As Funções Dos Presbíteros
Preparando para nossa Assembleia
As funções
atribuídas aos presbíteros aqui descritas não são exaustivas. Elas mencionam o
que o presbítero deve ser e fazer, mas ele não pode se limitar a elas. Todos os
presbíteros devem exercer o seu ofício em conformidade com a diversidade dos
dons de cada um, e discernindo segundo a necessidade da Igreja. A vitalidade da
igreja muito depende da operosidade dos presbíteros.
Uma palavra
grega usada para se referir ao ofício de presbítero é episcopos. Sabemos que “o
uso no N.T., em referência aos líderes, parece ser menos técnica do que uma
tradução como ‘bispo’ sugeriria; daí, superintendente, ou supervisor At 20:28;
Fp 1:1; 1 Tm 3:2; Tt 1:7.”[1] O presbítero tem a responsabilidade de supervisionar
a igreja que o escolheu para ser o seu líder. Louis Berkhof afirma que
“claramente se vê que estes oficiais detinham a superintendência do rebanho que
fora entregue aos seus cuidados. Eles tinham que abastecê-lo, governá-lo e
protegê-lo, como sendo a própria família de Deus.”[2]
A
responsabilidade dos presbíteros de supervisão não se limita aos membros da
igreja. Os presbíteros devem supervisionar o seu pastor. R.B. Kuiper observa
que "um dos seus mais solenes deveres é vigiar a vida e o trabalho do
pastor. Se o pastor não leva uma vida exemplar os presbíteros regentes da
igreja devem chamar-lhe a atenção, e corrigi-lo. Se não é tão diligente em sua
obra pastoral como deveria sê-lo, devem estimulá-lo para que tenha maior zelo.
Se a falta de paixão que deve caracterizar a pregação da Palavra de Deus, os
presbíteros regentes devem dar os passos necessários para ajudá-lo a superar
tal defeito. E, se a pregação do pastor, em qualquer assunto de maior ou menor
importância, não está de acordo com a Escritura, os presbíteros não devem
descansar até que o mal tenha sido resolvido." [3] Entretanto, os
presbíteros devem oferecer liberdade e recursos para que o seu pastor
desenvolva-se e possa oferecer mais ao rebanho.
A autoridade do
presbítero
A autoridade
dos governadores é puramente ministerial e declarativa. Cada função do
Conselho, como o ensino, a admoestação, governo e o exercício da disciplina,
devem fundamentar-se na Palavra de Deus. Os presbíteros não possuem autoridade
inerente. Não possuem o direito de impor as suas opiniões pessoais,
preferências, filosofias sobre o culto, a doutrina, ou o governo da igreja,
antes, devem examinar e extrair das Escrituras os padrões e princípios
estabelecidos por Deus.
A autoridade do presbítero procede de:
1. A autoridade de Cristo como cabeça da Igreja.
2. Submissão à Cristo como o Senhor da Igreja.
3. A obediência e fidelidade à Escritura Sagrada como única
regra de fé e prática.
4. Uma vida de santidade pessoal e familiar.
5. O exercício responsável da sua vocação e dos seus dons
segundo o seu chamado.
As funções pastorais
1. Visitar os membros menos assíduos às reuniões da igreja;
2. Resolver os desentendimentos entre os membros;
3. Instar os disciplinados ao sincero arrependimento;
4. Orar por/com todas as famílias da igreja;
5. Consolar os aflitos e necessitados;
6. Supervisionar o bom andamento das atividades da igreja;
7. Exortar aos pais que tragam os seus filhos ao batismo;
8. Ser um pacificador em assuntos controversos;
9. Lembrar aos membros da sua fidelidade com os dízimos e
ofertas;
10. Dar assistência e/ou liderar as congregações (quando
houver);
11. Auxiliar na distribuição da Ceia do Senhor.
As funções doutrinárias
Os presbíteros em nosso sistema de governo têm a
responsabilidade de guardarem a doutrina da corrupção. (1 Tm 3:16; Tt 2:7-8).
Entretanto, para isto é necessário:
1. Conhecer o sistema e doutrinas presbiterianas;
2. Zelar pela fidelidade e pureza doutrinária da igreja;
3. Avaliar a qualificação doutrinária do pastor;
4. Examinar os candidatos ao rol de membros da igreja;
5. Discernir os novos “movimentos” que os membros estejam se
envolvendo;
As funções administrativas (indivíduo)
1. Representar as necessidades dos membros nas reuniões do
Conselho;
2. Zelar para que as decisões do Conselho sejam cumpridas
pela igreja;
3. Lembrar os membros dos seus deveres e privilégios;
4. Acompanhar o funcionamento das sociedades e ministérios
da igreja;
5. Elaborar propostas e projetos para a edificação da
igreja.
As funções administrativas (concílio)
1. Reunir periodicamente para decidir sobre o bem estar da
igreja;
2. Divulgar na igreja local as decisões dos concílios
superiores (presbitérios, sínodo, SC);
3. Avaliar candidatos ao batismo e profissão de fé;
4. Participar na aplicação da disciplina bíblica para que
atinja a sua finalidade;
5. Analisar se a Junta Diaconal está realizando as suas
atribuições;
6. Acompanhar o bom andamento das sociedades internas e
ministérios da igreja;
7. Avaliar para o envio ao presbitério os candidatos ao
sagrado ministério pastoral;
8. Participar da ordenação e instalação de novos pastores e
presbíteros;
9. Representar a igreja local nos concílios superiores.
Rev. Ewerton B.
Tokashiki
Avisos
ASSEMBLEIA GERAL
EXTRAORDINÁRIA
Lembramos aos irmãos que, conforme convocação do Conselho da
Igreja, nossa Assembleia se reunirá para eleição de oficiais no último domingo
deste mês. Na ocasião todas as congregações estarão reunidas na Central, a
partir das 19:30 horas.
Reunião de Oração
Próxima terça-feira teremos nossa reunião de oração do
Projeto ANA – mães intercedendo pelos filhos. Coloque seus filhos diante do
Senhor, em oração!
Grupos Familiares
Mais um grupo retornará suas atividades! Convidamos os
irmãos que fizeram parte dos grupos ceifeiros e semeadores para uma reunião na
próxima sexta-feira, às 19:30 horas, na casa do Pb. Clésio e Eliane. Estamos
reestruturando as atividades do novo grupo que será liderado pelo irmão
Alexandre Pimenta.
Ceia na Congregação
Filadélfia
Durante a escola dominical o Rev.
Cleverson ministrará a Ceia na Congregação Filadélfia e a noite pregará na
Igreja Central.
Estudo Bíblico
O estudo da Palavra é um momento excelente de crescimento
espiritual. Você não deve perder! Temos estudado sobre as perguntas de Deus.
Participe conosco toda quinta-feira, sempre às 19:30 horas
Culto de
Formatura
Amanhã (10/06) teremos o Culto de Formatura da BIT\People
em nossa Igreja as 19:00h. Toda Igreja está convidada a participar.
Presbíteros –
Cong. Manancial
Junho – Pb. Carlos
Julho – Pb. Natanael
Escala Escola Dominical do
Lar
09/06
|
D. ANGELINA
|
DANIEL/ ELOIDE/ ECLAIR
|
16/06
|
D. ADELINA
|
DANIEL/ ELOIDE/ ECLAIR
|
UPA CENTRAL –
ACAMPAMENTO DE INVERNO
Hoje é o ultimo dia para as inscrições para o Acampamento
de Inverno que acontecerá nos dias 21 a 23 de junho na Chácara do diac. Josué e
Carmi. Se você deseja ir fale urgente com a Marly Martins e/ou Fátima.
Violão Usado
A Congregação Manancial e a Junia estão organizando um
Projeto Musical que atenderá os bairros próximos da congregação e para isso
precisamos da ajuda da Igreja. Você tem um violão usado (em bom estado de
conservação) e que está encostado? Doe, colabore com esse projeto. Fale com o
evang. Fernando (9291-0350) ou deixe na secretaria d Igreja.
Escala de
Recepção – Central
Hoje –Kátia e Tadeu
Proximo domingo – Miriam e André
Aniversariantes da Semana
09/06
|
Reinaldo Ramos
|
Central
|
3831-3231
|
09/06
|
Marcus Vinícius Ávila Borges
|
Central
|
3831-1371
|
09/06
|
Ernani José Gonçalves
|
Filadélfia
|
|
10/06
|
Alexandre Antonio Caetano
|
Central
|
3832-4664
|
11/06
|
Linda Brasileiro
|
Central
|
3831-5893
|
11/06
|
Sebastião C. Silva
|
Filadélfia
|
3831-8979
|
13/06
|
Isaías Rodrigues
|
Central
|
3831-2535
|
14/06
|
Joaquina Rodrigues
|
Central
|
3831-2535
|
14/06
|
Bianca Laisse de Oliveira
|
Alto
da Estação
|
8822-8327
|
14/06
|
José Fábio de Melo
|
Filadélfia
|
-
|
14/06
|
Mateus Eller Santos
|
Central
|
3831-1784
|
15/06
|
Maria Helena A. Ribeiro
|
Central
|
3831-7999
|
FORUM
Nas reflexões
anteriores, firmamos a proposta de prontamente ensinar aos leitores algumas
regras e dicas de interpretação. Dessa forma, passamos algum tempo
desconstruindo mitos e conceitos equivocados sobre a ciência chamada hermenêutica,
para o qual percebemos que pouco, ou quase nada se construiu. Todavia, ainda em
tempo, pedimos a paciência e longanimidade dos leitores, para que possamos
desconstruir mais um equívoco em relação à ciência da interpretação.
Desta vez, falaremos sobre um assunto bem próximo aos irmãos, que diz respeito aos conceitos católicos romanos sobre a interpretação bíblica, para o qual buscaremos expor a contradição gritante em que se encerram.
Noutra reflexão, observamos a admissão das Escrituras sobre suas pontuais obscuridades, para a qual concluímos que, de fato, há trechos e porções difíceis de entender. No entanto, a Igreja Católica frisa esse aspecto das Escrituras a ponto de negar ao leigo o direito e a possibilidade de interpretar por si mesmo a Palavra de Deus.
"Como disse Martilho Lutero, o sacerdócio de todos os crentes (1 Pe 2:5) consiste na acessibilidade e possibilidade de a Bíblia ser entendida por todos os cristãos. Essa afirmação contrapunha-se à pretensa obscuridade da Bíblia sustentada pela Igreja Católica Romana, que asseverava que só a Igreja podia desvendar seu significado" (p.29).
Ao lermos esse trecho do 'Interpretação Bíblica' de Zuck, despertou-nos o interesse por dissertar, ainda que rapidamente, sobre o assunto.
Dessa maneira, para que não haja especulações de que fazemos uma má leitura da doutrina de Roma, apresentamos um parágrafo do Concílio de Trento:
"Decreta também com a finalidade de conter os ingênuos insolentes, que ninguém, confiando em sua própria sabedoria, se atreva a interpretar a Sagrada Escritura em coisas pertencentes à fé e aos costumes que visam a propagação da doutrina cristã, violando a Sagrada Escritura para apoiar suas opiniões, contra o sentido que lhe foi dado pela Santa Amada Igreja Católica, à qual é de exclusividade determinar o verdadeiro sentido e interpretação das Sagradas Letras; nem tampouco contra o unânime consentimento dos santos Padres, ainda que em nenhum tempo se venham dar ao conhecimento estas interpretações" (OS DECRETOS DO CONCÍLIO ECUMÊNICO DE TRENTO, Sessão IV, apud FERREIRA; MYATT, p. 97).
Diante disso, pode-se observar que somente à Igreja é permitida a interpretação da Bíblia. Bem como de que nenhuma pessoa pode violar o sentido das Escrituras para defender suas opiniões. Nesse ponto, concordamos. Porém, não compactuamos com a visão deles de que violar as Escrituras não seja faltar com as regras lógicas de interpretação, mas discordar da Igreja Católica.
Recorramos a Charles Hodge, com toda a sua maestria, a demonstrar a falácia deste princípio: "Se o povo deve crer que as Escrituras ensinam certas doutrinas, então deve ter a evidência de que tais doutrinas são realmente ensinadas na Bíblia. Se tal evidência consiste em que a Igreja interprete os escritos sacros, então o povo deve saber o que é a Igreja, ou seja, qual dos corpos que reivindicam ser a Igreja, está autorizado a ser assim considerado. Como o povo, a massa sem instrução, determinará essa questão? O sacerdote lhe diz. Se o povo recebe seu testemunho nesse ponto, então como dizer-lhe como a Igreja interpreta as Escrituras? Aqui uma vez mais deve receber a palavra do sacerdote" (p.139).
Em síntese, a Igreja Católica quer provar por meio da Bíblia que ela é a Igreja verdadeira, que pode interpretar as Escrituras, e que a correta interpretação das Escrituras pode-se dar somente por ela. Alguém espera que a Igreja Católica vá pronunciar que interpretou as Escrituras e não encontrou apoio para sua reivindicação de ser ela a Igreja verdadeira, detentora do poder de dizer o significado das Escrituras? Essa é uma autêntica petição de princípio! Desapossar-nos do juízo privado para enjaular-nos em tal sistema é um suicídio intelectual. Fujamos disso!
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Rev. Cleverson Gilvan
Texto: Gálatas 4.1-7
Tema: Filhos adotivos, a benção da adoção
espiritual em Jesus
Uma das
maiores bênçãos que podemos receber é a de viver em família. Certamente todas
as pessoas que tem uma família equilibrada aprecia o convívio dos seus e sabe
como é bom ter um lar.
O texto que
estudaremos esta semana fala sobre uma das mais emocionantes doutrinas da
salvação – a doutrina da adoção, que trata da nossa filiação espiritual. As
Escrituras ensinam que éramos por natureza filhos da ira, mas fomos trazidos
para o Reino do Filho do Seu amor, onde nos tornamos filhos de Deus.
Assim, dê
graças ao Senhor, pela benção de poder pertencer à sua família e aplique esta
mensagem no seu coração.
1) Segundo os versos 4 e 5 quando foi que Deus nos
proporcionou a adoção de filhos?
2) Ser filho de Deus significa viver sob a liberdade de
graça. Assim, o que significa para você ser filho de Deus? Quais são as
implicações desta condição no seu relacionamento com o seu irmão?
3) Conforme o verso 6 o que Deus fez em nós por sermos
filhos?
4) A presença do Espírito em nosso coração nos dá tranquilidade,
mas além disso, o que mais recebemos? Veja o verso 7
5) Paulo diz que temos agora uma herança, o que significa
que fomos plenamente recebidos na família do Pai. Em termos práticos, o que te
faz sentir mais à vontade nesta família? Qual a maior prova de intimidade?
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