REFLETINDO SOBRE NOSSAS RESOLUÇÕES
Uma resolução é a
expressão formal do que eu quero, do que eu creio, do que
eu desejo e do que eu pretendo. É uma posição que se toma
e uma direção que se escolhe.
Algumas questões
que podemos pensar quando fazemos nossas resoluções são: O que
vou decidir? Como vou conseguir cumprir o que decidi? Grandes
alvos ou pequenos objetivos? Qual a minha motivação ao fazer uma
resolução?
Para nos ajudar a
responder a essas questões, a Bíblia nos ensina princípios preciosos. Vejamos
dois deles:
1 - Faça para a glória
de Deus. ”
Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo
para glória de Deus.” (1Co.10.31).
Devo ter em mente
que é possível que eu decida por algo que não é ruim em si, mas que, no
fundo, esteja baseado em pura vaidade e
egoísmo. Se eu estou estabelecendo uma resolução pensando
somente em mim, mesmo que eu receba muitos elogios, isso não agrada a Deus e
não nos dá real satisfação, pois reflete minha tendência antropocêntrica.
Estabeleça
alvos que glorifiquem a Deus, auxilie outras pessoas e, ao mesmo
tempo, preencha de alegria e satisfação o seu coração.
2 - Pequenos objetivos combinados com fidelidade
podem produzir os maiores resultados. “Quem é fiel no pouco, também é
fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.”
(Lc.16.10).
Muitas vezes é melhor estabelecer
metas consideradas “pequenas” em nossas rotinas do que supor que
nossa vida irá mudar por duas ou três resoluções dramáticas feitas em um
momento de empolgação. A vida é definida e nosso caráter é
formado mais por milhares de pequenos momentos do que por poucos momentos
dramáticos. É mais um processo (milhares de atos) do que um único ato.
Toda a nossa vida
pode ser encarada como uma determinação diária de viver,
sendo transformados a imagem de Cristo Jesus.
Simples e preciosas dicas: Ore e peça a direção
de Deus; compartilhe com um amigo; estabeleça como cumprirá suas
resoluções; se falhar, comece novamente; agradeça a Deus pelos pequenos
sucessos.
Presb. Nilson Ribeiro Luz Júnior
Ceia do Senhor na
Filadélfia
Hoje, por ocasião da Escola Dominical, nosso pastor está
ministrando a Ceia do Senhor na Escola Dominical na Congregação Filadélfia. No
culto noturno pregará no culto da Igreja Central.
Estudos Bíblicos
Na última quinta-feira começamos uma nova série de estudos
bíblicos. Nosso tema é: “As perguntas de Deus”. Participe conosco dos estudos
bíblicos semanais.
Grupo Ceifeiros
Na próxima sexta-feira retomaremos nossas reuniões semanais.
Nosso primeiro encontro será na casa dos irmãos Rev. Cleverson e Marly, às
19:30 horas.
Assembleia Geral
Extraordinária
No próximo domingo teremos nossa Assembleia Geral
Extraordinária. A presença de todos os membros é indispensável. Deliberaremos
sobre a destinação do imóvel recebido por doação na cidade de Monte Carmelo. A
AGE será rápida e realizada no culto à noite.
Reunião de Oração
Projeto Ana
Próxima terça-feira: Reunião de Oração do Projeto Ana (Mães
Orando por seus filhos). Participe, coloque sua família na presença do Senhor.
Classe Catecúmenos
Em breve estaremos iniciando um novogrupo para começar a
Classe de Catecúmenos. Se você tem interesse dê seu nome para o Pb.Natanael.
Enlace Matrimonial
No próximo sábado as
19:30h teremos o casamento dos
nossos irmãos Jefferson e
Deborah. Toda Igreja está convidada a participar desse momento único dos nossos
irmãos.
UCP Central
As nossas crianças estão convidadas a participar da Sessão
Kids – Filme e pipoca no próximo sábado as 14:30h na Igreja Central.
Reunião de Oração -
Congregação Manancial
Próxima terça-feira a Reunião de Oração será na casa do Sr.
Aparecido as 19:30h.
SAF Manancial/ Alto
da Estação
Na próxima quinta-feira as 19:30h teremos a Plenária da SAF.
Contamos com o apoio e participação de todas as irmãs.
Aniversariantes da
Semana
10/02
|
Abner Chagas Pereira
|
Filadélfia
|
3832-4354
|
10/02
|
Anderson Rogério da Silva
|
Central
|
3831-5637
|
10/02
|
Francisco R. Sobrinho
|
Filadélfia
|
9981-5291
|
10/02
|
Luana Priscila Silva
|
||
11/02
|
Laura Cecilia Lotero
|
Central
|
|
12/02
|
Francisco Hermes Pereira
|
Central
|
3831-5108
|
13/02
|
Sebastião André da Silva
|
Filadelfia
|
3832-4608
|
14/02
|
Noeme Maria Silva
|
Central
|
3832-1384
|
14/02
|
Emanuely Natal W. dos Reis
|
Alto
Estação
|
8851-4052
|
15/02
|
José Sólon
|
Central
|
3831-5785
|
15/02
|
Elaine Lima Dantas Visca
|
Filadélfia
|
-
|
16/02
|
Samuel Ferreira de Matos
|
Filadélfia
|
8855-4119
|
Escala presbíteros –
Cong. Manancial
Mês de fevereiro – Pb. Marcelo
ORAÇÃO E REFLEXÃO TEOLÓGICA parte 5
Evang. Lucio de Oliveira
Já vimos, nas reflexões
anteriores, que a oração é um ato sublime. O homem, mortal, finito e pecador, é
convidado, intimado, e lhe é permitido, falar com o Criador do Universo, com o
majestoso e glorioso Deus santíssimo! Que privilégio! Que honra!
Porém, existem alguns obstáculos
inibidores. Alguns pensamentos parecem nos afastar do interesse e da prática
deste privilégio. Queremos observar e corrigir, na medida em que o espaço nos
permitir, alguns destes equívocos cogitativos para viabilizarmos nosso coração
para a busca de Deus em oração.
Para quem acha que não há
obstáculos colocados por nossos corações, vejam se estas colocações não lhe
parecem verdadeiras e familiares: “Nunca nos sentimos mais próximos de Deus
do que quando oramos; mas, quando oramos, por quantas vezes nossa atenção é
distraída! Quão pequena reverência mostramos diante da grandiosa majestade
do Deus com Quem falamos! Quão pouco remorso sentimos por nossas misérias! Quão
pouco provamos da doce influência de suas ternas compaixões! Ao orar,
não hesitamos muitas vezes em começar, e freqüentemente nos alegramos por
terminar, como que dizendo: ‘Deus nos impôs uma tarefa muito cansativa quando
recomendou que clamássemos a Ele?’ ...” (HOOKER apud RYLE, p. 35,
itálico nosso). Viu? Seja sincero: você nunca deu-se à oração, não vendo a hora
de aquele tempo, que parecia um suplício, uma penitência, acabar? O autor deste
artigo já, e não foram poucas as vezes. Isso é vergonhoso, lamentável e
estúpido. Sim, irmãos, estúpido! É onde nosso coração, sob as influências da
carne, tende a nos levar: à loucura (cf. Romanos 1:21-22*¹).
Bom, veja o quadro que pintamos:
por um lado, temos, através das reflexões anteriores, observado o quão
espetacular é o ato de oração. É uma oportunidade ímpar concedida por Deus.
Ele, imenso e infinito, volta-se para ouvir-nos; nós que não passamos de pó!
Além disso, ele, que é santíssimo, puríssimo, volta-se para ouvir pecadores
imundos, por intermédio de Cristo. Ele nos convida, por meio de Cristo, a nos
achegarmos a ele. Do outro lado, temos, na prática, a impressão, muitas vezes,
de que a oração é uma ‘obrigação que nos pesa’. O que parece estar acontecendo
aí? Certamente existe alguma mentira que nosso coração está nos contando. Se
percebermos a sublimidade da oração, certamente não levantaremos obstáculo
algum para nos devotarmos ao ato de orar. Se refutarmos, se desmentirmos alguns
conceitos errados sobre a oração, talvez possamos estar um pouco mais propícios
a nos darmos à sua prática. Lidemos com mais um, por hora.
Alguns, refletindo sobre o
controle absoluto de Deus, e, daí, passando a pensar sobre seus decretos*²,
sentem-se desmotivados a orar. Vejamos como Letham coloca, como exemplo: “a
oração não é tanto uma petição por um problema no qual a vontade de Deus não é
decisivamente conhecida, mas um pedido acerca de algo que foi definitivamente
estabelecido” (p.154). Em outras palavras, estaríamos pedindo, mas não faria
diferença, pois simplesmente teríamos de nos ater ao que fora determinado. No
final das contas, isto não nos faz parecer inúteis. Do que vale a petição, se
não é, de fato, atendida, nem mesmo quando as coisas acontecem conforme
pedimos? Entendemos que as palavras, outra vez mui oportunas, de Charles Hodge
solucionam a questão: “Quando uma pessoa ingressa em algum grande
empreendimento, estabelece de antemão o plano de suas operações; seleciona e
determina seus meios e designa cada parte subordinada e certifica-se de que
suas solicitações por assistência e orientação sejam atendidas. Se fosse possível
que cada instância de tal aplicação ou pedido pudesse ser prevista e a resposta
determinada, isso não seria [in]consistente com o dever ou a propriedade de
tais pedidos serem feitos, ou coma liberdade de ação por parte do controlador.
Esta ilustração pode valer bem pouco; mas é certo que as Escrituras ensinam
tanto a preordenação quanto a eficácia da oração. As
duas, portanto, não podem ser inconsistentes. Deus não determinou executar seus
propósitos sem o uso de meios; e entre esses meios as orações de seus povo têm
lugar apropriado. Se a objeção à oração, fundamentada na preordenação dos
acontecimentos, é válida, é válida contra o uso de meios em qualquer caso. Se é
ilógico dizer: ‘Se está preordenado que eu viva, não é necessário que eu coma’,
não me é menos ilógico dizer: ‘Se está preordenado que receba algum bem, não é
necessário que o peça’” (p.1536-1537).
BIBLIOGRAFIA
A Obra de Cristo – Robert Letham
A Obra de Cristo – Robert Letham
Santidade: sem a qual ninguém
verá a Deus – J. C. Ryle
Teologia Sistemática – Charles
Hodge
_________________________________________________________________
*¹ O texto está falando da
situação do coração ímpio, que rejeita o verdadeiro conhecimento sobre Deus, e
é enredado numa situação em que, para evitar a verdade, usa-se de todo tipo de
subterfúgio, e erige uma cosmovisão, uma filosofia de vida e sobre as coisas,
calcada em princípios falsos. Para quem for versado em filosofia, poderíamos
colocar a situação da seguinte forma: os efeitos noéticos consistiriam, no
mínimo, na eleição de falsos pressupostos e no erigir de uma cosmovisão pautada
neles, o que redunda em equívoco e loucura.
Mas essa é a situação que muitas
vezes nós, crentes, nos vemos. Por vezes, somos levados a dar ouvidos às
inclinações ruins de nosso coração, e, não raro, enamorados com algum pecado,
adotamos princípios equivocados e formas estranhas de pensar, até que cedemos
ao confronto do Espírito e nos voltamos à verdade. Isso, claro, ocorre em
aspectos particulares da nossa fé, e não nela como um todo, e nem de forma que
neguemos alguma doutrina da graça ou algum princípio inegociável.
*² É importante observar que existem
duas posições reformadas a respeito dos decretos e a liberdade do homem.
Existem irmãos deterministas bíblicos, e irmãos compatibilistas. Quem estiver
interessado, sugerimos, para o primeiro grupo, que leiam Introdução à Teologia
Sistemática, de Vincent Cheung, ou ‘Questões Últimas da Vida’, de Ronald Nash,
p.357 a 374 (e.g.); e, para o segundo, que leiam ‘Teologia Sistemática’, de
Louis Berkhof ou ‘O Ser de Deus e as suas obras: A providência e a realização
histórica’, de Heber Carlos de Campos.
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Baseado no Estudo
Bíblico da Igreja Central do Rev. Cleverson Gilvan
Estudo 1 – As perguntas de Deus
Texto: Gn. 3.9-11
Em alguns momentos
saber perguntar é mais difícil do que saber responder. Isto porque nem sempre
os que respondem estão tão envolvidos com a questão como os que perguntam. Além
disso, algumas perguntas tem o poder de
nos destruir, outras, o de nos ajudar.
Mas você já
parou pra pensar que Deus também faz perguntas? Mesmo sendo onisciente Ele faz
perguntas e o seu propósito é nos levar a refletir sobre a nossa condição e em
outras vezes nos trazer refrigério em meio a aflição.
No estudo
desta semana consideraremos as perguntas feitas aos nossos pais depois de terem
pecado no jardim do Éden.
1) A primeira pergunta de Deus para Adão foi: Onde estás?
Com esta pergunta Deus estava revelando o estado miserável em que o pecado os
deixou. Nossos pais não tinham mais aquela comunhão perfeita com Deus? Quais os
prejuízos que o pecado pode trazer ao nosso relacionamento com Deus?
2) Na segunda pergunta Deus disse: Quem te fez saber que
estavas nu? E assim Deus mostrou que o pecado envergonha e constrange. Leia Jr.
31.19. Que relação você vê entre esse texto e a sua vida? Você já se sentiu
envergonhado por causa do pecado?
3) Na terceira pergunta Deus disse: Comeste da árvore de que
te ordenei que não comesses? Deus tem o direito de exigir obediência de todas
as suas criaturas. Em algum momento foi difícil obedecer uma ordem de Deus?
4) A última pergunta que Deus fez foi para Eva. Ele disse:
Que é isso que fizeste? E, deste modo, Deus revelou o quão odioso é o pecado.
Qual deveria ser o nosso sentimento diante dos pecados que eventualmente
cometemos?
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