ortodoxia da piedade. A vida piedosa é
consequência da sã doutrina. Uma igreja trôpega na Palavra jamais estará na
vanguarda da luta pelo restabelecimento dos valores morais absolutos.
2. A vida sem doutrina. Se a doutrina sem vida
deságua em racionalismo estéril, a vida sem doutrina desemboca em misticismo
histérico. Esse foi o equívoco do Pietismo alemão do século dezoito, que
cansado da doutrina sem vida, foi para o outro extremo e pleitiam vida sem
doutrina e acabou caindo num experiencialismo heterodoxo. Há muitos indivíduos
que, em nome da fé evangélica, deixam de lado as Escrituras e buscam uma
espiritualidade edificada sobre o frágil fundamento das emoções. Buscam
experiência e não a verdade. Buscam uma luz interior e não a luz que emana da
verdade de Deus. Correm atrás de gurus espirituais, guias cegos, que arrastam
consigo, para o abismo do engano, seus incautos seguidores.
3. O liberalismo teológico. O liberalismo
teológico nasceu do ventre do racionalismo iluminista. O homem, cheio de
empáfia, decidiu que só poderia aceitar como verdade o que a razão humana pudesse
explicar. O resultado imediato foi a negação das grandes doutrinas do
cristianismo como a criação, a redenção e a ressurreição. A Bíblia foi
retalhada, mutilada e torcida. Os seminários que outrora formaram teólogos de
renome e missionários comprometidos com a evangelização dos povos foram tomados
de assalto por esses liberais e muitos pastores formados nesses seminários
despejaram esse veneno mortífero dos púlpitos nas igrejas e o rebanho de Deus,
desorientado e faminto do pão da Vida, foi disperso. Há milhares de igrejas
mortas pelo mundo afora, vitimadas pelo liberalismo teológico. Precisamos
entender que a verdade de Deus é inegociável. A igreja que abandona a sã
doutrina morre.
4. O sincretismo religioso. O Brasil é um
canteiro fértil onde floresce o sincretismo religioso. Mais e mais igrejas
aderem a essa prática para atrair pessoas. Templos lotados e multidões sem
conta se acotovelam em grandes concentrações públicas para buscar um milagre,
uma cura ou uma experiência que lhes mitigue a angústia, que só o evangelho de
Cristo pode oferecer. Precisamos de uma nova Reforma que traga de volta a
igreja para a Palavra. Precisamos de seminários que não se dobrem à sedução dos
liberais nem se entreguem ao pragmatismo ávido por resultados. Precisamos de pastores
que amem a Cristo e sejam fiéis às Santas Escrituras para alimentar o rebanho
de Deus com o trigo da verdade em vez de empanturrá-lo com a palha do
sincretismo religioso. Precisamos de uma igreja bíblica, viva, santa, cheia do
Espírito, alegre, vibrante e operosa. Uma igreja herdeira da Reforma e
continuadora da Reforma!
Avisos
Outubro Rosa e
Novembro Azul da SAF
Vem aí mais uma super programação da SAF de nossa Igreja – o
Outubro Rosa e o Novembro Azul! Na próxima sexta-feira, dia 30/10, às 19:30
horas, homens e mulheres são convidados para uma noite festiva e inspiradora,
com sorteios, brindes, dinâmicas, palestra e devocional. Na oportunidade os
homens ouvirão o Dr. Luís Paulo e as
mulheres a Dra. Franciele Sobrinho. Agende esta data e participe!
Oferta Especial
Nossa irmã Elaine Ondina precisa de recursos para prosseguir
no seu tratamento médico. Se você deseja ajudar procure a secretaria da igreja,
o Pb. Marcelo Oliveira ou algum diácono. 1 Ts 4:9 “No tocante ao amor
fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos
estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros;”
Encontro de Casais em Caldas Novas
Estamos promovendo nosso primeiro encontro de casais em
Caldas Novas/GO. Nosso encontro será nos dias 20 a 22 de novembro de 2015. O
investimento será de apenas R$ 700,00 por casal (despesas de viagem não
inclusas). O preletor será o Rev. Lúcio, pastor da 5ª IPB de Uberlândia.
Reserve já sua vaga!
Conselho Missionário
1) Setembro e outubro –
Classe Catecúmenos e Oficiais – Rev.Marco Antônio
2) Novembro e dezembro –
Classe Adultos – Danilo e Joelma
3) Classe Maternal I, II
e Jardim – Cofrinhos.
Mãos e Coração
Conclamamos a todos os irmãos da igreja a participarem da
nosso 3º Mãos e Coração. Precisamos ampliar o número de irmãos envolvidos com a
educação cristã infantil. Faça já sua inscrição!
Reunião de Oração
Terça-feira é dia de oração e comunhão na igreja. Todos os
irmãos são convidados a se colocar diante do Senhor. Nossa reunião é sempre às
19:30 horas. Participe conosco!
AGENDA DA SAF Central e Alto da Estação
§ 27-10 Plenária da SAF com Eleição- após reunião
de oração- Alto da Estação 20:30hs
§ 30-10 Programação Especial Outubro Rosa e
Novembro Azul – Aguarde maiores detalhes!
ANIVERSARIANTES
26/10
|
Cleber Garcia
|
|
|
|
26/10
|
Enzo Parreira Borges Lima
|
Central
|
3831-2115
|
|
26/10
|
Linderson Barbosa
|
Filadélfia
|
8848-1156
|
|
26/10
|
Cleverson Gilvan de O. Moreira
|
Manancial
|
3831-2868
|
|
27/10
|
João Marcos Martins da Silva
|
Central
|
3831-4620
|
|
28/10
|
Carlo Roberto S. de Oliveira
|
Alto da Estação
|
8875-0414
|
|
28/10
|
Igor Sanarelli chagas
|
Filadélfia
|
8807-3912
|
|
29/10
|
Bruna Ferreira Silva Santos
|
Manancial
|
|
|
29/10
|
André Calebe
|
Matinha
|
|
|
29/10
|
José João de Paula
|
Central
|
3832-5382
|
|
30/10
|
Francisco Farias da Silva
|
Filadélfia
|
8866-8885
|
|
31/10
|
Cleusa Pereira da Silva
|
Central
|
|
|
Escala Devocional –
Oficina de Artes
27/10 – Mizza
Kit para a Missão
Vida
As SAFs da nossa Sinodal está promovendo um desafio as
Igrejas para que recolham kits para a Missão Vida. Todo material adquirido será
entregue no Congresso de nossa Federação, dia 14 de novembro, na IP Bairro
Constantino.
Você poderá colaborar com:Objetos de uso pessoal masculino (shampoo,
condicionador, escova dental, creme dental, sabonete, cotonete, aparelho de
barbear), roupas e calçados (masculinos)
Faça já a assinatura
da SAF em Revista 2016
Assinaturas da SAF em Revista para 2016: até 28/10 - pela
manhã com a Ana Maria. Houve reajuste de preço; assinatura anual: R$24,00
INTERPRETAÇÃO
J.I. Packer
OS CRISTÃOS PODEM COMPREENDER
A PALAVRA DE DEUS
Dá-me entendimento, e
guardarei a tua lei;
de todo o coração a
cumprirei.
Todos os cristãos têm o direito e o dever não somente de
aprender por meio da herança da fé recebida da igreja, mas também de
interpretar a Escritura por si mesmos. A igreja de Roma desconfia disto,
alegando que os indivíduos facilmente interpretam mal as Escrituras. Isto é
verdade; porém, as regras seguintes, fielmente observadas, ajudarão a evitar
que isso aconteça.
Cada livro da Bíblia é uma composição humana, e embora deva
sempre ser acatado como Palavra de Deus, sua interpretação deve começar a
partir do caráter humano. Portanto, a alegorização, que desrespeita o sentido
expresso do escritor humano, jamais é apropriada.
Cada livro foi escrito não em linguagem cifrada, e sim, de
forma que possa ser compreendido pelo leitor, a quem se destina. Isto é verdade
mesmo nos livros que empregam simbolismo: Daniel, Zacarias e Apocalipse. O
ponto central da mensagem é sempre claro, ainda que os detalhes sejam um tanto
obscuros. Assim, quando compreendermos as palavras empregadas, o fundo
histórico e a formação cultural do escritor e de seus leitores, estamos aptos a
aprender as idéias transmitidas. A compreensão espiritual – isto é, o
discernimento da realidade de Deus, seus caminhos para a humanidade, sua
vontade presente, e nosso próprio relacionamento com Ele agora e para o futuro
– não nos alcançarão, contudo, pelo texto, a te que o véu seja removido de
nossos corações e sejamos capazes de compartilhar o próprio sentimento do
escritor para conhecer, agradar e honrar a Deus (2Co
3.16 ; 1Co 2.14 ). Impõem-se aqui a
necessidade da oração, para que o Espírito Santo possa gerar em nós esse
sentimento e mostrar-nos Deus no texto ( VerSl
119.18 , 19 , 26 , 27 , 33 , 34 , 73 , 125 , 144 , 169 ; Ef 1.17-19 ; 3.16-19 ).
Cada livro teve seu lugar na progressão da revelação da
graça de Deus, iniciada no Éden e atingindo seu clímax em Jesus Cristo, no
Pentecoste e no Novo Testamento apostólico. Esse lugar deve estar na mente do
leitor quando estudar o texto. Os salmos, por exemplo, moldam o coração piedoso
em cada época, mas expressam suas preces e louvores em termos de realidades
típicas (reis terrestres, reinos, saúde, riqueza, guerra, vida longa), que
circunscrevem a vida de graça na era pré-cristã.
Cada livro originou-se da mesma mente divina, por isso o
ensino dos sessenta e seis livros da Bíblia é complementar e autoconsistente.
Se, apesar disso, não pudermos vê-lo assim, a falta está em nós, não na
Escritura. É certo que a Escritura nunca se contradiz em parte alguma; antes,
uma passagem fundamenta a outra. Este sólido princípio de interpretar a
Escritura pela Escritura é, ás vezes, chamado a analogia da Escritura, ou a
analogia da fé.
Cada livro demonstra a imutável verdade acerca de Deus, da
humanidade, da piedade e da impiedade, aplicada a situações particulares e
ilustrada por elas, em que indivíduos e grupos se encontram. O estágio final na
interpretação bíblica é reaplicar essas verdades as nossas situações pessoais
de vida; este é o meio para discernir o que Deus na Escritura está nos dizendo
neste momento. Exemplos de tal reaplicação são a descoberta feita por Josias da
ira de Deus contra Judá pela falha em observar sua lei (2Rs
22.8-13 ), o argumento de Jesus sobre Gênesis
2.24 ( Mt 19.4-6 ), e o uso de
Paulo de Gênesis 15.6 e do Salmo 32.1 ,2
para mostrar a realidade da presente justiça pela fé (Rm
4.1-8 ).
Nenhum sentido pode ser lido na Escritura, ou atribuído a
ela, que não possa, com certeza, ser extraído dela – demonstrado, ou seja,
indubitavelmente expresso por um ou mais de um escritor humano.
Cuidadosa e devotada observância destas regras é a marca de
todo cristão “que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm
2.15 ).
ESTUDO
DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES
Texto: Ageu 1
Após o retorno do cativeiro,
Ageu foi enviado para encorajar o povo a reconstruir o templo, reprovando,
deles, a negligência em fazê-lo. Para encorajá-los, animá-los quanto à
responsabilidade/privilégio que tinham, foi-lhes dito que a glória do segundo
templo seria, em muito, maior que a do primeiro, prefigurando, nele o
aparecimento de Cristo, o Desejo de todas as nações.
Neste capitulo, após a introdução da
profecia, temos:
1) uma reprovação do povo de
Judá por sua negligência e preguiça na construção do tempo, o que tinha levando
Deus a contender com eles, castigando-os por meio da fome e escassez,
chamando-os a retomarem à obra e nela perseverarem pra valer (Ag 1.1-11 ).
2) o “sucesso” do sermão é evidenciado no retorno
do povo que se aplicou à obra, na qual o profeta, em nome de Deus, os animou e
encorajou, garantindo-lhes que Deus estaria com eles (Ag 1.12-15 ).
- Que obra Deus te
tem chamado a realizar?
- Como pode o medo,
o desencorajamento e o egoísmo interferirem na obra do Senhor?
- “Considerai o
vosso passado” [vv. 5 e 7]. Como isto nos ajuda/alerta em
avaliar nossas prioridades?
- O que deve nos
motivar de maneira que perseveremos na obra que Deus nos tem dado?
Nenhum comentário:
Postar um comentário