sexta-feira, 1 de março de 2013

Boletim Informativo, 03 março de 2013.


O Fenômeno do Arrepio

Rev. Ageu Magalhães
Diretor do Seminário Rev. José Manoel da Conceição em SP

            Nestes dias em que o mundo valoriza mais os sentidos do que a razão e em que a Igreja Evangélica aprecia mais as emoções do que o conhecimento, tenho observado um comportamento bastante comum nas igrejas, ao qual dei o nome de "fenômeno do arrepio".
            A situação é a seguinte: A pessoa passa a semana inteira longe dos caminhos do Senhor, seja por negligência ou por vida de evidente pecado. No domingo vai à Igreja e, no período de cânticos (erroneamente chamado "período de louvor", porque louvor deve ser encontrado em todo o período de culto) ela se emociona e sente um arrepio. Pronto. "Tive uma experiência com Deus", "Eu senti Deus me tocar", "o louvor foi uma bênção", conclui. Volta à sua semana de negligência e pecados, mas com a consciência anestesiada, pois a experiência do domingo mostrou que Deus está com ela.
            Isso tem acontecido. Não é difícil ver pessoas levantando as mãos nos cultos, chorando, se emocionando e, não raro, perceber que algumas destas não têm vida com Deus. Estão ali apenas em uma catarse espiritual. Deus não se agrada disto. Ele mostra em sua Palavra que o culto não é um momento à parte de nossa vida, mas que tem total ligação com ela. Jesus ensinou no Sermão do Monte: "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." (Mt 5.23,24). O que fazemos durante a semana tem total ligação com o culto comunitário. Este é o ápice, o momento alto de nossa adoração. E, se é o ápice, significa que a adoração não começa no domingo, mas ela vem de uma semana inteira de adoração, através de nossa obediência aos caminhos do Senhor. Romanos 12. 1: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." Este apresentar é contínuo. Indica o nosso viver diário.
            Por meio do profeta Isaías Deus condenou o comportamento do povo que passava a semana pecando e depois ia se apresentar diante dEle, como se nada houvesse acontecido. Veja:
            "De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? —diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas." (Is 1.11-17)
            Voltando ao arrepio, Deus quer de nós mais que isso, quer obediência. Se emoção fosse sinal de aprovação de Deus, grande parte da população estaria no seu momento mais santo quando vê a bandeira nacional sendo hasteada ao som do Hino Nacional. Deus quer nosso coração. Deus quer submissão à sua vontade. Deus quer obediência.
            Temos a aprovação de Deus quando a nossa vida exala o bom perfume de Cristo (2Co 2.15); quando Deus olha para nós e, à semelhança de seu Filho, se compraz (Mt 3.17); quando olha para a sociedade e nos distingue como piedosos (Sl 4.3). Busquemos isto.



Avisos

Reunião de Oração
Salmos 66:20 “Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça.”. Venha participar conosco dos nossos momentos de oração comunitária. Toda terça-feira, sempre às 19:30 horas, aqui na Igreja Central. Esta semana a reunião será dirigida pela SAF em comemoração ao Dia de Oração das SAFs do Brasil.

Páscoa
Vem ai a nossa programação especial sobre a Páscoa. Teremos um culto especial no dia 24 de março, às 07:00 horas, seguido do nosso tradicional café comunitário. Lembramos que nesse dia todas as congregações participarão em conjunto, pela manhã, dos trabalhos na Igreja Central.

VIDA FINANCEIRA DA FAMÍLIA
O Ministério de Famílias de nossa igreja está promovendo um encontro especial para as famílias no dia 16 de março, às 19:30 horas, para tratarmos do seguinte tema: A Vida Financeira da Família. O preletor será o Rev. Gilson Altino da Fonseca. Todos são nossos convidados!

Estudo Bíblico
Estamos estudando sobre “As Perguntas de Deus”. Nossos estudos tem sido uma excelente oportunidade de reflexão na Palavra de Deus. Participe conosco de nossos estudos semanais. Nos reunimos toda quinta-feira às 19:30 horas.

Ceia do Senhor na Congregação do Alto da Estação
Nosso pastor, Rev. Cleverson, está ministrando a Ceia do Senhor na Congregação do Alto da Estação no horário da Escola Dominical. Durante o culto noturno ele pregará em nossa igreja.

Ceia do Senhor na Central
Hoje também celebraremos a Ceia do Senhor no culto noturno. Este é um momento especial na vida da igreja. Participe!

Conferência Missionária 2013
Este ano nossa Conferência Missionária será nos dias 13 e 14 de abril. Este ano contaremos com a presença do Rev. Marco Antônio, de Belo Horizonte. Nosso irmão serviu ao Senhor como missionário na Índia e, atualmente, prepara-se para voltar aquele país como missionário de nossa Agência Presbiteriana de Missões Transculturais. Reserve esta data!

Ceia da 3ª Idade
Nosso culto de celebração da Ceia para a 3ª Idade será no dia 16 de março, às 14:30 horas, no salão social da igreja.

Chaves Salão térreo
Irmãos, já faz uns dias que o molho de chaves do salão térreo desapareceu e com esse calor não temos como abrir as janelas. Você viu? Está com você? Por gentileza devolva-nos o mais rápido possível, ou teremos que comprar outros cadeados para a janela.


Escala Junta Diaconal

Alta Estação
Manancial
Filadélfia
Central





Hoje
Emerson
Carlos
Mardoqueu, José Humberto
Rúbens, Francisco, Luiz, Júlio,
Josué, Jônatas, Daniel, André
10/03/2013
André
José Humberto
Jônatas, Mardoqueu
Josué, Carlos, Emerson, Daniel,
Rúbens, Francisco, Luiz, Júlio


Escala de recepção – Central
Hoje - Kátia e Tadeu



Aniversariantes da Semana
03/03
Moacir Fernandes de Oliveira
Filadélfia
3831-7686
03/03
José Antonio Castilho
Central
3831-4816
03/03
Raquel Antunes
Filadélfia
-
03/03
Maria Aparecida da Silva
Central

05/03
Alda Ribeiro Vasconelos
Central
3831-4303
06/03
Daniele Venceslau da Silva
Alto da Estação
3832-1630
06/03
Maria Helena Silva Rosa
Alto da Estação
3831-1952
06/03
Enilda F. Silva
Filadélfia
3831-8979
07/03
Patrícia M. Fernandes Silva
Central
3831-1890
07/03
Felipe Costa Vicente
Filadélfia

08/03
Francisca Moreira Barbosa
Central
3831-1572
08/03
Rafael dos Reis Matos
Filadélfia
8855-4119
08/03
Maria Aparecida Pereira
Filadélfia

09/03
Avany Maria Ramos
Central
3831-1531
09/03
Priscila Rosa Ribeiro de Castro
Central
3831-2782




Escala presbíteros – Cong. Manancial
Mês de março – Pb. Clésio.
Mês de abril – Pb. Pedro



ORAÇÃO E REFLEXÃO parte 8

Evang. Lucio Antonio de Oliveira

Seguindo a mesma linha das reflexões anteriores, continuaremos a observar como o entendimento distorcido da oração pode causar sérios danos. Antes, acompanhando a metodologia dos demais artigos, vamos fazer uma pequena revisão, em um parágrafo, sobre o assunto tratado nas reflexões anteriores. Quem estiver acompanhando-as pode, se desejar, pular esse parágrafo próximo.
Aprendemos, em primeiro lugar, que oração é um tema suscetível ao escrutínio, à avaliação e crítica; e que na Palavra é que aprenderemos a forma e os conceitos corretos da oração. Logo observamos que não é pretensão alguma chamar para nós, ínfimos pontinhos no universo, a atenção de Deus, pois ele não se desgastaria nem um pouco ao prestar atenção em nós. Também lidamos com a acusação de pretensão voltada para o aspecto moral, onde Deus é absolutamente santo, e nós, terríveis pecadores; e a resolução foi que, não fosse por Cristo, realmente seríamos fulminados ante a presença do Santo Deus, e que, portanto, somente por Cristo podemos chegar-nos a Deus. Também estudamos sobre as formas alternativas de Deus atender nossos pedidos (o exemplo de Mônica, mãe de Agostinho). Refutamos outro obstáculo à oração que algumas pessoas levantam quando elas tentam desencorajar sua prática observando a soberania divina e colocando-a como inibidora deste meio de graça. Falamos também sobre a oração e nossos anseios, e como a soberania de Deus, neste quesito também, não nos inibe de orar. Por fim, observamos que Werther, personagem de J. W. Goethe, orou, mas não foi atendido, e, claro, tal se deu pelo simples fato de que ele não foi a Deus através de Cristo. Dessa vez temos um exemplo semelhante.
Richard Dawkins, o guru ateu da atualidade, em seu ridículo livro ‘Deus, um delírio’ (já refutado de capa a capa por teólogos, filósofos e pensadores teístas, em sua maioria cristãos), no subtítulo ‘O grande experimento da prece’, do capítulo 2, fala sobre a prova da ineficácia da oração e, claro, chama a atenção para isso como uma prova de seu ateísmo, ou, no mínimo, um descrédito para Deus. O físico Russell Stannard patrocinou um experimento para verificar ‘cientificamente’ tal eficácia. Veja como foi:
“Experimentos como esse, se feitos de forma adequada, têm de ser duplos-cegos, e esse padrão foi estritamente observado. Os pacientes foram divididos, de forma estritamente aleatória, em um grupo experimental (que recebeu preces) e um grupo controle (que não recebeu preces). Nem os pacientes, nem os médicos ou enfermeiros, nem os autores do experimento podiam saber  quais pacientes estavam recebendo orações e quais eram do grupo controle. Aqueles que faziam as preces experimentais tinham de saber o nome dos indivíduos por quem estavam rezando — do contrário, como saber se estavam rezando por eles, e não por outras pessoas? Mas tomou-se o cuidado de contar aos que faziam as preces apenas o primeiro nome da pessoa e a primeira letra do  sobrenome. Aparentemente, isso seria suficiente para fazer com  que Deus escolhesse  o leito certo no hospital. A simples idéia de realizar tais experimentos está aberta a  uma boa [...]... a equipe de pesquisadores foi em frente, gastando 2,4 milhões de dólares da Tem-pleton sob a liderança do dr. Herbert Benson, cardiologista do Mind/Body Medicai Institute, que fica perto de Boston. O dr. Benson havia sido citado antes, num material de divulgação da  Templeton, como alguém que "acredita que estão se acumulando as evidências da eficácia das preces intercessórias no cenário  médico". O que garantia, portanto, que a pesquisa estava em boas  mãos e que não seria sabotada por vibrações célicas. O dr. Benson e sua equipe monitoraram 1802 pacientes em seis hospitais;  todos haviam sido submetidos a cirurgias de ponte de safena e/ou mamaria. Os pacientes foram divididos em três grupos.  O grupo l recebeu preces, mas não sabia disso. O grupo 2 (o grupo  controle) não recebeu preces e não sabia disso. O grupo 3 recebeu preces e sabia que estava recebendo. A comparação entre os  grupos l e 2 testa a eficácia das preces intercessórias. O grupo 3 testa os possíveis efeitos psicossomáticos de saber que se está sendo alvo de preces. As preces foram feitas pelas congregações de três igrejas,  uma em Minnesota, uma em Massachusetts e uma no Missouri,  todas distantes dos três hospitais. Os autores das preces, como já foi explicado, receberam apenas o primeiro nome e a primeira letra do sobrenome de cada paciente por quem deveriam rezar. Faz parte da boa prática experimental padronizar as coisas ao máximo, e a todos eles foi dito, portanto, que incluíssem em suas orações a frase "por uma cirurgia bem-sucedida com uma recuperação rápida, saudável e sem complicações". Os resultados, publicados no American Heart Journal de abril de 2006, foram bem definidos. Não houve diferença entre os pacientes que foram alvo de preces e os que não foram. Que  surpresa. Houve diferença entre aqueles que  sabiam  que estavam  recebendo preces e aqueles que não sabiam se estavam ou não  estavam; mas ela foi para a direção errada. Aqueles que sabiam  ser beneficiários de preces sofreram um número significativamente maior de complicações do que aqueles que não sabiam. Estaria Deus contra-atacando, para mostrar sua desaprovação pela estranha empreitada? Parece mais provável que os pacientes que sabiam que estavam sendo alvo de preces tenham sofrido um  estresse adicional em  consequência disso: "ansiedade de desempenho", nas palavras dos autores da experiência.” (p. 75-76 do e-book).
Qual é o problema desse experimento? Ele prova que a oração é algo ineficaz? Prova que Deus não age? É claro que não! Este experimento é completamente vexatório. Faltou a Dawkins, que, colocando-o, coaduna com o método, e aos idealizadores, conhecimentos teológicos básicos. Se tivessem lido nossas reflexões anteriores teriam mudado de idéia. Olhem para as reflexões anteriores e acompanhem nossas breves críticas.
Primeiramente, o experimento presume que todos os crentes que estavam orando eram ouvidos por Deus. Notamos nas reflexões anteriores (cf. parte 3 e 7, e.g.) que Deus só ouve aos que vão a ele por meio de Cristo, e esses são somente os que entregaram sua vida a Jesus, reconhecendo-o como Senhor (portanto, obedecendo-lhe) e salvador (o substituto na Cruz para que não precisasse perecer eternamente)*¹.
E, por fim, o erro mais gritante do experimento foi presumir que Deus se conformaria a nossas orações e petições. Na reflexão parte 4, mostramos que Deus pode atender-nos de forma que não planejamos. Na reflexão parte 6 aprendemos que devemos apresentar nossos desejos diante de Deus, mas é ele quem decide o que vai acontecer, e não fica constrangido a fazer qualquer coisa por conta do número de petições. E, antes que alguém, com isso, julgue a oração inútil, escrevemos a reflexão parte 5.
Que Deus nos livre de tamanha ignorância!
BIBLIOGRAFIA
DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. Tradução de Fernanda Ravagnani. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
_________________________________________________________________
*¹ O programa ‘caçadores de mitos’ (myth buster, em inglês) fizeram um episódio sobre a existência de Deus, e caem neste mesmo erro. Oram, não são atendidos, e concluem que Deus não existe.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no Estudo Bíblico da Igreja Central – As Perguntas de Deus – MoisésRev. Cleverson Gilvan

Texto. Ex. 4.1-17

            Todos nós temos grandes desafios durante a nossa vida.
            Esses desafios podem estar relacionados com a família (criação de filhos e casamento), com a igreja (ministério e serviço) e com a sociedade (testemunho e trabalho), além de outras áreas.
            É evidente que cada área está, de algum modo, relacionada a Deus. A maneira como vivemos em família, igreja ou sociedade tem a ver com a nossa vida espiritual.
            No estudo desta semana meditaremos sobre a maneira como Deus ensinou a Moisés a lidar com as suas limitações.
            Lembre-se que esse mesmo Deus trabalha em sua vida e quer usar você como um instrumento vivo em suas mãos.

1) Quando Moisés revelou suas dúvidas quanto ao êxito de sua missão, qual foi a pergunta que Deus lhe fez? Ex. 4.2. O que você acha que Deus estava querendo dizer com isso?

2) Deus usou o que Moisés tinha em suas mãos para revelar o Seu poder. Ele nos usa, dentro de nossas condições e capacidades, podendo realizar coisas extraordinárias. Você acredita que tem tudo o que precisa para vencer suas dificuldades?

3) Diante da insegurança de Moisés qual foi o segundo sinal que Deus lhe mostrou do seu poder? Você já viu algum sinal do poder de Deus?

4) Quando Deus disse à Moisés - Êxodo 4:11  “... Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?”. Ele estava encorajando Moisés a confiar nEle. Em algum momento você achou difícil acreditar em Deus?



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