sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Boletim Informativo, 30 de outubro de 2016

AINDA HÁ MOTIVOS PARA COMEMORAR A REFORMA?

Alderi Souza de Matos

            Por várias razões, é bastante reduzido, em termos proporcionais, o número de protestantes que valorizam e celebram a Reforma do século 16. Os pentecostais e neopentecostais, tendo surgido tardiamente e rompido com as Igrejas Históricas em diversos aspectos importantes, sentem pouca ou nenhuma afinidade com a obra dos reformadores. Muitos batistas, quer por se considerarem diferentes das demais igrejas evangélicas, quer por verem as raízes do seu movimento em épocas anteriores ao século 16, também não se identificam com a Reforma Protestante. Os metodistas mantiveram certos aspectos da herança protestante original, mas também produziram alterações significativas na mesma, como argumenta corretamente o historiador Mark Noll em sua obra Momentos Decisivos na História do Cristianismo (Cultura Cristã, 2000).
            Restam os quatro grupos iniciais da Reforma do século 16: luteranos, calvinistas, anabatistas e anglicanos. Os anabatistas, representados mormente pelos menonitas, pretenderam ser os “Reformadores da Reforma”, visto entenderem que os primeiros líderes não foram longe o bastante na sua ruptura com o catolicismo medieval. A comunidade anglicana, em virtude do seu caráter misto protestante-católico, também hesita em assumir entusiasticamente os seus laços com a Reforma. Desse modo, são especialmente os luteranos e os calvinistas que continuam a celebrar com maior ênfase o evento de 31 de outubro de 1517 e suas vastas conseqüências. Aliás, historicamente os presbiterianos têm uma razão adicional para comemorar a Reforma, uma vez que os protestantes suíços ligados a Zuínglio e Calvino receberam desde o início a designação específica de “reformados”.
            Infelizmente, nestes tempos pós-modernos, muitos presbiterianos têm nutrido dúvidas e ambigüidades quanto à identidade reformada. Há alguns anos, surgiu entre nós o slogan historicamente insustentável e teologicamente contraditório Fides reformata et semper reformanda est, ou seja, “a fé é reformada e está sempre se reformando”. Os reformadores jamais concordariam com isso. A Igreja é que é passível de reforma (“Ecclesia reformata sed semper reformanda”), mas não a fé, as convicções básicas cristãs e reformadas, as verdades inegociáveis de “sola Scriptura”, “sola gratia”, “solo Christo”, “sola fides” e muitas outras, com suas profundas implicações. Comemorar a Reforma não é uma questão de saudosismo ou apego à tradição, mas significa reafirmar os fundamentos bíblicos redescobertos e confessados pelos reformadores, sem os quais ficaremos à deriva no mar de incertezas que caracteriza a presente era.

Avisos

Programação Especial na Escola Dominical – 499 Anos da Reforma Protestante
Amanhã celebramos os 499 anos da Reforma Protestante do Século XVI. No dia 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero fixou suas 95 teses na Catedral de Wittenberg – Alemanha, contra os desvios doutrinários da igreja Romana. Louvamos a Deus por este grande despertamento espiritual e conclamamos a igreja a oração para que ela nunca se afaste das Escrituras Sagradas. O mensageiro nesta manhã será o Rev. José João.

Falecimento da irmã Dalcy Araújo
Registramos com pesar, mas com toda esperança dos que crêem em Cristo, o falecimento da nossa irmã Dalcy Araújo. Nossa irmã congregava atualmente na nossa Congregação Filadélfia e agora congrega na igreja dos justos aperfeiçoados, na presença do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A todos os familiares nossas orações para que o Senhor os conforte.

Atenção Sociedades Internas
Lembramos as diretorias eleitas que no dia 12 de novembro teremos nossa reunião de planejamento para 2017. Reservem suas principais datas de programações e gastos estimados para elaboração de orçamento. Lembramos as sociedades que as programações acertadas no dia 12 terão prioridade no calendário da igreja.

MÃOS E CORAÇÃO
No próximo final de semana teremos nosso mãos e coração. Um evento de nível nacional acontecendo bem pertinho de você.
Mãos e coração é um treinamento para irmãos que amam falar de Jesus para as crianças. Por isso convidamos a todos os irmãos para participarem. Faça sua inscrição na secretaria da igreja. O investimento é de R$ 40,00.

Estudo Bíblico em Novembro
Durante o mês de novembro os estudos bíblicos na Central serão de responsabilidade do Rev. Everton. Participe com alegria!

Reunião de Oração
Venha participar nesta terça-feira de nossa reunião de oração especial. Contamos com a presença de todos os irmãos.

Aniversariantes
30/10
Francisco Farias da Silva
Filadélfia
8866-8885
31/10
Nely Raquel


31/10
Aparecida Morais


31/10
Cleusa Pereira da Silva
Central

01/11
Odete
Manancial

01/11
Ludmila Borges dos Reis
Central
3517-1021
01/11
Suely de Paula

3832-5382
02/11
Maria Zaina da Costa Horácio
Filadélfia
8805-0930
03/11
Moisés Lucas dos Santos
Alto da Estação
9285-8422
03/11
Sergio Fernandes de Oliveira
Filadélfia
8830-7444
04/11
Sebastião Alves da silva
Alto da Estação

04/11
Ana Maria Cortes Rodrigues
Filadélfia
8855-6779


SAF em Revista
Agradecemos as amadas irmãs que assinaram a saf em revista neste ano. Agora já é hora de renovar para 2017, no valor de R$ 24,00 a assinatura anual. com Ana Maria.



MARIDOS SOLITÁRIOS, ESPOSAS SOLITÁRIAS
Augustus Nicodemus


O isolamento de outras pessoas nem sempre é ruim. O próprio Jesus tinha o hábito de isolar-se regularmente das multidões e ficar a sós com Deus, depois de um dia de trabalho em meio às multidões. Nessas ocasiões, ele orava e renovava suas forças.

Mas, existe uma solidão maléfica, característica da sociedade em que vivemos. As pessoas podem viver numa mesma casa com muitas outras e ainda assim viver isoladas delas. Já que fomos criados como seres sociais, viver em isolamento geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos, o suicídio.

O isolamento acontece mesmo entre pessoas tão íntimas como marido e mulher. Diversas forças ativas na sociedade moderna estão separando marido e mulher cada vez mais para longe um do outro, em vez de produzir intimidade e mutualidade:

1) Numa sociedade tão complexa como a em que vivemos, experiências diferentes e sistemas de valores diferentes separam os casais. Antigamente, as pessoas nasciam e cresciam juntas num mesmo lugar. Hoje, elas vêm de passados completamente diferentes.

2) A sociedade moderna tem passado a idéia de que o casamento é um relacionamento na base de 50/50. Isso é, cada um dá um pouco de si. Mas isso não funciona, na verdade. O padrão cristão é 100/100. No casamento, temos de nos dar inteiramente.

3) O egoísmo é provavelmente a maior ameaça à unidade do casal. Ser egoísta é buscar realização pessoal deixando o cônjuge de fora. Uma ilusão bastante comum é que marido e mulher podem obter sucesso independentemente um do outro e ainda ter um casamento bom. Na prática, quase nunca isso dá certo.

4) Outro fator de isolacionismo são problemas não superados. Os pesquisadores mostram que cerca de 70% dos casais que passam por experiências traumáticas - como perder um filho num acidente, ou ter um filho gravemente deficiente - se separam ou se divorciam.

5) A mídia tem popularizado a idéia de que aventuras extra-maritais é algo normal. O fato é que, não somente o adultério consumado, mas o adultério emocional - uma amizade muito íntima com alguém do sexo oposto - provoca o isolamento dos cônjuges.

6) A pressão contínua do estilo de vida acelerado em que vivemos contribui para que cada vez mais vivamos estilos de vida separados uns dos outros.

7) Outro fator é a dependência cada vez maior das mídias sociais. Marido e mulher podem estar sentados na mesma mesa, sentados no mesmo sofá ou deitados na mesma cama, mas cada um está checando seus e-mails, Facebook, Twitter, Google+ ou outros aplicativos sociais. Estão juntos apenas fisicamente. Membros de uma família podem estar juntos na mesma sala e estar perfeitamente isolados uns dos outros. À medida em que nos enfiamos em nossos casulos virtuais, mais e mais nos desconectamos uns dos outros.

O isolamento é uma ameaça séria mesmo para casais cristãos. Estes cristãos precisam perceber que se não tomarem as providências necessárias e se não tratarem dessa ameaça juntos, acabarão por viver isolados uns dos outros, mesmo debaixo do mesmo teto. Muitos casais casados têm sexo, mas não amor. O erro típico que muitos casais cometem é não antecipar que problemas desse tipo podem ocorrer com eles. E quando os problemas surgem, são apanhados desprevenidos.

Vivemos num mundo cheio de problemas. A tentação de muitos, debaixo de pressão, é isolar-se, hibernar como um urso em sua caverna no inverno. Embora essa pareça uma alternativa atraente, é somente com o apoio de amigos que poderemos suportar as misérias desta vida.

O que podemos fazer, como cristãos, para vencer o isolamento? Aqui vão algumas dicas:

1) Busque maior intimidade com Deus, pela leitura da Bíblia e pela oração diária. Quando nos aproximamos de Deus, podemos melhor nos aproximar dos outros.

2) Planeje gastar tempo com seu cônjuge fazendo coisas que ambos apreciam.

3) As vezes o isolamento foi causado por uma atitude errada sua, com a qual o seu cônjuge ofendeu-se ou magoou-se. É preciso pedir perdão e buscar a reconciliação.

4) Às vezes quando a situação já se tornou muito complicada e difícil, é preciso vencer o orgulho e procurar ajuda.

Não permita que o isolamento acabe a alegria do seu casamento. Casados também podem ser felizes juntos!



ESTUDO DIRIGIDO PARA CULTO DOMÉSTICO

Baseado na mensagem do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto – 1 Tm. 1.18-20 – O Bom combate

            Paulo disse que Jesus veio ao mundo para salvar pecadores e esta é a mensagem que devemos proclamar a todo o mundo.
            Certamente, uma das razões pelas quais devemos proclamar esta mensagem é o perigo que a negligência da mesma pode promover no seio da igreja. Vivemos num tempo difícil onde muitos têm se apostatado da fé.
            Por isso medite nesse texto e pensa na graça do Senhor que veio sobre nós e que devemos levar sobre outros.

1) Paulo havia lembrado a Timóteo a excelência da mensagem do evangelho que havia alcançado e transformado sua vida. Agora ele lembra que essa comissão, de pregar a Palavra, era também de Timóteo. Assim, que exortação ele dá a Timóteo?

2) O bom combate do crente é a pregação do evangelho. Você está envolvido nessa luta? Como?

3) O que aconteceu com os que rejeitaram essa mensagem?

4) O que Paulo fez com eles?

5) Existe algum perigo disto acontecer em nossos dias? O que podemos fazer para evitar?

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