sexta-feira, 10 de junho de 2016

Boletim Informativo, 12 de junho de 2016

Sobre Festas Juninas

Rev. Dr. Augustus Nicodemus

            A festa celebra o nascimento de João Batista, que virou um dos santos católicos. É realizada no dia 24 de junho com base no fato que João Batista havia nascido seis meses antes de Jesus (Lc 1:26,36). Se o nascimento de Jesus (Natal) é celebrado em 25 de dezembro, então o de João Batista é celebrado seis meses antes, em 24 de junho. É claro que estas datas são convenções, apenas, pois não sabemos ao certo a data do nascimento do Senhor.
            A origem das fogueiras nas celebrações deste dia é obscura. Parece que vem do costume pagão de adorar seus deuses com fogueiras. Os druidas britânicos, segundo consta, adoravam Baal com fogos de artifício. Depois a Igreja Católica inventou a história que Isabel acendeu uma fogueira para avisar Maria que João tinha nascido. Outra lenda é que na comemoração deste dia, fogueiras espontâneas surgiram no alto dos montes.
            Já a quadrilha tem origem francesa, sendo uma dança da elite daquele país, que só prosperou no Brasil rural. Daí a ligação com as roupas caipiras. Por motivos obscuros acabou fazendo parte das festividades de São João.
            Fazem parte ainda das celebrações no Brasil (é bom lembrar que estas festas também são celebradas em alguns países da Europa) as comidas de milho – provavelmente associadas com a quadrilha que vem do interior – as famosas balas de “Cosme e Damião.” São realizadas missas e procissões, muitas rezas e pedidos feitos a São João. As comidas são oferecidas a ele.
            Se estas festividades tivessem somente um caráter religioso e fossem celebradas dentro das igrejas como se fossem parte das atividades dos católicos, não haveria qualquer dúvida quanto à pergunta, “pode um evangélico participar?” Acontece que as festas juninas foram absorvidas em grande parte pela cultura brasileira de maneira que em muitos lugares já perdeu o caráter de festa religiosa. Para muitos, é apenas uma festa onde acendem-se fogueiras, come-se milho preparado de diferentes maneiras e soltam-se fogos de artifício, sem menção do santo, e sem orações ou rezas feitas a ele.
            Paulo enfrentou um caso semelhante na igreja de Corinto. Havia festivais pagãos oferecidos aos deuses nos templos da cidade. Eram os crentes livres para participar e comer carne que havia sido oferecida aos ídolos? A resposta de Paulo foi tríplice:
  • O crente não deveria ir ao templo pagão para estas festas e ali comer carne, pois isto configuraria culto e portanto, idolatria (1Cor 10:19-23). Na mesma linha, eu creio que os crentes não devem ir às igrejas católicas ou a qualquer outro lugar onde haverá oração, rezas, missas e invocação do São João, pois isto implicaria em culto idólatra e falso.
  • O crente poderia aceitar o convite de um amigo pagão e comer carne na casa dele, mesmo com o risco de que esta carne tivesse sido oferecida aos ídolos. Se, todavia, houvesse alguém presente ali que se escandalizasse, o crente não deveria comer (1Cor 10:27-31). Fazendo uma aplicação para nosso caso, se convidado para ir a casa de um amigo católico neste dia para comer milho, etc., ele poderia ir, desde que não houvesse atos religiosos e desde que ninguém ali ficasse escandalizado.
  • E por fim, Paulo diz que o crente pode comer de tudo que se vende no mercado sem perguntar nada. A exceção é causar escândalo (1Cor 10:25-26). Aplicando para nosso caso, não vejo problema em o crente comer milho, pamonha, mungunzá, etc. neste dia e estar presente em festas juninas onde não há qualquer vínculo religioso, desde que não vá provocar escândalos e controvérsias. Se Paulo permitiu que os crentes comessem carne que possivelmente vieram dos templos pagãos para os açougues, desde que não fosse em ambiente de culto, creio que podemos fazer o mesmo, ressalvado o amor que nos levaria à abstinência em favor dos que se escandalizariam.


Avisos

Celebração da Ceia do Senhor no Manancial
Hoje, pela manhã, o rev. Cleverson está ministrando a Ceia do Senhor na Congregação Manancial.

Reformas da Igreja Central
Você já visitou as reformas no prédio de Educação Cristã? Estamos criando um novo espaço para biblioteca e videoteca, além de banheiros adaptados. Vamos também trocar todo o piso do edifício. Mas contamos com seu apoio orando e contribuindo para que as obras não parem.

Show do Cristão - UPA e UMP – Central
No próximo dia 18, na Congregação Filadélfia teremos uma programação para todos os jovens e adolescentes em conjunto. Todos estão convidados para esse evento imperdível que começará às 19:30 horas.

Café Teológico UMP e UPA
Todos os jovens, central e congregações, estão convidados para o café teológico no Alto da Estação no dia 25 de junho, às 19:30 horas. Participe dessa programação super especial.

Intercessão
Continuemos intercedendo pelos irmãos enfermos:

·         Tia Lola – será cirurgiada na próxima terça às 09:00 horas
·         Milca – Filha da Valda – saúde


Aniversariantes
12/06
Dunalva


13/06
Isaías Rodrigues
Central
3831-2535
13/06
Noraldo Luiz de Oliveira
Filadélfia
9165-3156
14/06
Joaquina Chagas Rodrigues
Central
3831-2535
14/06
Mateus Eller Santos
Central

15/06
Maria Helena A. Ribeiro


16/06
Mirian Flavia Vieira Chagas
Central
3831-9737
16/06
Lucas de Souza Santos
Central
8803-4919
17/06
Ieda Nunes Ferreira


17/06
Lucas Henrique de Oliveira
Filadélfia
3832-7144
18/06
Lucas Mendes de Castro
Central
3831-5775




NAMORO RUIM, CASAMENTO FRACASSADO!

Hernandes Dias Lopes

O namoro é um ensaio. Um namoro bom sinaliza um casamento feliz; um namoro turbulento aponta para um casamento desastroso. Fechar os olhos a essas evidências é insensatez. Os jovens devem estar atentos, pois quebrar esses princípios e fazer vistas grossas às placas de sinalização do caminho é fazer uma viagem rumo ao desastre. O namoro para ser bom precisa ter alguns parâmetros:


Primeiro, precisa ser uma pessoa de caráter.

Segundo, precisa ter a aprovação dos pais.

Terceiro, precisa ser uma pessoa com boa estrutura familiar.

Quarto, precisa ser uma pessoa comprometida com o trabalho.

Quinto, precisa ser uma pessoa de bom relacionamento.

Sexto, precisa ser uma pessoa emocionalmente estável.

Sétimo, precisa ser uma pessoa que respeita você.

Oitavo, precisa ser um pessoa carinhosa com você.

Nono, precisa ser uma pessoa que saiba lidar com tensões.

Décimo, precisa ser uma pessoa convertida a Cristo.





ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES E CULTO DOMÉSTICO

Baseado no Estudo Bíblico na Central – Rev. Cleverson Gilvan

O Poder do Sofrimento – A Graça, a tranquilidade e a santidade de Estevão no sofrimento - Série de estudos baseada no livro O Poder do Sofrimento de John MacArhtur.

Texto: Atos 6.8

            A Bíblia nos diz que Estevão era um homem cheio do Espírito e cheio da graça de Deus. Certamente esses foram fatores determinantes na sua luta contra as adversidades e especialmente no seu enfrentamento da própria morte.
            A história dele nos revela que, a despeito da gravidade do momento, ele foi sempre fortalecido por Deus para resistir. Por outro lado, temos visto uma geração de crentes que vive em crise, parece que caminham sem nenhum poder e sem nenhuma graça. O que está acontecendo? Agiria o consolador de forma diferente em nossos dias? Haveria mais poder lá do que há hoje aqui? Pense sobre isso!

1) É fato que Estevão era um homem cheio de graça. A quem Deus também visitará com graça? Veja Tg. 4.6

2) A atitude de Estevão em At. 7.60 te faz lembrar outra pessoa? Quem?  Que lição isso traz para você?

3) Por que você acha que Estevão é descrito como tendo a aparência de um rosto de anjo em At. 6.15?

4) Em nenhum momento Estevão blasfemou contra Deus apesar da sua dor. O que é necessário para que nos portemos do mesmo modo?




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