terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Boletim Informativo, 27 de dezembro de 2015

Meu viver em 2016 (?!)

UM HOMEM QUE VIVEU DE FORMA PLENA
(Hernandes Dias Lopes)

Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.

Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura. Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo. Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. Perdão e não vingança era o lema de sua vida.

Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.

Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3). “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Estêvão era homem de boa reputação. Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. Era homem impoluto e sem jaça. Sua vida referendava seu ministério. Sua conduta era a base do seu trabalho. Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. Estêvão viveu o que pregou. Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. Era íntegro e pleno.

Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada. Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo. Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria. Tinha luz na mente e fogo no coração. Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.


Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). “Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos. Falava e fazia, ensinava e demonstrava. Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis. Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres. Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo. Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactou decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. Que Deus nos dê homens do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.



SEMANA UNIVERSAL DE ORAÇÃO
A partir do dia 04/01 a 08/01 terá início a nossa Semana Universal de Oração. Nossas reuniões serão sempre às 07:00 horas da manhã (atenção para esse novo horário). Você pode tomar o seu café da manhã na companhia dos irmãos durante nossa semana de oração. 
04/01—Rev.Everton
05/01—Evang. Thiago
06/01—Milca
07/01—Pb. André
08/01—Pb. Natanael

Férias pastor, obreiros e secretária
- Rev.Cleverson e família
- Evang. Thiago e Débora
- Evang. Wanderley e família
- Secretária Marly.
Nesse período, Rev.Everton está a sua disposição para quaisquer e eventuais necessidade pessoais e eclesiásticas. Seu celular é 9 9800-1902

.Encontro  com Ana Maria Prado  - Prresidente Nacional das SAFs .
Acontecerá no dia 09 de janeiro as 08:30h. em nossa Igreja . Todas as mulheres estão convidadas a participar.  Segue maiores informações no próximo boletim informativo.



ANIVERSARIANTES

27/12
Miguel de Al.Ferreira Miranda
Matinha

28/12
Maria da Conceição de Oliveira
Alto da Estação

28/12
Mauri Rates
Central

29/12
Silon Fernandes Martins
Filadélfia
8878-7396
30/12
David Carvalho Junior
Alto da Estação

31/12
Maura  Alves
Manancial

31/12
Sinharinha da Silva
Matinha
3517-6931
01/01
Nerlei Terezinha de Melo
Filadélfia
8818-0520
02/01
Lívio Rodrigues Taveira
Central
3831-2548
02/01
Gasparina Áurea Nunes
Manancial

02/01
Amadeu F. de Aquino Neto
Alto da Estação
9902-9936
02/01
Mariana Vieira
Matinha


                                                                  


                                                                   SANTIDADE

DEUS É LUZ

“Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto,
vós vos consagrareis e sereis santos,
porque eu sou santo...”

LEVÍTICO 11.44


Quando a Escritura chama “santo” a Deus, ou a pessoas individuais da Divindade (como ela frequentemente faz: Lv 11.44,45; Js 24.19; 1 Sm 2.2; Sl 99.9; Is 1.4; 6.3; 41.14; 16,20; 57.15; Ez 39.7; Am 4.2; Jo 17.11; At 5.3,4,32; Ap 15.4), a palavra significa tudo a respeito de Deus que o coloca separado de nós e faz dele o objeto de nossa reverência, adoração e temor. Ela cobre todos os aspectos de sua grandeza transcendente e perfeição moral, e, assim, é um atributo de todos os seus atributos, salientando a “Divindade” de Deus em cada ponto. Cada faceta da natureza e cada aspecto de seu caráter pode apropriadamente ser chamado santo, precisamente porque Ele o é. A essência do conceito, porém é a pureza de Deus, que não pode tolerar qualquer forma de pecado (Hc 1.13) e, por isso, impõe aos pecadores a constante auto-contrição em sua presença (Is 6.5).

Justiça, que significa fazer em todas as circunstâncias coisas que são corretas, é uma expressão da santidade de Deus. Deus manifesta sua justiça como legislador e juiz, e também como guardador da promessa e perdoador do pecado. Sua lei moral, que requer que se equipare à sua própria, é “santa, justa e boa” (Rm 7.12). Ele julga justamente, de acordo com o mérito real (Gn 18.25; Sl 7.11; 96.13; At 17.31). Sua “ira”, isto é, sua ativa hostilidade judicial ao pecado, é totalmente justa em suas manifestações (Rm 2.5-16), e seus “julgamentos” específicos (castigos equitativos) são gloriosos e dignos de louvor (Ap 16.5,7; 19.1-4). Toda vez que Deus cumpre a promessa de sua aliança, agindo para salvar seu povo, pratica um gesto de “equidade”, isto é, justiça (Is 51.5,6; 56.1; 63.1; 1 Jo 1.9). Quando justifica os pecadores pela fé em Cristo, ele o faz com base na justiça aplicada, isto é, o castigo de nossos pecados na pessoa de Cristo, nosso substituto; portanto, a forma tomada por sua misericórdia justificadora mostra que Ele é absoluta e totalmente justo (Rm 3.25,26), e nossa própria justificação se revela judicialmente justificada.

Quando João diz que Deus é “luz”, não havendo nele treva alguma, a imagem está afirmando a santa pureza de Deus, o que torna impossível a comunhão entre Ele e o profano intencional, e requer a busca da santidade e retidão de vida como objetivo central do povo cristão (1 Jo 1.5-2.1; 2 Co 6.14-7.1; Hb 12.10-17). A convocação dos crentes, regenerados e perdoados que são, a praticarem uma santidade que se equipare à própria santidade de Deus, e desta forma agradando a Ele, é constante no Novo Testamento, como certamente o foi no Velho Testamento (Dt 30.1-10; Ef 4.17-5.14; 1 Pe 1.13-22). Porque Deus é santo, o povo de Deus deve também ser santo.


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