2º Domingo de
Dezembro – Dia da Bíblia
Fonte: http://www.saf.org.br/sugestao_programas/dia_biblia.php3
SÍNTESE HISTÓRICA
Grego, hebraico e aramaico foram
os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O
Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram
escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que
era a língua mais utilizada na época.
Estima-se que a primeira tradução
da Bíblia foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus
que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi
traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus, que viviam no
estrangeiro, que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro
da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.
Denominada Septuaginta (ou
Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e
contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam
incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi
estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja
primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados
apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas
igrejas.
Outras traduções começaram a ser
realizadas por cristãos novos, sendo a mais importante de todas a tradução na
língua latina pela sua ampla utilização no Ocidente. No ano 382 d.C, o bispo de
Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das
Escrituras. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja,
escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"), e difundiu-se por
todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Alemanha, em meados do Século
15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos
metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi
a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os
mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em
seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e
catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês,
inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
No início do século 16,
manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais,
começaram a chegar à Europa ocidental. Uma pessoa de grande destaque durante
este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou
alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em
1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada. Pela primeira vez
estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua
original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de
origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
Os originais da Bíblia são a base
para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe
nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de
cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos
pelos seus autores, se perderam.
Hoje é possível encontrar a
Bíblia completa ou em porções traduzida em mais de 2.000 línguas.
Os mais antigos registros de
tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV.
Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse
disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de
Almeida. A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único
volume, aconteceu em Londres, em 1819, também na versão de Almeida.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549,
na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei
Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da
leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento -
celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo
domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia
passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos,
dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de
Deus.
Hoje, o dia dedicado às
Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a
data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho do
tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As
comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões
de cristãos em todo o País.
Avisos
Culto de Formatura – 3ª e 5ª Feira
Esta semana recebermos duas escolas em nossa igreja. Na
próxima terça-feira os formandos da Escola ABC, às 19:30 horas e na
quinta-feira os formandos da Escola Irmã Gislene, com culto de ação de graças
às 19:00 horas.
Aos Formandos da Central
Parabenizamos a todos os alunos de nossa igreja que
concluíram seus respectivos cursos em 2015. Oramos a Deus para que Ele continue
derramando suas bênçãos sobre a vida de cada irmão. Felicidades!
Visita dos Gideões
Por ocasião da Escola Dominical recebemos a vista dos
Gideões. Louvamos a Deus pelo ministério dos nossos irmãos.
Cantatas do Coral Adulto e Coral Vida
Nossos corais apresentarão as suas cantatas de natal no
próximo domingo à noite, às 19:30 horas. Convide seus amigos para esse momento
especial.
Ceia do Senhor
No próximo domingo teremos nossa ceia em conjunto (Central e
Congregações). A ceia será ministrada em culto especial às 10:00 horas da manhã
(20/12). Logo após teremos um delicioso almoço para toda a igreja. Participe
conosco!
Livros de atas das Sociedades Internas
Os livros deverão ser deixados na secretaria impreterivelmente
esta semana.
Assembleia Geral Ordinária – Atenção Central e
Congregações
O conselho da igreja convoca a nossa Assembleia Geral
Ordinária (relatórios) para o dia 24/01/16, às 09:00 horas. Nesse dia todas as
congregações deverão se dirigir para a Igreja Central.
Escola Dominical 2016
Para o próximo ano os superintendentes da Escola Dominical
serão os irmãos Pb. Pedro Ribeiro e Pb. Eliezer Araújo. Se você deseja cooperar
em alguma área de ensino da nossa igreja fale com os nossos irmãos.
ANIVERSARIANTES
13/12
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Adriana Simone Caixeta Leite
|
Filadélfia
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8834-8700
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15/12
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Isabella Oxner de Paula
Brasileiro
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Central
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3831-5893
|
16/12
|
Rosa
|
Matinha
|
|
16/12
|
Jailson Junior
|
Alto
da Estação
|
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17/12
|
Luiza Martins da Silva
|
Central
|
3831-4620
|
17/12
|
Julia Luzia Reis
|
Central
|
3832-4515
|
17/12
|
Lazara Maria Naves da Fonseca
|
Central
|
|
17/12
|
Deborah Oliveira Sanarelli Chagas
|
Filadélfia
|
(64)8120-5864
|
18/12
|
Thalita Gonçalves de Menezes
|
Alto
da Estação
|
|
18/12
|
Vitor Nelio de Paula
|
Filadélfia
|
9802-9030
|
19/12
|
Felipe de Almeida Miranda Moreira
|
Matinha
|
|
Culto dia 31/12 –
Passagem de Ano e Posse das Novas Diretorias
Nosso culto do dia
31/12 será às 21:00 horas. Toda igreja, central e congregações, estão
convidadas a participarem conosco. Lembramos que todos os departamentos,
sociedades e nomeados para cargos em 2016 serão empossados naquela ocasião.
Agenda do Coral
Atenção Coristas, fiquem atentos às datas, locais e horários
das atividades.
Dia
|
Local
|
Horário
|
13/12
|
Cong. Filadélfia
|
19:30
|
17/12
|
Salitre
|
20:00
|
18/12
|
Tejuco
|
20:00
|
20/12
|
Igreja Central
|
19:30
|
25/12
|
Constantino
|
19:30
|
AUTO-REVELAÇÃO
“ESTE É O MEU NOME”
Disse Deus ainda
mais a Moisés: “Assim dirás aos
filhos de
Israel: O SENHOR, o Deus de vossos pais,
o Deus de Abraão,
o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó,
me enviou a vós outros’; este é
o meu nome eternamente,
e assim serei
lembrado de geração em geração.”
ÊXODO 3.15
No
mundo moderno, o nome de uma pessoa é meramente uma
etiqueta de identificação, como um número, que pode ser
mudado sem prejuízo. Os nomes bíblicos,
entretanto, têm seu cenário na
ampla tradição em que os nomes pessoais dão informações, revelando, de certa
forma, quem são as pessoas. O Velho Testamento constantemente celebra o fato de
que Deus tornou seu nome conhecido a Israel, e os salmos dirigem louvor ao nome
de Deus incessantemente (Sl 8.1;
113.1-3; 145.1,2; 148.5,13). “Nome” aqui quer
dizer o próprio Deus, tal como ele se revelou por
palavras e atos. No âmago desta auto revelação é o nome
pelo qual Ele autorizou Israel a invocá-lo – Yahweh, como os eruditos modernos
escrevem; Jeová, como se usa traduzi-lo; o
SENHOR, como ele é
impresso nas versões do Velho Testamento em português.
Deus
declarou este nome a Moisés, quando lhe falou do meio
da sarça ardente que não se consumia pelo fogo. Deus iniciou por identificar-se
como o Deus que empenhou a si mesmo em um pacto com os patriarcas (cf. Gn 17.1-14); depois, quando Moisés lhe perguntou qual ele diria ao povo ser o nome desse Deus
(pois a antiga pressuposição era que a
oração seria ouvida somente se fosse citado corretamente o nome daquele a quem
era dirigida), Deus primeiro disse “EU SOU O que SOU”
(ou “serei o que serei”),
depois o encurtou para “EU SOU”, e finalmente chamou a si mesmo “o SENHOR
(hebraico Yahweh, um nome que soa como “EU SOU” em
hebraico), o Deus de vossos pais” (Ex 3.6,13-16). O nome, em todas as suas formas, proclama sua
realidade soberana eterna, autossustentada, autodeterminada –
o modo sobrenatural de existência que o sinal da sarça
ardente tinha significado. A sarça, podemos dizer, foi a ilustração divina
tridimensional de sua vida inexaurível. “Este é o meu nome eternamente”, disse Ele – isto é,
o povo de Deus deveria sempre pensar nele como o rei vivo, reinante, potente,
irrestrito, irreduzível, que a sarça ardente demonstrou
(Ex 3.15).
Mais
tarde (Ex 33.18-34.7) Moisés pede para ver a “glória” de Deus, e, em resposta, Deus “proclamou o seu nome” assim: “SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo, e
grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a
misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o
culpado...” Na sarça ardente Deus tinha respondido à pergunta: De que forma Deus existe? Aqui Ele responde à pergunta: De que forma Deus procede? Esta proclamação
fundamental de seu caráter moral é
muitas vezes reiterado em passagens posteriores (Ne 9.17; Sl 86.15; Jl 2.13; Jo 4.2). É tudo parte de seu “nome”, isto é,
sua revelação de sua natureza, pelo qual Ele deve ser adorado para sempre.
Deus
completa esta revelação da glória de seu caráter moral chamando a si mesmo “zeloso”, pois o nome do Senhor é Zeloso
[ciumento] (Ex 34.14). Isto repete,
com ênfase, o que Ele disse de si mesmo na sanção do
segundo mandamento (Ex 20.5). O zelo
afirmando é pactual: é a
virtude do amante comprometido, que deseja lealdade total daquele a quem
sujeitou a si para honrá-lo e servir-lhe.
No
Novo Testamento, as palavras e atos de Jesus, o Filho encarnado, constituem uma
plena revelação da mente, perspectiva, caminhos, planos e propósitos
de Deus Pai (Jo 14.9-11; cf. 1.18). “Santificado
seja o teu nome”, na oração do Senhor (Mt 6.9), expressa o desejo de que a primeira pessoa da Divindade seja
reverenciada e louvada, como o esplendor de sua auto revelação merece. A Deus
deve ser dada glória por todas as glórias
de seu nome, isto é, sua gloriosa auto revelação na
criação, providência e graça.
ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES
Baseado no sermão do culto noturno - Rev. Cleverson
Gilvan na Igreja Central
Texto: Apocalipse 4
Tema: A força para resistir vem do Trono de Deus!
Todos
sabemos que a igreja, durante sua história, sempre lutou contra inimigos
internos (pecado) e externos (perseguidores) e essa luta perdura até os dias de
hoje. A semelhança dos tempos em que João recebeu a visão do Apocalipse de
Jesus, continuamos lutando contra aqueles que abominam a fé cristã, por não
suportarem a verdade do evangelho e ainda temos de lutar contra o pecado que
vem se infiltrando na vida de muitos cristãos.
Assim,
embora o cenário seja desanimador, podemos começar o estudo desse tema
considerando o seguinte: Como a igreja tem resistido a tantas lutas durante
tanto tempo? A resposta está no trono de Deus. Quando reconhecemos que apesar
do caos aqui, Deus continua reinando, temos a certeza de que tudo permanece no
mais absoluto controle divino. O segredo da vitória e da vitalidade da igreja
está em contemplar o trono.
Assim,
considere:
1) A primeira visão de João no trono é de alguém semelhante
ao jaspe e ao sardônio (vs. 3). Esse alguém é Deus, que no brilho da sua glória
não pode ser descrito com palavras humanas adequadas. Que diferença faz para
você saber que apesar de tudo Deus está assentado no trono?
2) Os vinte e quatro anciãos descritos no verso 4 são
representativos da igreja de Jesus de todas as épocas. Então, Deus está no
trono e a sua igreja diante dele. Isso significa que mesmo que atentem contra a
igreja, ela permanece diante de Deus que efetivamente governa sobre tudo. Que
tipo de sensação esse aspecto da visão deve produzir em nossa vida?
3) Ainda no verso 3 João vê um arco-íris, símbolo do pacto
de paz com Deus depois da tormenta (Noé). Em Cristo, simbolizado pelo sardônio
(pedra de cor avermelhada –sangue), Deus se tornou favorável ao pecador
redimido e lhe deu paz. Leia ainda Rm. 5.1 e responda: Como é viver debaixo
dessa paz?
4) Qual o louvor que a igreja proclama diante do trono? Vs.
10-11. O que ele ensina para você?
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