sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Boletim Informativo, 24 de fevereiro de 2013.



Cinco características de uma Falsa Paz - John Owen 
(1616-1683)
           
1. Qualquer paz que não traga com ela ódio ao pecado que tem perturbado sua paz é falsa
            A paz que Deus fala à alma sempre traz com ela um sentimento de vergonha, e um santo desejo de mortificar seus desejos pecaminosos. Se olhar para Cristo, a Quem seu pecado traspassou (se não fizer isso não haverá nem cura e nem paz) você deve prantear (veja Zac. 12:10). Quando você vai a Cristo buscando cura, sua fé repousa em um Salvador ferido e traspassado. Ora, se fizer isso na força do Espírito Santo, ser-lhe-á dado ódio pelo pecado que tem perturbado sua paz. Quando Deus nos dá a paz a alma se envergonha dos diversos modos como o pecado tem estragado nossa paz com Deus (Ez. 16:59-63).
            E possível estarmos perturbados pelas consequências do pecado, mesmo sem odiarmos o próprio pecado. Na sua perturbação você pode estar buscando a misericórdia de Deus e ao mesmo tempo se apegando ao pecado que ama. Por exemplo:   sua consciência o convence de estar amando o mundo. Esse modo de buscar misericórdia nunca lhe trará paz verdadeiramente sólida. As palavras de Deus: "Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 João 2:15) perturbam sua paz. Na sua perturbação, você se volta para Deus para que Ele cure sua alma, porém está mais preocupado com as consequências do seu amor pelo mundo do que com o mal desse amor. Esse é um mau sinal! Talvez seja salvo; no entanto a não ser que Deus por Suas ações especiais o faça realmente odiar o pecado, você terá pouca paz nesta vida.

2. Qualquer paz que não seja acompanhada pela ação do Espírito convencendo do "pecado e da justiça e do juízo" é uma falsa paz
            A Palavra de Deus nunca fala de paz "somente em palavras", ela vem no poder do Espírito Santo. A paz de Deus de fato cura a ferida. Quando nos damos a nós mesmos uma falsa paz, não passará muito tempo até que o pecado que havia perturbado nossa paz apareça outra vez.
            Como regra geral, Deus espera que Seus filhos aguardem até que estejam certos que Ele lhes deu a paz. Como disse o profeta Isaías: "Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei" (Is. 8:17). Deus pode curar a ferida do pecado num instante. Contudo, às vezes, como um médico, Ele gasta tempo limpando a ferida completamente para que ela se cure adequadamente. Aqueles que dão uma falsa paz para si mesmos nunca têm tempo para esperar que Deus faça Sua obra completa. Tais pessoas correm para Deus buscando paz e presumem que ela foi concedida no momento em que a pediram. Não há aquele esperar para que o Espírito de Deus cure a ferida do pecado completamente.
            A paz de Deus dulcifica o coração e dá gozo à alma. Quando Deus fala paz, Suas palavras não são apenas verdadeiras, mas elas fazem bem à alma. "Sim, as minhas palavras fazem o bem" (Miq. 2:7). Quando Deus fala paz, ela guia e guarda a alma de modo que não retorne à insensatez (Sal. 85:8). Quando as pessoas falam paz para si mesmas, o coração não é curado do mal e, elas continuam num estado de transvio. Quando Deus fala paz, vem junto uma percepção tal do Seu amor, que a alma se sente obrigada a mortificar os desejos pecaminosos.

3. Toda e qualquer paz que trate do pecado de um modo superficial é uma falsa paz
            Como já vimos antes, esta é a queixa que Jeremias fez dos falsos profetas do seu tempo. "Paz, paz" eles dizem, "quando não há paz" (Jer. 6:14). Da mesma maneira, algumas pessoas fazem da cura de suas feridas pecaminosas uma obra fácil. Olham para algumas promessas das Escrituras e pensam que estão curadas. Uma promessa das Escrituras só pode efetuar o bem quando misturada com a fé. (Heb. 4:2). Não se trata de um mero olhar para a palavra de misericórdia e, pronto, isso traz a paz. O olhar precisa estar misturado com a fé até que você a tenha apropriado para si. De outra maneira, qualquer paz que tenha obtido é uma falsa paz. Neste caso não vai demorar muito até que sua ferida se abra novamente e você fique sabendo que ainda não está curado.

4.      Qualquer paz que trate do pecado de uma maneira parcial é falsa
            O cristão sincero não buscará apenas estar em paz com seus desejos pecaminosos que mais o perturbam. Tentar lidar com o pecado que mais o atormenta, sem lidar também com aqueles pecados que o perturbam menos, realmente seria tratar do pecado com parcialidade. Qualquer paz que pareça vir de se lidar com o pecado dessa maneira é falsa. Só podemos esperar a paz de Deus quando tivermos respeito igual por todos os Seus mandamentos. Deus nos justifica de todos os nossos pecados. Deus nos manda abandonarmos todos os nossos pecados. Ele é um Deus de olhos puros e não pode olhar para a iniquidade.

5.      A paz de Deus é uma paz que nos humilha, como aconteceu no caso de Davi (veja Sal. 51:1)
            Pense na profunda humilhação sentida por Davi quando Natan lhe trouxe a palavra perdoadora de Deus (2 Sam. 12:13).




Aniversário da 2ª Igreja Presbiteriana de Indaiatuba\SP
Desde ontem nosso pastor e família estão participando das comemorações do 10º aniversário de organização eclesiástica da 2ª Igreja Presbiteriana de Indaiatuba, em São Paulo. O Rev. Cleverson é o preletor do aniversário desta igreja irmã.

Culto Noturno
Durante o culto desta noite será o pregador o nosso irmão Evang. Paulo Sérgio. Ore pelo culto e pelas vidas que serão alimentadas pela Palavra pregada.

Estudo Bíblico
Toda quinta-feira temos estudado sobre as perguntas que Deus fez nas Escrituras. Temos tido a oportunidade de discutir assuntos importantes para o amadurecimento da vida cristã. Participe conosco!

Reunião de Oração
Toda terça-feira temos guardado um tempo precioso de oração. Você deve participar e se animar com a comunhão dos irmãos em oração e com a graça de Deus que é derramada sobre os nossos corações. Nos reunimos sempre às 19:30 horas.

Oficina de Artes
Nesta terça-feira nossa oficina de artes retomará suas atividades. Nossos encontros acontecem toda terça-feira, a partir das 13:30 horas. Matricule-se em um dos nossos cursos: Inglês, computação, pintura em tecido e etc... Maiores informações procure a secretaria de nossa igreja.

Departamental da SAF
Amanhã teremos nossa reunião departamental na casa de nossa irmã D. Amália, às 19:30 horas. Convide alguém para participar conosco!

Escala de recepção – Central
Hoje – Carmi e Josue

Reunião de Oração – Cong. Manancial
Na próxima terça-feira (26/02) a nossa reunião de Oração será na casa da D.Ilda e a dirigente é nossa irmã Cleonice.


Aniversariantes da Semana
24/02
Carlos da Silva Júnio
Alto da Estação
3831-5258
25/02
Vitória Eustáquia Alves
Central
3831-1176
25/02
Matheus José Luciano
Alto da Estação
3831-1566
25/02
Simone Faria da Silva
Filadelfia
3832-4608
25/02
Paulo Cezar da C. Visca
Filadélfia
-
25/02
Job Ferreira
Filadélfia
3831-2796
26/02
Charles César Amaral Santos
Filadélfia
3831-7077
27/02
Bárbara Nunes Ferreira
Central
3832-4589
27/02
Valeria de Fátima da Silva
Alto da Estação
3832-1630
28/02
Rubens dos Reis
Central
3831-1289
28/02
Quele Adriana Rabelo
Central
3831-4025
28/02
Jhony Fajarda Urbano
Central
3831-2852
28/02
Talita Teixeira Gabriel
Cental
3832-3198
01/03
Cynthia L. Fernandes Silva
Central
3831-1890
01/03
Alberto Brasileiro
Central
3831-1934
01/03
Poliana Silva Ferreira
Alto da Estação
3831-1499
01/03
Miquéias B.F. de Oliveira
Central
9931-3581
01/03
Edson Madalena
Alto da Estação
3831-1739
02/03
Tiago Pereira de Araújo
Filadélfia
-
02/03
Karini Valadão de Castro e Silva
Central
9109-8639
02/03
Dilma F. Pereira
Filadélfia
3832-4469
02/03
Felipe Silva Oliveira
Filadélfia
-




Escala presbíteros – Cong. Manancial
Mês de fevereiro – Pb. Marcelo
Mês de março – Pb. Clésio.



ORAÇÃO E REFLEXÃO TEOLÓGICA parte 7

Evang. Lucio Antonio de Oliveira

            Em nossas reflexões anteriores aprendemos que a oração é assunto que carece de reflexão e avaliação crítica. Notamos também a grandeza da oração quando percebemos a nossa insignificância ante o tamanho da criação, e o fato de Deus atentar-se para cada fato trivial de toda criação, inclusive, ele, sendo quem ele é, prestar-se a ouvir-nos. Foi, de igual modo, observado que Cristo torna a iniciativa da oração algo não pretensioso, pelo fato de que nossa impureza completa, que causa repulsa peremptória no santíssimo Deus, ter sido obliterada, suprimida, eliminada pela obra do Filho. Também observamos como as nossas orações podem estar sendo atendidas, embora de uma forma que não imaginamos (o exemplo das petições de Mônica, mãe de Agostinho). Também notamos que os decretos de Deus não são inibidores, desmotivadores, para nossas orações. Por fim, observamos que devemos apresentar todas as nossas petições a Deus, e que devemos, junto, coadunando, lembrar que a providência de Deus, somada à sua sabedoria, são motivos para nos tranqüilizarmos, e que Deus vai nos ouvir conforme estivermos conformados a seus santos planos. Isto é tudo que vimos até aqui.
            A esta altura já erigimos um cabedal teológico suficiente para tecermos mais críticas a expectativas equivocadas sobre a oração. Desta vez selecionaremos o célebre J. W. Goethe, precursor do romantismo alemão expondo o que entendemos serem seus pensamentos na personagem principal de seu livro ‘Os Sofrimentos do Jovem Werther’, o próprio Werther.
Werther estava em completa angústia. A mulher que amava estava casada. Ele a considerava a razão de seu existir, como deixa bem claro no decorrer do livro (uma óbvia transgressão do primeiro mandamento). Agora já não tinha mais muitas expectativas de vida.  É esse o contexto destas palavras tenebrosas:
            “Quando, de minha janela, contemplo, na colina distante, o sol da manhã atravessando o nevoeiro e iluminando, no fundo do vale, os prados tranquilos; quando vejo o doce regato correr para junto de mim através dos salgueiros desfolhados... Oh! Ocorre, então, que essa natureza magnífica parece estar sem vida diante de meus olhos, como uma gravura em um quadro envernizado; e toda essa visão encantadora não é capaz de conduzir, do coração ao cérebro, a menor centelha de alegria, e eu me vejo tão infeliz perante o Criador como uma fonte esgotada, um pote vazio. Muitas vezes ajoelho-me e peço a Deus que me restitua as lágrimas, como um lavrador pede que chova, tendo sobre si o céu soturno e, a seu redor, a terra seca, improdutiva” (p.114, carta do dia 3 de novembro de 1772, itálico nosso).
            Pessoas como Werther ficam frustrada com Deus. Ele não ouviu suas súplicas. Por quê? Existem pressuposições equivocadas por detrás desta expectativa de Werther. Ele queria que Deus lhe secasse as lágrimas. Mas, primeiro, elas eram provocadas pela sua rebeldia para com Deus. Ele havia entronizado sua amada, em seu coração, de modo que ela, ali, tomou o lugar que pertence somente a Deus. Ele praticou idolatria. E essa era exatamente a fonte, ulterior, de suas lágrimas.         Enquanto ele pedia: ‘Deus, cesse a dor’, o mesmo Deus gritava pela boca do profeta: ‘Pare de transgredir o primeiro mandamento!’. Portanto, o que Werther estava pedindo era impossível! Deus não fecharia os olhos ante a transgressão de sua lei. Aquele era exatamente o resultado da transgressão; a consequência natural da quebra da lei: dor e sofrimento.
Além disto, outra pressuposição falsa é a de que Deus está prestando ouvidos a todos. Já vimos isto. Werther não tinha, evidentemente, relação alguma com Cristo. E como ir a Deus a não ser por Cristo (cf. 1 Timóteo 2:5, além do que já expusemos em na reflexão parte 3)? Certamente, quando Werther proferiu suas súplicas, Deus ‘virou o rosto e tapou os ouvidos’ (Isaías 59:2)!
            Não, irmãos, Deus não ouve a todos. Esta é uma mentira tão grande quanto ao velho adágio popular que diz ser todo homem filho de Deus (é óbvio que a Bíblia diz ao contrário! Cf. João 1:12-13, e note que somente quem recebeu o Verbo é que foram feitos filhos de Deus, ou seja, foram adotados!). Estejamos prontos para corrigir este erro.

BIBLIOGRAFIA
GOETHE, J. W. Os Sofrimentos do Jovem Werther. Tradução de Leonardo César Lack. São Paulo: Abril, 2010. 176p.




ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no estudo bíblico na igreja Central ministrado pelo Rev. Cleverson Gilvan
Da série: As Perguntas de Deus

Texto Básico: Gn. 18.12-15
Tema: Compromisso e Fé

            Quando Deus chamou Abrão para uma nova vida, indo para a terra da promessa, Ele lhe prometeu uma descendência numerosa. Contudo, esta promessa foi feita ao casal Abrão e Sara quando ambos já eram avançados em idade. Assim, as circunstâncias não eram favoráveis, mas o plano de Deus contemplava com a benção da geração o casal.
            Como você reagiria se estivesse na situação de Abrão recebendo uma promessa tão espetacular?
            A mensagem desta semana nos fala sobre o poder de Deus diante das adversidades e da nossa responsabilidade em crer e descansar nas suas promessas.

1) Quando Sara ouviu a promessa que fora feita pelo Anjo do SENHOR, ela riu no seu íntimo. Você já achou difícil acreditar em Deus em alguma situação? Por quê?

2) O Senhor perguntou a Abrão sobre o motivo pelo qual Sara estava rindo (Gn. 18.13). Nesta pergunta fica subentendida a negligência de Abrão em orientar sua esposa quanto à promessa de Deus. Ele deveria ter falado com a sua esposa sobre o poder de Deus. Em sua opinião, qual a responsabilidade do marido na condução da vida espiritual do lar?

3) Que pergunta Deus fez em Gn. 18.14? Qual o ensino principal desta pergunta?

4) Qual a maior prova do poder de Deus que você já testemunhou?



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