sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Boletim Informativo, 10 de fevereiro de 2013.


REFLETINDO SOBRE NOSSAS RESOLUÇÕES

Uma resolução é a expressão formal do que eu quero,  do que eu creio,  do que eu desejo e do que eu pretendo. É uma posição que se toma e uma direção que se escolhe. 

Algumas questões que podemos pensar quando fazemos nossas resoluções são: O que vou decidir? Como vou conseguir cumprir o que decidi? Grandes alvos ou pequenos objetivos? Qual a minha motivação ao fazer uma resolução? 

Para nos ajudar a responder a essas questões, a Bíblia nos ensina princípios preciosos. Vejamos dois deles:  

1 - Faça para a glória de Deus.  ” Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para glória de Deus.” (1Co.10.31).

 Devo ter em mente que é possível que eu decida por algo que não é ruim em si, mas que, no fundo,  esteja baseado em pura vaidade e egoísmo. Se eu estou estabelecendo uma resolução pensando somente em mim, mesmo que eu receba muitos elogios, isso não agrada a Deus e não nos dá real satisfação, pois reflete minha tendência antropocêntrica.  

Estabeleça alvos que glorifiquem a Deus, auxilie outras pessoas e, ao mesmo tempo,  preencha de alegria e satisfação o seu coração. 

2 - Pequenos objetivos combinados com fidelidade podem produzir os maiores resultados.  “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito;   quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.” (Lc.16.10).

Muitas vezes é melhor estabelecer metas consideradas “pequenas” em nossas rotinas do que supor que nossa vida irá mudar por duas ou três resoluções dramáticas feitas em um momento de empolgação. A vida é definida e nosso caráter é formado mais por milhares de pequenos momentos do que por poucos momentos dramáticos. É mais um processo (milhares de atos) do que um único ato.

Toda a nossa vida pode ser encarada como uma determinação diária de viver, sendo transformados a imagem de Cristo Jesus.  

Simples e preciosas dicas:  Ore e peça a direção de Deus; compartilhe com um amigo;  estabeleça como cumprirá suas resoluções; se falhar, comece novamente;  agradeça a Deus pelos pequenos sucessos.  

Presb. Nilson Ribeiro Luz Júnior




Ceia do Senhor na Filadélfia
Hoje, por ocasião da Escola Dominical, nosso pastor está ministrando a Ceia do Senhor na Escola Dominical na Congregação Filadélfia. No culto noturno pregará no culto da Igreja Central.

Estudos Bíblicos
Na última quinta-feira começamos uma nova série de estudos bíblicos. Nosso tema é: “As perguntas de Deus”. Participe conosco dos estudos bíblicos semanais.

Grupo Ceifeiros
Na próxima sexta-feira retomaremos nossas reuniões semanais. Nosso primeiro encontro será na casa dos irmãos Rev. Cleverson e Marly, às 19:30 horas.

Assembleia Geral Extraordinária
No próximo domingo teremos nossa Assembleia Geral Extraordinária. A presença de todos os membros é indispensável. Deliberaremos sobre a destinação do imóvel recebido por doação na cidade de Monte Carmelo. A AGE será rápida e realizada no culto à noite.

Reunião de Oração Projeto Ana
Próxima terça-feira: Reunião de Oração do Projeto Ana (Mães Orando por seus filhos). Participe, coloque sua família na presença do Senhor.

Classe Catecúmenos
Em breve estaremos iniciando um novogrupo para começar a Classe de Catecúmenos. Se você tem interesse dê seu nome para o Pb.Natanael.

Enlace Matrimonial
No próximo sábado as  19:30h teremos o casamento dos  nossos irmãos  Jefferson e Deborah. Toda Igreja está convidada a participar desse momento único dos nossos irmãos.

UCP Central
As nossas crianças estão convidadas a participar da Sessão Kids – Filme e pipoca no próximo sábado as 14:30h na Igreja Central.

Reunião de Oração - Congregação Manancial
Próxima terça-feira a Reunião de Oração será na casa do Sr. Aparecido as 19:30h.

SAF Manancial/ Alto da Estação
Na próxima quinta-feira as 19:30h teremos a Plenária da SAF. Contamos com o apoio e participação de todas as irmãs.


Aniversariantes da Semana

10/02
Abner Chagas Pereira
Filadélfia
3832-4354
10/02
Anderson Rogério da Silva
Central
3831-5637
10/02
Francisco R. Sobrinho
Filadélfia
9981-5291
10/02
Luana Priscila Silva


11/02
Laura Cecilia Lotero
Central

12/02
Francisco Hermes Pereira
Central
3831-5108
13/02
Sebastião André da Silva
Filadelfia
3832-4608
14/02
Noeme Maria Silva
Central
3832-1384
14/02
Emanuely Natal W. dos Reis
Alto Estação
8851-4052
15/02
José Sólon
Central
3831-5785
15/02
Elaine Lima Dantas Visca
Filadélfia
-
16/02
Samuel Ferreira de Matos
Filadélfia
8855-4119


Escala presbíteros – Cong. Manancial
Mês de fevereiro – Pb. Marcelo



ORAÇÃO E REFLEXÃO TEOLÓGICA parte 5

Evang. Lucio de Oliveira

Já vimos, nas reflexões anteriores, que a oração é um ato sublime. O homem, mortal, finito e pecador, é convidado, intimado, e lhe é permitido, falar com o Criador do Universo, com o majestoso e glorioso Deus santíssimo! Que privilégio! Que honra!
Porém, existem alguns obstáculos inibidores. Alguns pensamentos parecem nos afastar do interesse e da prática deste privilégio. Queremos observar e corrigir, na medida em que o espaço nos permitir, alguns destes equívocos cogitativos para viabilizarmos nosso coração para a busca de Deus em oração.
Para quem acha que não há obstáculos colocados por nossos corações, vejam se estas colocações não lhe parecem verdadeiras e familiares: “Nunca nos sentimos mais próximos de Deus do que quando oramos; mas, quando oramos, por quantas vezes nossa atenção é distraída! Quão pequena reverência mostramos diante da grandiosa majestade do Deus com Quem falamos! Quão pouco remorso sentimos por nossas misérias! Quão pouco provamos da doce influência de suas ternas compaixões! Ao orar, não hesitamos muitas vezes em começar, e freqüentemente nos alegramos por terminar, como que dizendo: ‘Deus nos impôs uma tarefa muito cansativa quando recomendou que clamássemos a Ele?’ ...” (HOOKER apud RYLE, p. 35, itálico nosso). Viu? Seja sincero: você nunca deu-se à oração, não vendo a hora de aquele tempo, que parecia um suplício, uma penitência, acabar? O autor deste artigo já, e não foram poucas as vezes. Isso é vergonhoso, lamentável e estúpido. Sim, irmãos, estúpido! É onde nosso coração, sob as influências da carne, tende a nos levar: à loucura (cf. Romanos 1:21-22*¹).
Bom, veja o quadro que pintamos: por um lado, temos, através das reflexões anteriores, observado o quão espetacular é o ato de oração. É uma oportunidade ímpar concedida por Deus. Ele, imenso e infinito, volta-se para ouvir-nos; nós que não passamos de pó! Além disso, ele, que é santíssimo, puríssimo, volta-se para ouvir pecadores imundos, por intermédio de Cristo. Ele nos convida, por meio de Cristo, a nos achegarmos a ele. Do outro lado, temos, na prática, a impressão, muitas vezes, de que a oração é uma ‘obrigação que nos pesa’. O que parece estar acontecendo aí? Certamente existe alguma mentira que nosso coração está nos contando. Se percebermos a sublimidade da oração, certamente não levantaremos obstáculo algum para nos devotarmos ao ato de orar. Se refutarmos, se desmentirmos alguns conceitos errados sobre a oração, talvez possamos estar um pouco mais propícios a nos darmos à sua prática. Lidemos com mais um, por hora.
Alguns, refletindo sobre o controle absoluto de Deus, e, daí, passando a pensar sobre seus decretos*², sentem-se desmotivados a orar. Vejamos como Letham coloca, como exemplo: “a oração não é tanto uma petição por um problema no qual a vontade de Deus não é decisivamente conhecida, mas um pedido acerca de algo que foi definitivamente estabelecido” (p.154). Em outras palavras, estaríamos pedindo, mas não faria diferença, pois simplesmente teríamos de nos ater ao que fora determinado. No final das contas, isto não nos faz parecer inúteis. Do que vale a petição, se não é, de fato, atendida, nem mesmo quando as coisas acontecem conforme pedimos? Entendemos que as palavras, outra vez mui oportunas, de Charles Hodge solucionam a questão: “Quando uma pessoa ingressa em algum grande empreendimento, estabelece de antemão o plano de suas operações; seleciona e determina seus meios e designa cada parte subordinada e certifica-se de que suas solicitações por assistência e orientação sejam atendidas. Se fosse possível que cada instância de tal aplicação ou pedido pudesse ser prevista e a resposta determinada, isso não seria [in]consistente com o dever ou a propriedade de tais pedidos serem feitos, ou coma liberdade de ação por parte do controlador. Esta ilustração pode valer bem pouco; mas é certo que as Escrituras ensinam tanto a preordenação quanto a eficácia da oração. As duas, portanto, não podem ser inconsistentes. Deus não determinou executar seus propósitos sem o uso de meios; e entre esses meios as orações de seus povo têm lugar apropriado. Se a objeção à oração, fundamentada na preordenação dos acontecimentos, é válida, é válida contra o uso de meios em qualquer caso. Se é ilógico dizer: ‘Se está preordenado que eu viva, não é necessário que eu coma’, não me é menos ilógico dizer: ‘Se está preordenado que receba algum bem, não é necessário que o peça’” (p.1536-1537).
BIBLIOGRAFIA
A Obra de Cristo – Robert Letham
Santidade: sem a qual ninguém verá a Deus – J. C. Ryle
Teologia Sistemática – Charles Hodge
_________________________________________________________________
*¹ O texto está falando da situação do coração ímpio, que rejeita o verdadeiro conhecimento sobre Deus, e é enredado numa situação em que, para evitar a verdade, usa-se de todo tipo de subterfúgio, e erige uma cosmovisão, uma filosofia de vida e sobre as coisas, calcada em princípios falsos. Para quem for versado em filosofia, poderíamos colocar a situação da seguinte forma: os efeitos noéticos consistiriam, no mínimo, na eleição de falsos pressupostos e no erigir de uma cosmovisão pautada neles, o que redunda em equívoco e loucura.
Mas essa é a situação que muitas vezes nós, crentes, nos vemos. Por vezes, somos levados a dar ouvidos às inclinações ruins de nosso coração, e, não raro, enamorados com algum pecado, adotamos princípios equivocados e formas estranhas de pensar, até que cedemos ao confronto do Espírito e nos voltamos à verdade. Isso, claro, ocorre em aspectos particulares da nossa fé, e não nela como um todo, e nem de forma que neguemos alguma doutrina da graça ou algum princípio inegociável.
*² É importante observar que existem duas posições reformadas a respeito dos decretos e a liberdade do homem. Existem irmãos deterministas bíblicos, e irmãos compatibilistas. Quem estiver interessado, sugerimos, para o primeiro grupo, que leiam Introdução à Teologia Sistemática, de Vincent Cheung, ou ‘Questões Últimas da Vida’, de Ronald Nash, p.357 a 374 (e.g.); e, para o segundo, que leiam ‘Teologia Sistemática’, de Louis Berkhof ou ‘O Ser de Deus e as suas obras: A providência e a realização histórica’, de Heber Carlos de Campos.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no Estudo Bíblico da Igreja Central do Rev. Cleverson Gilvan

Estudo 1 – As perguntas de Deus
Texto: Gn. 3.9-11

            Em alguns momentos saber perguntar é mais difícil do que saber responder. Isto porque nem sempre os que respondem estão tão envolvidos com a questão como os que perguntam. Além disso,  algumas perguntas tem o poder de nos destruir, outras, o de nos ajudar.
            Mas você já parou pra pensar que Deus também faz perguntas? Mesmo sendo onisciente Ele faz perguntas e o seu propósito é nos levar a refletir sobre a nossa condição e em outras vezes nos trazer refrigério em meio a aflição.
            No estudo desta semana consideraremos as perguntas feitas aos nossos pais depois de terem pecado no jardim do Éden.

1) A primeira pergunta de Deus para Adão foi: Onde estás? Com esta pergunta Deus estava revelando o estado miserável em que o pecado os deixou. Nossos pais não tinham mais aquela comunhão perfeita com Deus? Quais os prejuízos que o pecado pode trazer ao nosso relacionamento com Deus?

2) Na segunda pergunta Deus disse: Quem te fez saber que estavas nu? E assim Deus mostrou que o pecado envergonha e constrange. Leia Jr. 31.19. Que relação você vê entre esse texto e a sua vida? Você já se sentiu envergonhado por causa do pecado?

3) Na terceira pergunta Deus disse: Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Deus tem o direito de exigir obediência de todas as suas criaturas. Em algum momento foi difícil obedecer uma ordem de Deus?

4) A última pergunta que Deus fez foi para Eva. Ele disse: Que é isso que fizeste? E, deste modo, Deus revelou o quão odioso é o pecado. Qual deveria ser o nosso sentimento diante dos pecados que eventualmente cometemos?





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