quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Boletim Informativo, 13 de dezembro de 2015

2º Domingo de Dezembro – Dia da Bíblia

Fonte: http://www.saf.org.br/sugestao_programas/dia_biblia.php3

SÍNTESE HISTÓRICA

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Estima-se que a primeira tradução da Bíblia foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus, que viviam no estrangeiro, que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos, sendo a mais importante de todas a tradução na língua latina pela sua ampla utilização no Ocidente. No ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"), e difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada. Pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.
Hoje é possível encontrar a Bíblia completa ou em porções traduzida em mais de 2.000 línguas.
Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida. A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, também na versão de Almeida.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Avisos

Culto de Formatura – 3ª e 5ª Feira
Esta semana recebermos duas escolas em nossa igreja. Na próxima terça-feira os formandos da Escola ABC, às 19:30 horas e na quinta-feira os formandos da Escola Irmã Gislene, com culto de ação de graças às 19:00 horas.

Aos Formandos da Central
Parabenizamos a todos os alunos de nossa igreja que concluíram seus respectivos cursos em 2015. Oramos a Deus para que Ele continue derramando suas bênçãos sobre a vida de cada irmão. Felicidades!

Visita dos Gideões
Por ocasião da Escola Dominical recebemos a vista dos Gideões. Louvamos a Deus pelo ministério dos nossos irmãos.

Cantatas do Coral Adulto e Coral Vida
Nossos corais apresentarão as suas cantatas de natal no próximo domingo à noite, às 19:30 horas. Convide seus amigos para esse momento especial.

Ceia do Senhor
No próximo domingo teremos nossa ceia em conjunto (Central e Congregações). A ceia será ministrada em culto especial às 10:00 horas da manhã (20/12). Logo após teremos um delicioso almoço para toda a igreja. Participe conosco!

Livros de atas das Sociedades Internas
Os livros deverão ser deixados na secretaria impreterivelmente esta semana.

Assembleia Geral Ordinária – Atenção Central e Congregações
O conselho da igreja convoca a nossa Assembleia Geral Ordinária (relatórios) para o dia 24/01/16, às 09:00 horas. Nesse dia todas as congregações deverão se dirigir para a Igreja Central.


Escola Dominical 2016
Para o próximo ano os superintendentes da Escola Dominical serão os irmãos Pb. Pedro Ribeiro e Pb. Eliezer Araújo. Se você deseja cooperar em alguma área de ensino da nossa igreja fale com os nossos irmãos.

ANIVERSARIANTES
13/12
 Adriana Simone Caixeta Leite
Filadélfia
8834-8700
15/12
Isabella Oxner de Paula Brasileiro
Central
3831-5893
16/12
Rosa
Matinha

16/12
Jailson Junior
Alto da Estação

17/12
Luiza Martins da Silva
Central
3831-4620
17/12
Julia Luzia Reis
Central
3832-4515
17/12
Lazara Maria Naves da Fonseca
Central

17/12
Deborah Oliveira Sanarelli Chagas
Filadélfia
(64)8120-5864
18/12
Thalita Gonçalves de Menezes
Alto da Estação

18/12
Vitor Nelio de Paula
Filadélfia
9802-9030
19/12
Felipe de Almeida Miranda Moreira
Matinha


Culto dia 31/12 – Passagem de Ano e Posse das Novas Diretorias
Nosso culto do dia 31/12 será às 21:00 horas. Toda igreja, central e congregações, estão convidadas a participarem conosco. Lembramos que todos os departamentos, sociedades e nomeados para cargos em 2016 serão empossados naquela ocasião.

Agenda do Coral
Atenção Coristas, fiquem atentos às datas, locais e horários das atividades.

Dia
Local
Horário
13/12
Cong. Filadélfia
19:30
17/12
Salitre
20:00
18/12
Tejuco
20:00
20/12
Igreja Central
19:30
25/12
Constantino
19:30



AUTO-REVELAÇÃO

 ESTE É O MEU NOME

Disse Deus ainda mais a Moisés: Assim dirás aos
filhos de Israel:  O SENHOR, o Deus de vossos pais,
o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó,
me enviou a vós outros; este é o meu nome eternamente,
e assim serei lembrado de geração em geração.

ÊXODO 3.15

No mundo moderno, o nome de uma pessoa é meramente uma etiqueta de identificação, como um número, que pode ser mudado sem prejuízo. Os nomes bíblicos, entretanto, têm seu cenário na ampla tradição em que os nomes pessoais dão informações, revelando, de certa forma, quem são as pessoas. O Velho Testamento constantemente celebra o fato de que Deus tornou seu nome conhecido a Israel, e os salmos dirigem louvor ao nome de Deus incessantemente (Sl 8.1; 113.1-3; 145.1,2; 148.5,13). Nome aqui quer dizer o próprio Deus, tal como ele se revelou por palavras e atos. No âmago desta auto revelação é o nome pelo qual Ele autorizou Israel a invocá-lo Yahweh, como os eruditos modernos escrevem; Jeová, como se usa traduzi-lo; o SENHOR, como ele é impresso nas versões do Velho Testamento em português.

Deus declarou este nome a Moisés, quando lhe falou do meio da sarça ardente que não se consumia pelo fogo. Deus iniciou por identificar-se como o Deus que empenhou a si mesmo em um pacto com os patriarcas (cf. Gn 17.1-14); depois, quando Moisés lhe perguntou qual ele diria ao povo ser o nome desse Deus (pois a antiga pressuposição era que a oração seria ouvida somente se fosse citado corretamente o nome daquele a quem era dirigida), Deus primeiro disse EU SOU O que SOU (ou serei o que serei), depois o encurtou para EU SOU, e finalmente chamou a si mesmo o SENHOR (hebraico Yahweh, um nome que soa como EU SOU em hebraico), o Deus de vossos pais (Ex 3.6,13-16). O nome, em todas as suas formas, proclama sua realidade soberana eterna, autossustentada, autodeterminada o modo sobrenatural de existência que o sinal da sarça ardente tinha significado. A sarça, podemos dizer, foi a ilustração divina tridimensional de sua vida inexaurível. Este é o meu nome eternamente, disse Ele isto é, o povo de Deus deveria sempre pensar nele como o rei vivo, reinante, potente, irrestrito, irreduzível, que a sarça ardente demonstrou (Ex 3.15).

Mais tarde (Ex 33.18-34.7) Moisés pede para ver a glória de Deus, e, em resposta, Deus proclamou o seu nome assim: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado... Na sarça ardente Deus tinha respondido à pergunta: De que forma Deus existe? Aqui Ele responde à pergunta: De que forma Deus procede? Esta proclamação fundamental de seu caráter moral é muitas vezes reiterado em passagens posteriores (Ne 9.17; Sl 86.15; Jl 2.13; Jo 4.2). É tudo parte de seu nome, isto é, sua revelação de sua natureza, pelo qual Ele deve ser adorado para sempre.

Deus completa esta revelação da glória de seu caráter moral chamando a si mesmo zeloso, pois o nome do Senhor é Zeloso [ciumento] (Ex 34.14). Isto repete, com ênfase, o que Ele disse de si mesmo na sanção do segundo mandamento (Ex 20.5). O zelo afirmando é pactual: é a virtude do amante comprometido, que deseja lealdade total daquele a quem sujeitou a si para honrá-lo e servir-lhe.

No Novo Testamento, as palavras e atos de Jesus, o Filho encarnado, constituem uma plena revelação da mente, perspectiva, caminhos, planos e propósitos de Deus Pai (Jo 14.9-11; cf. 1.18). Santificado seja o teu nome, na oração do Senhor (Mt 6.9), expressa o desejo  de que a primeira pessoa da Divindade seja reverenciada e louvada, como o esplendor de sua auto revelação merece. A Deus deve ser dada glória por todas as glórias de seu nome, isto é, sua gloriosa auto revelação na criação, providência e graça.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no sermão do culto noturno - Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: Apocalipse 4
Tema: A força para resistir vem do Trono de Deus!

            Todos sabemos que a igreja, durante sua história, sempre lutou contra inimigos internos (pecado) e externos (perseguidores) e essa luta perdura até os dias de hoje. A semelhança dos tempos em que João recebeu a visão do Apocalipse de Jesus, continuamos lutando contra aqueles que abominam a fé cristã, por não suportarem a verdade do evangelho e ainda temos de lutar contra o pecado que vem se infiltrando na vida de muitos cristãos.
            Assim, embora o cenário seja desanimador, podemos começar o estudo desse tema considerando o seguinte: Como a igreja tem resistido a tantas lutas durante tanto tempo? A resposta está no trono de Deus. Quando reconhecemos que apesar do caos aqui, Deus continua reinando, temos a certeza de que tudo permanece no mais absoluto controle divino. O segredo da vitória e da vitalidade da igreja está em contemplar o trono.
            Assim, considere:
1) A primeira visão de João no trono é de alguém semelhante ao jaspe e ao sardônio (vs. 3). Esse alguém é Deus, que no brilho da sua glória não pode ser descrito com palavras humanas adequadas. Que diferença faz para você saber que apesar de tudo Deus está assentado no trono?

2) Os vinte e quatro anciãos descritos no verso 4 são representativos da igreja de Jesus de todas as épocas. Então, Deus está no trono e a sua igreja diante dele. Isso significa que mesmo que atentem contra a igreja, ela permanece diante de Deus que efetivamente governa sobre tudo. Que tipo de sensação esse aspecto da visão deve produzir em nossa vida?

3) Ainda no verso 3 João vê um arco-íris, símbolo do pacto de paz com Deus depois da tormenta (Noé). Em Cristo, simbolizado pelo sardônio (pedra de cor avermelhada –sangue), Deus se tornou favorável ao pecador redimido e lhe deu paz. Leia ainda Rm. 5.1 e responda: Como é viver debaixo dessa paz?

4) Qual o louvor que a igreja proclama diante do trono? Vs. 10-11. O que ele ensina para você?

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