sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Boletim Informativo, 17 de fevereiro de 2013.





            Há uma música sertaneja cantada por Gilberto e Gilmar em que eles repetem no refrão “vamo quebra tudo, vamo, vamo. Vamo quebrar tudo!” Mesmo sendo uma música engraçada ela nos faz pensar em como as pessoas tendem a destruir o que tem ou o que usam. Isso evidencia a sua tendência para o mal. Somos inclinados por natureza para coisas ruim. Parece ser o que a Bíblia ensina quando diz: “como está escrito: não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.” (Rm 3:10-18). Precisamos ter temor do Senhor para não sermos dominados pela nossa tendência má e destruidora.

            Quem preserva, sempre tem. Você já observou que alguns objetos parecem ser descartáveis, dá até vontade de perguntar: por que a sua duração se tornou tão limitada? É verdade que antigamente algumas coisas, como os eletrodomésticos, demoravam estragar, e ainda assim, as pessoas zelavam para que não dessem defeito, e faziam isso usando de modo correto e limpando após o uso e guardando imediatamente. Mas a cultura do “estraga logo, que quero comprar outro novo, e mais moderno” está dominando a nossa mente. Esse pensamento nos leva ao relaxo, e a não valorizar o que temos. E isso é ruim! Pessoas gastam mais e tem menos. Por isso, quem preserva sempre tem, e isso é uma verdade que não se pode negar.

            O que você usa hoje, possivelmente precisará de novo amanhã. Aqui em nossa igreja você já deve ter encontrado algo que está estragado. Alguém não pensou em você, nem nele mesmo, e muito menos na glória de Deus. O uso dos bancos, livros, armários, banheiros, bebedouro, objetos e móveis da cozinha, o equipamento de som, e etc, não são descartáveis. A Bíblia nos instrui que devemos preservar o que temos com inteligência porque não sabemos o dia de amanhã: “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra” (Eclesiastes 11:1-2). Cuide, poupe, não desperdice, não estrague e assim preserve e sempre terá.

            Assim, permita-me dar algumas dicas bem práticas. Ensine o seu filho a não bater, nem danificar os brinquedos, os bancos, ou nos demais móveis de modo que estraguem. Seja você mesmo exemplo. Cada objeto tem o seu uso correto e nenhum deles funciona por meio da pancada ou da violência, ou ainda da sujeira. Não desperdice o que lhe é dado use somente o necessário. Não tenha aquela ideia errada de que “a gente pode estragar porque se precisar compra outro”, lembre-se: é para o nosso uso e de outras pessoas que também precisarão! Lembre-se “quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1 Co 10:31).

Rev. Ewerton Tokashiki





Assembleia Geral Extraordinária
Hoje, por ocasião do culto noturno, teremos uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberarmos sobre imóvel recebido por doação na cidade de Monte Carmelo.

Estudo Bíblico
Na Igreja central temos estudado a série “As perguntas de Deus”, onde analisamos as principais perguntas que Deus fez aos homens nas Escrituras. Participe conosco de nossos estudos.

Oficina de Artes
No dia 26 nossa oficina de artes retomará nossas atividades. Teremos aula de computação, inglês, biscuit, pintura em tecido e bordado. Se você quiser cooperar procure nossas irmãs Marly Martins, Gerônima e Elen.

Anote ai!
Teremos uma super programação especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Será no dia 09 de março. Aguarde!

Reunião de Oração
Toda terça-feira temos um espaço aberto e abençoado para a oração. Venha participar conosco desta hora bendita.

Executiva Federação SAF’s
Prezadas Irmãs, no próximo sábado (23/02) as 13:30h na Congregação Filadélfia teremos a Executiva da Federação das SAFs.

Agradecimento
A Congregação Manancial louva a Deus pelo sustento e provisão em tempo oportuno.  Com gratidão agradece a doação da grama para o pátio e a todos que ajudaram na instalação da mesma. Ao Senhor toda Glória.




JUNTA DIACONAL
Hoje após a Escola Dominical teremos uma breve reunião na Central!


UCP Central
- Crianças não se esqueçam que no próximo sábado (23/02) temos um encontro marcado aqui na Igreja as 14:30h.  Nossa programação se chama: TARDE DE ALEGRIA, portanto venha com muita disposição e ânimo.
- No domingo (24/02) após a Escola Dominical o Coral Vida terá seu ensaio se preparando para o Domingo de Páscoa.



Escala de recepção – Central
1º domingo
Kátia e Tadeu
2º domingo
Miriam e André
3º domingo
Neile e Ney
4º domingo
Carmi e Josué
5º domingo
Marly



Aniversariantes da Semana

17/02
Isadora Chagas Ferreira
Filadélfia
-
18/02
Larissa Brito Marques
Central
3831-2304
18/02
Paulo Eduardo Olivi
Central
3831-9882
18/02
Maria V. Pereira
Manancial
3832-1357
19/02
Andréa A.Rodrigues
Central
3831-7621
21/02
Rev.Salvador Moisés da Fonsêca
Central
3832-6707
21/02
Hélio de Almeida
Manancial
-
21/02
Roberto Tadeu da Silva
Filadélfia
3831-4076
22/02
Maria Clara Silva Vieira
Filadélfia
-
22/02
Evang. Lucio Antonio de Oliveira
Central
8887-0003



Escala presbíteros – Cong. Manancial
Mês de fevereiro – Pb. Marcelo
Mês de março – Pb. Clésio.





ORAÇÃO E REFLEXÃO TEOLÓGICA parte 6

Evang.Lucio Antonio de Oliveira

            Já foi visto, nas reflexões anteriores, que a oração é um assunto teológico, sujeito ao escrutínio, à análise. Vimos, também, que não é pretensão, da parte do homem, querer falar com Deus. Isso não ‘atrapalharia’ o trabalho de Deus (no sentido de ele ter que parar de fazer o que faz para dar atenção a seres insignificantes, espacialmente falando, como nós). E, embora sejamos impuros, e Ele puríssimo, Cristo mesmo nos conduz à presença de Deus, e nos faz puros para estar à sua frente. Também vimos que Deus tem planos ocultos, e, muitas vezes age de forma que não compreendemos, embora possa estar atendendo aos nossos pedidos, e, certamente, estará santificando seus eleitos. Por fim, notamos que a soberania de Deus não oferece obstáculo algum à oração. O fato de Deus ter decretado os eventos não fazem da oração um exercício inútil. ‘O Deus que decreta os fins também decreta os meios’ seria uma boa síntese do que foi falado. Desta vez vamos pensar um pouco mais sobre Deus atender às nossas petições. Em outras palavras, vamos falar sobre nossos desejos e a vontade de Deus.
            Já observamos, em nota, na reflexão parte 3*¹, sobre a oração que Deus ouve. Isso, como notamos, não diz respeito a Deus perceber ou não o que está sendo dito. Ele sempre sabe. Nem diz respeito a ele, quando ‘ouve’, sempre atender a nossos pedidos. Diz respeito simplesmente, podemos acrescentar, em ele envolver-se com nossa petição, e considerá-la com amor paternal.  Diz respeito a ele acolher nossa oração e colocar-se na posição de um real ouvinte, pronto para o diálogo.
            Adentremo-nos um pouco mais no assunto. Filipenses 4:6-7 nos diz: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” Uma análise rápida do texto é suficiente para captar-lhe a temática principal: ‘apresente, diante de Deus, seus pedidos’. É muito mais que uma boa sugestão. Devemos confessar nossos anseios e petições diante de Deus. É interessante notar a conjunção adversativa ‘antes’. Ao invés de ficarmos ansiosos, devemos apresentar nossas petições diante de Deus. Quero um carro; quero uma casa; quero tal livro; quero ter um bom dia amanhã; quero sarar este e aquele machucado; quero ser mais santo; quero abandonar tal pecado; quero um emprego; quero uma namorada; quero me casar... etc. Tudo deve ser colocado diante de Deus. Não é correto a ansiedade, o apavoramento e a perda de sono. Quanto mais cientes estivermos do poder providencial de Deus, e de como ele governa com sabedoria e virtude, menos ansiosos estaremos. O fato é: nossos desejos devem estar diante de Deus; e devemos levá-los à Ele em oração. ‘Ele já sabe’. Sim, já. Mas a relação dialogal, pessoal, que ele estabelece conosco faz-lhe exigir que conversemos com ele. ‘Conte-me’, diz o Senhor. ‘Conte-me, e deposite suas esperanças em mim’.
            Agora, notemos que o texto não trás: ‘Apresente seus desejos ao Senhor, e ele irá atendê-los todos’. Não existe essa promessa na Bíblia. Primeiro, como vimos na reflexão anterior, ele pode ‘atender-nos’. Mas às vezes isso não vai acontecer. O caso é que, há um fator psicológico muito benéfico na oração. Ela nos colocará em contato com Deus ante o que almejamos. Se o conhecemos; se sabemos ao menos um pouco sobre sua providência, ficaremos bem menos preocupados. O texto ainda promete que ficaremos repletos da paz de Deus mediante a apresentação sem reservas e o pleno conhecimento e fé na providência, soberania e sabedoria de Deus. Isto o texto promete.
            Para finalizarmos, notemos, também de forma breve, o texto de 1 João 5:14: “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” A condição para sermos atendidos é, justamente, a conformidade dos nossos pedidos com os preceitos e decretos divinos. Com os preceitos diz respeito à ética, à virtude. Se estamos pedindo algo que é justo, puro e bom, é provável que seremos atendidos. Mas pode ser que não seja a coisa mais sábia a ser feita, e Deus nos negue a satisfação desse desejo. É justamente essa a relação de nossas petições com os decretos. Às vezes, embora nosso desejo seja razoável, puro e justo, não satisfazê-lo glorifique mais a Deus, e beneficie mais nossa alma. Para o reconhecimento da vontade geral de Deus, não há melhor guia do que a Palavra. Em outros casos específicos, porém, não teremos o caminho aberto, mas podemos confiar no Senhor (cf. reflexão parte 4).
            Meditaremos mais sobre a vontade de Deus e a nossa vontade na oração. Por hora, encerremos por aqui. Concluímos que devemos, sim, apresentar nossas petições diante de Deus. Devemos dar uma boa estudada na providência divina para que alcancemos a paz mediante a oração. Mas, apresentar nossa oração não significa que seremos atendidos. O seremos desde que nossos pedidos coadunem com a vontade de Deus. E, podemos conhecê-la, de forma geral, no estudo das Escrituras. Que Deus nos ajude.
_____________________________________________________
*¹ A nota que estamos nos referindo diz assim: “Quando falamos de ‘oração eficaz’, não estamos pensando, necessariamente em orações atendidas conforme desejamos. A Bíblia fala, por exemplo, de Deus virando o rosto e tapando os ouvidos às orações de seu povo por estes estarem cheios de pecados nas mãos (confira Isaías 1:15; 59:1-3). Certamente temos o perdão destes pecados em Cristo. Temos apenas de confessá-los para limpar nossas mãos. Orações eficazes consistem naquelas em que Deus não faz o que acabamos de mencionar, ou seja, ele não vira o rosto, nem tapa os ouvidos.
É óbvio, também, que esse tipo de linguagem é antropomórfica, ou seja, é uma forma de comunicar uma verdade de forma metafórica, em forma humana. Não é que Deus tenha ouvidos ou rosto; mas, expor desta forma nos facilita o entendimento. Também, como Deus é onisciente, não há oração que ele não ouça. Na verdade, como vimos no último estudo bíblico, antes mesmo da palavra nos chegar aos lábios ele já a conhece (Salmos 139:4). Mas ele pode resolver não dar atenção, ou simplesmente ignorar petições ou mesmo louvores que não estejam conforme ele prescreve.”







Estudo Dirigido para Grupos Familiares

Baseado no Estudo Bíblico na Igreja Central, ministrado pelo Rev. Cleverson Gilvan

Texto: Gn. 4.1-11
Tema: A vaidade, a idolatria e o desinteresse familiar de Caim.

            A história do assassinato de Abel, por seu irmão Caim, é um dos episódios mais dramáticos do Antigo Testamento. Por causa da rejeição de sua pessoa e de sua oferta, Caim matou seu irmão premeditadamente e, por conta disso, atraiu sobre si o juízo de Deus.
            Na história Deus fez a Caim algumas perguntas que revelaram o seu real estado espiritual, que então fora marcado pela vaidade, pela idolatria e pelo desinteresse familiar.

1) A vaidade e a idolatria de Caim foram revelados quando ele se sentiu rejeitado por Deus. Ele se ofendeu por causa do seu ego machucado. Deus disse que se ele procedesse bem seria aceito. Você acredita que às vezes nos preocupamos mais com nossos sentimentos do que com a vontade de Deus?

2) Acerca do culto nossa fé declara: "O modo aceitável de adorar o Deus verdadeiro é instituído por ele mesmo e tão limitado pela sua própria vontade revelada, que não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens, ou o sugestões de Satanás, sob qualquer representação visível, ou qualquer outra forma, não prescrita nas Sagradas Escrituras". O que você entende desta declaração?

3) Quando Deus perguntou a Caim onde estava Abel o que ele respondeu? Por que você acredita que ele respondeu desta forma?

4) Deus anunciou o seu juízo sobre o pecado de Caim. Então leia Ap. 20.13 e responda. Como você acredita que Deus tratará nossos pecados?



Nenhum comentário:

Postar um comentário