sexta-feira, 5 de abril de 2013

Boletim Informativo, 07 de abril de 2013


Perdão, manifestação da graça de Deus

Extraído do boletim da 1ª IPB Vitória/ES


            O salmo 51 é um dos sete poemas chamados de penitenciais (6; 32; 38; 51; 102; 130; 143) e retrata o arrependimento de um pecador que deliberadamente escolheu transgredir a vontade revelada de Deus. Também retrata a majestade e singularidade do perdão divino.
            Escrito por Davi após ter cometido a quebra de seis dos Dez Mandamentos, certamente é um dos mais conhecidos dentre os salmos. Martinho Lutero classificou os salmos 32, 51, 130 e 143 como “Salmos Paulinos” porque ensinam as mesmas verdades que o apóstolo Paulo ensinou em seus escritos. Lutero disse desses salmos: “Todos eles ensinam que o perdão dos pecados vem sem o concurso da lei e das obras para o homem que crê. …e quando Davi canta: ‘Em ti há perdão, para que sejas temido’, isto é justamente o que Paulo diz: ‘Deus os encerrou todos na incredulidade, para ter misericórdia de todos’ (Rm 11.32). Assim, nenhum homem pode vangloriar-se de sua justiça pessoal. Esta palavra ‘para que ele seja temido’, pulveriza todo mérito e nos ensina a desnudar nossas cabeças diante de Deus e confessar: é tão somente pelo perdão, nunca por qualquer mérito; por meio de remissão, não satisfação.’”
            Certamente muitas lições podem ser extraídas do precioso e consolador texto do salmo 51, porém as seguintes são destacadas:

1 – O perdão é fruto da graça de Deus – O salmista apresenta sua súplica não confiado em seus méritos, sabedoria, fé ou posição social (era Rei de Israel), antes tão somente apoiado na benignidade e na multidão das misericórdias do Senhor (51.1). Ao ensinar a parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32) o Senhor Jesus destacou a graça do pai que acolheu misericordiosamente o jovem (Lc 15.20; 22-23) que outrora se rebelara e agora arrependido sabe não possuir absolutamente nada que obrigue seu pai a recebê-lo (Lc 15.21).
            Conhecendo o Deus de toda a graça, Davi suplica que seus graves e terríveis pecados sejam apagados (51.1), que ele seja completamente lavado e purificado de suas vergonhosas iniquidades (51.2), que num ato de bondade Deus esconda seu rosto dos pecados que ele praticou.

2 – O perdão gera novidade de vida – O salmista, experimentou as terríveis e dolorosas consequências resultantes do pecado (Sl 32.3-4; 51.8), não desejava retornar à pratica das iniquidades já confessadas e, portanto, com todas as suas forças suplicou: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em mim um espírito inabalável” – Sl 51.10. O apóstolo Paulo condena com veemência aqueles que equivocadamente pensam ser possível professar a fé cristã e permanecer na prática do pecado (Rm 6.1-14). Aquele que recebeu o perdão almeja uma vida nova na presença do Senhor (E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas – 2Co 5.17).

3 – O perdão gera testemunho – Aquele que foi alcançado pela graça de Deus, cujos pecados foram perdoados, não se cala, se omite ou se esconde. O salmista manifestou o seu desejo intenso de comunicar a outros a poderosa obra de Deus em sua vida (Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores se converterão a ti – Sl 51.13). Quem foi livre de tão grande culpa e sofrimento e agora experimenta a paz com Deus, certamente tem o que compartilhar com os outros.
            Sejamos gratos a Deus por seu incomparável perdão e em gratidão por sua misericórdia vivamos diariamente de maneira a glorificar seu exaltado nome.



Avisos

CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA
No próximo final de semana teremos nossa 9ª Conferência Missionária. Este ano receberemos a presença do Rev. Marco Antônio, missionário para o campo da Índia. No sábado nossa programação começará ás 19:00 horas e no domingo seguirá a programação normal. 

ENCONTRO DE CASAIS
O Ministério de Famílias de nossa igreja promoverá no mês de maio um Encontro de Casais especial. Teremos um dia inteiro de atividades voltadas para casais que desejam abençoar a sua vida conjugal. Nosso encontro será no dia 18 de maio, a partir das 08:00 horas da manhã na chácara Vale do Sol e contará com a presença dos irmãos Rev. Edgar Chagas e Dra. Rita Chagas como preletores especialmente convidados para o encontro. O investimento será de R$ 40,00 por casal. As inscrições poderão ser feitas na secretaria ou diretamente com os irmãos: Tadeu e Kátia, Josué e Carmi, Nei e Neile, André e Míriam, Pr. Cleverson e Marly.

Vem ai o Jantar dos Namorados
Esse ano nosso jantar será no dia 08 de junho. Reserve esta data!

Ceia do Senhor
Durante a Escola Dominical o Rev. Cleverson ministrará a Ceia do Senhor na Congregação Filadélfia e a noite a Ceia será ministrada na Igreja Central.

Consulta sobre o Horário dos Cultos Dominicais
Conforme informado no domingo passado, hoje, após o culto noturno, teremos uma breve consulta sobre a conveniência de se mudar ou não o horário dos cultos dominicais da igreja. A consulta é aberta a todos os irmãos que assistem os cultos em nossa igreja.

Reunião de Oração - Projeto Ana
Mães intercedendo por seus filhos. Na próxima terça-feira teremos uma reunião de oração voltada para a família. Buscaremos a face do Altíssimo em favor de nossos lares, de nossos filhos e de todas as famílias de nossa igreja. A reunião estará sob a responsabilidade da SAF

Estudo Bíblico
Continuamos estudando sobre as perguntas que Deus fez nas Escrituras. Toda quinta-feira temos uma pergunta diferente. Participe conosco destes momentos especiais de edificação espiritual.


Projeto Vaso
Lembramos aos irmãos que próximo domingo é o dia de recolhermos mantimentos não perecíveis para montarmos as cestas básicas. Contamos, como sempre, com o apoio da Igreja.


Escala Junta Diaconal

Alta Estação
Manancial
Filadélfia
Central





Hoje
Carlos
Emerson
Mardoqueu, José Humberto
Rubens, Francisco Luiz, Julio, Josué , Jonathas, Daniel, André
14/04
José Humberto
André
Jonathas, Mardoqueu
Josué, Carlos, Emerson, Daniel, Rubens, Francisco, Luiz, Julio


Escala de Recepção – Central
Hoje - Kátia e Tadeu



Aniversariantes da Semana
07/04
Angelina M. D. Cabral
Central
3832-4575
09/04
Roberto Donizete Cunha
Central
3831-7849
10/04
Vanusa Maraiza A. Ribeiro
Central
3831-7999
12/04
Lucca Casalenovo
Central
3831-8771
12/04
Luiz Pachoal Lucas
Central
3831-4046


Escala presbíteros – Cong. Manancial
Mês de abril – Pb. Pedro
Mês de maio – Pb. Carlos




ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Rev. Cleverson Gilvan

Texto - Jr. 18.6

Tema: O poder de Deus na casa do Oleiro

            Uma das passagens mais impactantes do profeta Jeremias é a que descreve sua visita à casa do oleiro, conforme a ordem de Deus.
            Lá, enquanto observa o trabalho do oleiro ele aprendeu sobre o direito, o poder e, de certo modo, sobre a paciência de um Deus que exorta o seu povo ao arrependimento.
            Jeremias atentou para a obra do oleiro e percebeu que num dado momento o vaso que ele tinha nas mãos se estragou e, como não era possível repará-lo, ele fez outro, segundo bem lhe pareceu. A partir daí Deus disse ao profeta que o mesmo que o oleiro fez com o vaso ele poderia fazer com Israel.

1) Quando Deus diz "Não poderei eu fazer...", note que ele ressalta o seu direito sobre Israel. Ele pode fazer com Israel o que for segundo a Sua vontade. Em termos práticos, o que significa para você dizer que Deus tem direito sobre a sua vida?

2) O próximo verbo da pergunta é: "...eu fazer...", que nos remete ao poder soberano de Deus, ou seja, ele é capaz de realizar qualquer coisa que deseje. Então, leia o texto de Is. 43.13 e responda: Você realmente acredita que Deus pode fazer tudo o que Ele quiser?

3) A única coisa que Deus não pode fazer é agir contra a sua própria natureza. Por exemplo, por ser Santo Ele não pode mentir, por ser Eterno ele não pode morrer. O que mais você acha que Deus não pode fazer? Veja Tg. 1.13

4) O vaso quebrado é uma analogia à disciplina que Deus exerce sobre o seu povo, portanto, Ele ainda pode quebrar vasos hoje. De que forma você acredita que Deus pode disciplinar alguém?



ORAÇÃO E REFLEXÃO TEOLÓGICA parte 11

Nesta décima primeira reflexão, intentamos esclarecer um pouco mais o que foi abordado na quinta reflexão, ou seja, a relação dos decretos divinos e a oração. Para tal tarefa, recorreremos a um texto do Dr. John Piper, traduzido pelo Filipe Sabino de Araújo Neto¹:
Oração e Predestinação: Uma Conversa Entre Devoto e Negligente
Negligente: Entendo que você crê na providência de Deus. Correto?
Devoto: Sim.
Negligente: Isso significa que você crê, como diz o Catecismo de Heidelberg, que nada acontece por acaso, mas somente pelo desígnio e plano de Deus?
Devoto: Sim, eu creio que é isso o que a Bíblia ensina.
Negligente: Então, por que você ora?
Devoto: Não vejo nenhum problema. Por que não deveríamos orar?
Negligente: Bem, se Deus ordena e controla todas as coisas, então o que ele planejou desde a eternidade acontecerá, correto?
Devoto: Sim.
Negligente: Então, acontecerá quer você ore ou não, correto?
Devoto: Isso depende do que Deus ordenou que acontecesse em resposta à oração. Se Deus predestinou que algo acontecerá em resposta a uma oração, isso não acontecerá sem a oração.
Negligente: Espere um minuto! Isso é confuso. Você está dizendo que toda resposta à oração é predestinada ou não?
Devoto: Sim, é! Foi predestinada como uma resposta à oração.
Negligente: Assim, se a oração não acontecer, a resposta não acontecerá?
Devoto: Correto.
Negligente: Assim, o evento é contingente da nossa oração para que aconteça?
Devoto: Sim. Penso que por contingente você quer dizer que a oração é a razão real do a evento acontecer, e que sem a oração o evento não ocorreria.
Negligente: Sim, é o que quero dizer. Mas como um evento pode ser contingente da minha oração e ainda ter sido eternamente fixado e predestinado por Deus?
Devoto: Por que a sua oração foi tão fixada quanto a resposta predestinada.
Negligente: Explique.
Devoto: Não é complicado. Deus ordena providencialmente todos os eventos. Deus nunca ordena um evento sem uma causa. A causa também é um evento. Portanto, a causa também foi pré-ordenada. Assim, você não pode dizer que o evento acontecerá mesmo que a causa não, pois Deus não ordenou assim. O evento acontecerá se a causa acontecer.
Negligente: Então, o que você está dizendo é que as respostas às orações são sempre ordenadas como efeitos da oração que é uma das causas, e que Deus predestinou a resposta somente como um efeito da causa.
Devoto: Correto. E visto que tanta a causa como o efeito foram ordenados, você não pode dizer que o efeito acontecerá mesmo que a causa não, pois Deus não ordena efeitos sem causas.
Negligente: Pode me dar algumas ilustrações?
Devoto: Claro! Se Deus tivesse predestinado que eu morresse com um tiro, então eu não morreria se a bala não fosse disparada. Se Deus tivesse predestinado que eu fosse curado mediante uma cirurgia, então se não houvesse nenhuma cirurgia, eu não seria curado. Se Deus tivesse predestinado incendiar minha casa como o fogo do fogão, então se não existisse nenhum fogo, não haveria nenhum incêndio. Você diria algo assim: “visto que Deus predestinou que o sol brilhará, haverá brilho quer haja fogo ou não no sol”?
Negligente: Não.
Devoto: Concordo. Por que não?
Negligente: Por que o brilho do sol vem do fogo.
Devoto: Correto! É assim que penso com respeito às respostas à oração. Elas são o brilho, e a oração é o fogo. Deus estabeleceu o universo de uma forma que em grande medida ele funciona com oração, da mesma forma que estabeleceu que o brilho aconteceria em grande medida por causa do fogo. Faz sentido?
Negligente: Penso que sim.
Devoto: Então paremos de inventar problemas e fiquemos com o que a Escritura diz. Pedi e dar-se-vos-á. Não recebeis porque não pedis.
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