sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Boletim Informativo, 17 de janeiro de 2016

Dez Coisas Para Fazer Durante o Sofrimento
Ed Welch

Todos nós sofreremos, disto não há dúvida. O mais estranho, então, é que estamos sempre despreparados para enfrentá-lo. Com isto em mente, um exercício útil é rememorar as Escrituras e identificar o que a Palavra de Deus pode nos dizer e orientar quando as coisas seguem difíceis.

Vai, aqui, minha atual lista de dez coisas que fazer enquanto sofro (lista sempre sujeita a aperfeiçoamentos)

1. Não se surpreenda com o sofrimento (1Pe 4.12). O Filho de Deus sofreu, então sofrerão, assim, todos os que O seguirem. Você não será poupado de sofrimentos que o mundo experimenta, mas você participará neles, tanto para beneficio do mundo, como para o seu próprio;

2. Viva pela fé, veja o invisível (Hb 2.2). Olhos naturais não são suficientes. Seus olhos dirão a você que Deus está longe e em silêncio. A verdade é que Ele esta perto – invisível – mas perto. Ele se compadece daqueles que como Ele sofreu. Então suplique por ajuda quanto ao modo espiritual de ver as coisas. Sonde as Escrituras. Conte com outros irmãos para ajudá-lo a orar e a lembrar você da Verdade, em Cristo. Peça ao Deus do Conforto para confortá-lo;

3. O sofrimento revelará o que está realmente no seu coração. Ele provará você (Tg 1.12). Para onde você se volta quando sob provas? Você se volta pra Jesus ou pra si mesmo?;

4. Deus é Deus, você não é (Jó 38-42). Isto é o que importa. Humildade e submissão diante do Rei poderão acalmá-lo em algumas de suas mais inquietantes questões;

5. Confesse seus pecados. Não há nada novo aqui; é uma característica normal da vida diária. Contudo, confessar sempre nos ajuda a ver a Cruz de Jesus de um modo muito mais claro. É a maneira mais rápida de ver o amor sempiterno e generoso de Deus (Hb 12); 

6. Mantenha seus olhos nas Escrituras quanto ao Servo Sofredor. Ele compartilhou de seu sofrimento, assim, também, você poderá participar dos Dele. (Is 39-53, Jo 10-21);

7. Fale honesta e frequentemente com o Senhor. Isto é muito importante. Apenas fale, exprima sua dor, tenha alguém a ler contigo um Salmo e diga-lhe o quanto ainda é frágil, “Amém”;

8. Espere conhecer Deus de um modo muito melhor, enquanto neste deserto. Pois este é o modo habitual com que Ele trabalha com seu povo (Fp 3.10-11);

9. Converse com aqueles que tiveram algum tipo de sofrimento, leia seus livros, pare para ouvi-los. Você não está sozinho. Insista em se comover, com compaixão, enquanto ouve outras histórias de sofrimento;

10. Olhe pra frente. Precisamos de uma visão espiritual para o que está acontecendo agora e para onde o universo está se dirigindo. Estamos em uma peregrinação que terminará no templo de Deus (Sl 84)
Eu tenho notado que, durante tempos difíceis, conseguimos mais ouvir nossas próprias palavras se repetindo do que conseguimos ouvir as palavras ditas por outras pessoas. Sendo assim, passei a autorizar, permitir que minha esposa, filhos e quaisquer outras pessoas, falem essas coisas comigo, quando meus sofrimentos estiverem me oprimindo.

* Edward T. Welch, é conselheiro e membro do corpo docente no CCEF (Christian Counseling and Educational Foundation). Obteve seu Pós-Doutorado em Aconselhamento (Neuropsicologia) na Universidade de Utah e seu Mestrado no Biblical Theological Seminary. Ed tem aconselhado por mais de 30 anos e escrito, extensivamente, sobre depressão, medos e vícios.




SAF Central
Próximo dia 20/01 (Quarta-feira) as 19:00h teremos a Plenária da SAF. Agende esse compromisso.


REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DAS SOCIEDADES INTERNAS

Convocamos todas as sociedades internas de nossa sede, bem como nossas congregações, para que, no dia 23/01/16, às 14.30h, nos encontremos, aqui no templo sede, para um planejamento anual. Grato!


ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Dia 24 de janeiro as 09:00h na IP Central.
Todas as Sociedades Internas deverão apresentar os seus relatórios na Reunião da Assembleia. Quanto aos livros de atas devem encaminhar à Secretaria da Igreja para revisão e aprovação dos mesmos, lembrando por decisão do Conselho a liberação de verbas das sociedades para 2016 está condicionada a estas duas ações.


Palavra de gratidão
Com imensa alegria e gratidão, a Federação das SAFs do PAPB, louva ao Senhor pela vida de todos irmãos que direta ou indiretamente colaboraram para o bom andamento do trabalho realizado em nossa Igreja no sábado passado. A Deus toda honra e glória.

Doação para Berçário
A Congregação Filadélfia está montando um berçário e precisa da sua ajuda. Se tiver trocador ou poltrona, fale com o evang. Thiago e/ou Débora.


ANIVERSARIANTES

17/01
Emanuel Baltar Pereira Leite
Filadélfia

23/01
Gessy Silveira Rodrigues
Filadélfia
9903-5602







Fórum


TRANSCENDÊNCIA

A NATUREZA DE DEUS É ESPIRITUAL

Assim diz o SENHOR: o céu é meu trono,
e a terra a estrada dos meus pés; que casa me
edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso?

ISAÍAS 66.1

 “Deus é espírito”, disse Jesus à mulher samaritana junto ao poço (Jo 4.24). Embora plenamente pessoal, Deus Não vive em um corpo e por meio dele, como nós, e, por isso, não está ancorado em uma moldura espaço-tempo. Deste fato, além do fato adicional de que Ele é auto-existente e não marcado, como nós somos, pela desintegração pessoal (falta de concentração e controle), que o pecado produziu em nós, várias coisas decorrem.

Primeiro, Deus não é limitado nem pelo espaço (Ele está continuamente em todo lugar em sua plenitude) nem pelo tempo (não há o “momento presente”, no qual Ele esteja contido, como nós estamos). Os teólogos se referem à liberdade limitativa de Deus como sua infinidade, sua imensidade e sua transcendência (1 Rs 8.27; Is 40.12-26; 66.1). Como ele mantém todas as coisas existentes, assim tem Ele todas as coisas em todos os lugares sempre diante de sua mente, cada qual em sua própria relação com seu plano e propósito totalmente abrangente para todo item e toda pessoa em seu mundo (Dn 4.34,35; Ef 1.11).

Segundo, Deus é imutável. Isto significa que Ele é totalmente consistente: por ser necessariamente perfeito, Ele não pode mudar, seja para melhor ou para pior; e porque não está limitado no tempo, Ele não está sujeito a mudança, como as criaturas (2 Pe 3.8). Longe de estar afastado e imóvel, Ele está sempre ativo em seu mundo, constantemente fazendo novas coisas surgirem (Is 42.9; 2 Co 5.17; Ap 21.5); mas, em tudo isso, Ele expressa seu perfeito caráter com perfeita consistência. É precisamente a imutabilidade de seu caráter que garante sua fidelidade às palavras que tem falado e aos planos que tem feito (Nm 23.19; Sl 33.11; Ml 3.6; Tg 1.16-18); e é essa imutabilidade que explica porque, quando as pessoas mudam sua atitude para com Ele, Ele muda sua atitude para com elas (Gn 6.5-7; Ex 32.9-14; 1 Sm 15.11; Jn 3.10). A idéia de que a invariabilidade de Deus envolve indiferença ao que se passa neste mundo é precisamente o oposto da verdade.

Terceiro, os sentimentos de Deus não estão fora de seu controle, como os nossos freqüentemente estão. Os teólogos expressam isto dizendo que Deus é impassível e insensível, porém aquilo que Ele sente, como o que Ele faz, é uma questão de sua própria escolhe deliberada e voluntária e está incluída na unidade de seu ser infinito. Deus jamais é nossa vítima no sentido de que o fazemos sofrer naquilo que Ele não tinha previamente escolhido sofrer. Contudo, são abundantes as passagens que expressam a realidade das emoções de Deus (alegria, tristeza, ira, deleite, amor, ódio, etc), sendo um grande equívoco esquecer que Deus sente – embora em forma de necessidade que transcende a experiência emocional de um ser finito.

Quarto, todos os pensamentos e ações de Deus envolvem todo o seu ser. Esta é a sua integração, às vezes chamada “sua simplicidade”. Ela se coloca em completo contraste com a complexidade e falta de integração de nossa própria existência pessoal, na qual, como resultado do pecado, raramente ou talvez nunca somos capazes de concentrar a totalidade de nosso ser e todos os nossos poderes sobre qualquer coisa. Um aspecto da maravilha de Deus, entretanto, é que Ele simultaneamente dá total e indivisa atenção não apenas a uma coisa de cada vez, mas a todas as coisas e a todas as pessoas em todo lugar em seu mundo passado, presente e futuro (cf. Mt 10.29,30).

Quinto, o Deus que é Espírito deve ser adorado em espírito e verdade, como Jesus ensinou (Jo 4.24). “Em espírito” quer dizer “com um coração renovado pelo Espírito Santo”. Nem rituais, movimentos de corpo ou formalidades devocionais constituem adoração, sem o envolvimento do coração, o qual somente o Espírito Santo pode induzir. “Em verdade” significa “com base na revelação da realidade de Deus, que culmina na Palavra encarnada, Jesus Cristo”. Antes de mais nada, esta é a revelação do que somos como pecadores perdidos e do que Deus é para nós como Criador-Redentor pelo ministério mediador de Jesus.

Nenhum lugar sobre a terra é atualmente determinado como único centro para adoração. A habitação simbólica de Deus na Jerusalém terrena foi substituída, quando veio o tempo (Jo 4.23), por sua morada na Jerusalém celestial, de onde Jesus agora ministra (Hb 12.22-24). No Espírito, “perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”, onde quer que estejam (Sl 145.18; cf. Hb 4.14-16). Esta disponibilidade universal de Deus é parte das boas novas do evangelho; ela é um precioso benefício, e não deve ser apenas considerada superficialmente.




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