Dez Coisas Para Fazer
Durante o Sofrimento
Ed Welch
Todos
nós sofreremos, disto não há dúvida. O mais estranho, então, é que estamos
sempre despreparados para enfrentá-lo. Com isto em mente, um exercício útil é
rememorar as Escrituras e identificar o que a Palavra de Deus pode nos dizer e
orientar quando as coisas seguem difíceis.
Vai,
aqui, minha atual lista de dez coisas que fazer enquanto sofro (lista sempre
sujeita a aperfeiçoamentos)
1.
Não se surpreenda com o sofrimento (1Pe 4.12 ). O Filho de Deus
sofreu, então sofrerão, assim, todos os que O seguirem. Você não será poupado
de sofrimentos que o mundo experimenta, mas você participará neles, tanto para
beneficio do mundo, como para o seu próprio;
2.
Viva pela fé, veja o invisível (Hb 2.2 ). Olhos naturais
não são suficientes. Seus olhos dirão a você que Deus está longe e em silêncio.
A verdade é que Ele esta perto – invisível – mas perto. Ele se compadece
daqueles que como Ele sofreu. Então suplique por ajuda quanto ao modo espiritual
de ver as coisas. Sonde as Escrituras. Conte com outros irmãos para ajudá-lo a
orar e a lembrar você da Verdade, em Cristo. Peça ao Deus do Conforto para
confortá-lo;
3.
O sofrimento revelará o que está realmente no seu coração. Ele provará você (Tg
1.12 ). Para onde você se volta quando sob provas? Você se
volta pra Jesus ou pra si mesmo?;
4.
Deus é Deus, você não é (Jó 38-42 ). Isto é o que
importa. Humildade e submissão diante do Rei poderão acalmá-lo em algumas de
suas mais inquietantes questões;
5.
Confesse seus pecados. Não há nada novo aqui; é uma característica normal da
vida diária. Contudo, confessar sempre nos ajuda a ver a Cruz de Jesus de um
modo muito mais claro. É a maneira mais rápida de ver o amor sempiterno e
generoso de Deus (Hb 12 );
6.
Mantenha seus olhos nas Escrituras quanto ao Servo Sofredor. Ele compartilhou
de seu sofrimento, assim, também, você poderá participar dos Dele. (Is
39-53 , Jo 10-21 );
7.
Fale honesta e frequentemente com o Senhor. Isto é muito importante. Apenas fale,
exprima sua dor, tenha alguém a ler contigo um Salmo e diga-lhe o quanto ainda
é frágil, “Amém”;
8.
Espere conhecer Deus de um modo muito melhor, enquanto neste deserto. Pois este
é o modo habitual com que Ele trabalha com seu povo (Fp
3.10-11 );
9.
Converse com aqueles que tiveram algum tipo de sofrimento, leia seus livros,
pare para ouvi-los. Você não está sozinho. Insista em se comover, com
compaixão, enquanto ouve outras histórias de sofrimento;
10.
Olhe pra frente. Precisamos de uma visão espiritual para o que está acontecendo
agora e para onde o universo está se dirigindo. Estamos em uma peregrinação que
terminará no templo de Deus (Sl 84 )
Eu
tenho notado que, durante tempos difíceis, conseguimos mais ouvir nossas
próprias palavras se repetindo do que conseguimos ouvir as palavras ditas por
outras pessoas. Sendo assim, passei a autorizar, permitir que minha esposa,
filhos e quaisquer outras pessoas, falem essas coisas comigo, quando meus
sofrimentos estiverem me oprimindo.
*
Edward T. Welch, é conselheiro e
membro do corpo docente no CCEF (Christian Counseling and Educational
Foundation). Obteve seu Pós-Doutorado em Aconselhamento (Neuropsicologia) na
Universidade de Utah e seu Mestrado no Biblical Theological Seminary. Ed tem
aconselhado por mais de 30 anos e escrito, extensivamente, sobre depressão,
medos e vícios.
SAF Central
Próximo dia 20/01 (Quarta-feira) as 19:00h teremos a Plenária da SAF.
Agende esse compromisso.
REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DAS SOCIEDADES INTERNAS
Convocamos todas as sociedades
internas de nossa sede, bem como nossas congregações, para que, no dia
23/01/16, às 14.30h, nos encontremos, aqui no templo sede, para um planejamento
anual. Grato!
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Dia 24 de janeiro as 09:00h na IP
Central.
Todas as Sociedades Internas
deverão apresentar os seus relatórios na Reunião da Assembleia. Quanto aos
livros de atas devem encaminhar à Secretaria da Igreja para revisão e aprovação
dos mesmos, lembrando por decisão do Conselho a liberação de verbas das sociedades
para 2016 está condicionada a estas duas ações.
Palavra de gratidão
Com imensa alegria e gratidão, a
Federação das SAFs do PAPB, louva ao Senhor pela vida de todos irmãos que
direta ou indiretamente colaboraram para o bom andamento do trabalho realizado
em nossa Igreja no sábado passado. A Deus toda honra e glória.
Doação para Berçário
A Congregação Filadélfia está
montando um berçário e precisa da sua ajuda. Se tiver trocador ou poltrona,
fale com o evang. Thiago e/ou Débora.
ANIVERSARIANTES
17/01
|
Emanuel Baltar Pereira Leite
|
Filadélfia
|
|
23/01
|
Gessy Silveira Rodrigues
|
Filadélfia
|
9903-5602
|
Fórum
TRANSCENDÊNCIA
A
NATUREZA DE DEUS É ESPIRITUAL
Assim diz o SENHOR: o céu é meu trono,
e a terra a estrada dos meus pés; que casa me
edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso?
ISAÍAS 66.1
“Deus é espírito”, disse Jesus à mulher
samaritana junto ao poço (Jo 4.24).
Embora plenamente pessoal, Deus Não vive em um corpo e por meio dele, como nós,
e, por isso, não está ancorado em uma moldura espaço-tempo. Deste fato, além do
fato adicional de que Ele é auto-existente e não marcado, como nós somos, pela
desintegração pessoal (falta de
concentração e controle), que o pecado produziu em nós, várias coisas
decorrem.
Primeiro,
Deus não é limitado nem pelo espaço (Ele
está continuamente em todo lugar em sua plenitude) nem pelo tempo (não há o “momento presente”, no qual Ele
esteja contido, como nós estamos). Os teólogos se referem à liberdade
limitativa de Deus como sua infinidade, sua imensidade e sua transcendência (1 Rs 8.27; Is 40.12-26 ; 66.1 ).
Como ele mantém todas as coisas existentes, assim tem Ele todas as coisas em
todos os lugares sempre diante de sua mente, cada qual em sua própria relação
com seu plano e propósito totalmente abrangente para todo item e toda pessoa em
seu mundo (Dn 4.34 ,35 ; Ef 1.11 ).
Segundo,
Deus é imutável. Isto significa que Ele é totalmente consistente: por ser
necessariamente perfeito, Ele não pode mudar, seja para melhor ou para pior; e
porque não está limitado no tempo, Ele não está sujeito a mudança, como as
criaturas (2 Pe 3.8). Longe de estar
afastado e imóvel, Ele está sempre ativo em seu mundo, constantemente fazendo
novas coisas surgirem (Is 42.9 ; 2 Co 5.17; Ap
21.5 ); mas, em tudo isso, Ele expressa seu perfeito caráter
com perfeita consistência. É precisamente a imutabilidade de seu caráter que
garante sua fidelidade às palavras que tem falado e aos planos que tem feito (Nm
23.19 ; Sl 33.11 ; Ml 3.6 ; Tg 1.16-18 ); e é essa
imutabilidade que explica porque, quando as pessoas mudam sua atitude para com
Ele, Ele muda sua atitude para com elas (Gn 6.5-7 ; Ex 32.9-14; 1 Sm 15.11; Jn 3.10 ). A idéia de que a
invariabilidade de Deus envolve indiferença ao que se passa neste mundo é
precisamente o oposto da verdade.
Terceiro,
os sentimentos de Deus não estão fora de seu controle, como os nossos
freqüentemente estão. Os teólogos expressam isto dizendo que Deus é impassível
e insensível, porém aquilo que Ele sente, como o que Ele faz, é uma questão de
sua própria escolhe deliberada e voluntária e está incluída na unidade de seu
ser infinito. Deus jamais é nossa vítima no sentido de que o fazemos sofrer
naquilo que Ele não tinha previamente escolhido sofrer. Contudo, são abundantes
as passagens que expressam a realidade das emoções de Deus (alegria, tristeza, ira, deleite, amor, ódio,
etc), sendo um grande equívoco esquecer que Deus sente – embora em forma de
necessidade que transcende a experiência emocional de um ser finito.
Quarto,
todos os pensamentos e ações de Deus envolvem todo o seu ser. Esta é a sua
integração, às vezes chamada “sua simplicidade”. Ela se coloca em completo
contraste com a complexidade e falta de integração de nossa própria existência
pessoal, na qual, como resultado do pecado, raramente ou talvez nunca somos
capazes de concentrar a totalidade de nosso ser e todos os nossos poderes sobre
qualquer coisa. Um aspecto da maravilha de Deus, entretanto, é que Ele
simultaneamente dá total e indivisa atenção não apenas a uma coisa de cada vez,
mas a todas as coisas e a todas as pessoas em todo lugar em seu mundo passado,
presente e futuro (cf. Mt 10.29,30).
Quinto,
o Deus que é Espírito deve ser adorado em espírito e verdade, como Jesus
ensinou (Jo 4.24 ). “Em espírito” quer dizer “com um coração
renovado pelo Espírito Santo”. Nem rituais, movimentos de corpo ou formalidades
devocionais constituem adoração, sem o envolvimento do coração, o qual somente
o Espírito Santo pode induzir. “Em verdade” significa “com base na revelação da
realidade de Deus, que culmina na Palavra encarnada, Jesus Cristo”. Antes de
mais nada, esta é a revelação do que somos como pecadores perdidos e do que
Deus é para nós como Criador-Redentor pelo ministério mediador de Jesus.
Nenhum
lugar sobre a terra é atualmente determinado como único centro para adoração. A
habitação simbólica de Deus na Jerusalém terrena foi substituída, quando veio o
tempo (Jo 4.23 ), por sua morada na Jerusalém celestial, de
onde Jesus agora ministra (Hb 12.22-24 ). No Espírito,
“perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em
verdade”, onde quer que estejam (Sl 145.18 ; cf. Hb
4.14-16 ). Esta disponibilidade universal de Deus é parte das
boas novas do evangelho; ela é um precioso benefício, e não deve ser apenas
considerada superficialmente.
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