terça-feira, 5 de novembro de 2019

Boletim Informativo, 03 de novembro de 2019


REFORMA PROTESTANTE, UMA VOLTA ÀS ESCRITURAS!

A Reforma Protestante, do século dezesseis, teve início no dia 31 de outubro de 1517, quando o monge agostiniano, Martinho Lutero, fixou nas portas da Igreja de Wittenberg, na Alemanha, as 95 Teses contra as indulgências, rompendo assim, com os desmandos do papado e com os desvios Doutrinários da Igreja. A Reforma não foi uma inovação da Igreja, mas uma volta às Escrituras Sagradas. Seu propósito foi fazer uma correção de rota e seguir pelas mesmas pegadas trilhadas pelos Apóstolos. A Reforma colocou a Igreja de volta nos trilhos da Verdade. A Verdade de que a Bíblia é a nossa Única Regra de Fé e Prática e devemos rejeitar decisivamente todas as doutrinas que não estiveram amparadas pelas Escrituras. A Verdade de que a Salvação é pela Fé e não pelas obras. Não somos salvos pelas obras que fazemos para Deus, mas pela Obra que Cristo fez por nós na Cruz. A Verdade de que somos salvos pela Graça de Deus e não pelos méritos humanos. A Verdade de que Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens, o único Salvador da Igreja e o único Senhor do universo. A Verdade de que a Deus pertence o poder, honra e a glória, agora e pelos séculos eternos. Voltemos às Escrituras Sagradas - Lendo-a, Praticando-a e a Proclamando!


Agradecimento     
Lázara e Gilson agradecem a Deus, ao pastor Flávio e   Kátia, enfim a toda nossa amada Igreja pelas orações a nosso favor.   Agradeço ao meu esposo que tem sido um companheiro segundo a vontade de Deus.  O Senhor nos deu a mão e nos sustém e é nosso Pastor e nada nós faltara. Vejo a presença DEle no meu tratamento.   Obrigada a todos e que Deus os abençoe.

Conferência Missionária
Nos dias 09 e 10 de novembro teremos nossa já tradicional mas imprescindível Conferência Missionária. A Palestrante será nossa irmã Ana Maria (filha D.Amália – Amide Brasilia. Ore, compartilhe e participe!!!

SAF Central
- Dia 08 de novembro, às 19:30h teremos a Plenária e Eleição Diretoria para o ano de 2020. Oremos!!!  Todas as secretárias, levarem os relatórios anuais.

Agenda UCP Central – novembro/ 2019
09/11 – Tarde dos Meninos: Sempre moleques – Deus tem um plano para mim!
10/11 – Ensaio do Coral UCP (Natal) no encerramento da EBD.
24/11 - Ensaio do Coral UCP (Natal) no encerramento da EBD.
07/12 – Encerramento Gincana Talentos

Atenção Sociedades Internas – Central e Congregações
Já é tempo de providenciarmos as eleições para as diretorias 2020. Solicitamos aos irmãos que tão logo realizem suas eleições comuniquem à secretaria da igreja os dados das novas diretorias.

Reunião de Oração
Terça-feira é dia de oração e comunhão na igreja. Todos os irmãos são convidados a se colocar diante do Senhor. Nossa reunião é sempre às 19:30 horas. Participe conosco!  Durante essa terça feira estará sobre a responsabilidade do Grupo de Louvor.

Aniversariantes
03/11
Moisés Lucas dos Santos
Alto da Estação
9 9285-8422
03/11
América de Aguiar
Central
3831-2868
04/11
Ana Maria Cortes Rodrigues
Filadélfia
9 8855-6779
06/11
Hélio Ladislau David
Central
3831-1280
06/11
Cynthia Araújo de Souza
Filadélfia
9 8804-3870
08/11
Belchiolina Nunes Borges
Manancial
9 9931-2231
09/11
Raquel Vieira A. Gazieri
Central
9 9984-5251
09/11
Manoel Luis Rosa
Central
3831-5694

 Relatório Escola Dominical – 27/10//2019
Matriculados
Presentes
Ausentes
Visitas
Bíblias
Revistas
Total de Presentes
Porcentagem presença
Manancial
22
20
02
05
20
06
25
90%
Matinha
31
21
10
14
25
07
35
67%


INTERPRETAÇÃO
J.I. Packer

OS CRISTÃOS PODEM COMPREENDER
A PALAVRA DE DEUS

Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei;
de todo o coração a cumprirei.

SALMO 119.34

Todos os cristãos têm o direito e o dever não somente de aprender por meio da herança da fé recebida da igreja, mas também de interpretar a Escritura por si mesmos. A igreja de Roma desconfia disto, alegando que os indivíduos facilmente interpretam mal as Escrituras. Isto é verdade; porém, as regras seguintes, fielmente observadas, ajudarão a evitar que isso aconteça.

Cada livro da Bíblia é uma composição humana, e embora deva sempre ser acatado como Palavra de Deus, sua interpretação deve começar a partir do caráter humano. Portanto, a alegorização, que desrespeita o sentido expresso do escritor humano, jamais é apropriada.

Cada livro foi escrito não em linguagem cifrada, e sim, de forma que possa ser compreendido pelo leitor, a quem se destina. Isto é verdade mesmo nos livros que empregam simbolismo: Daniel, Zacarias e Apocalipse. O ponto central da mensagem é sempre claro, ainda que os detalhes sejam um tanto obscuros. Assim, quando compreendermos as palavras empregadas, o fundo histórico e a formação cultural do escritor e de seus leitores, estamos aptos a aprender as idéias transmitidas. A compreensão espiritual – isto é, o discernimento da realidade de Deus, seus caminhos para a humanidade, sua vontade presente, e nosso próprio relacionamento com Ele agora e para o futuro – não nos alcançarão, contudo, pelo texto, a te que o véu seja removido de nossos corações e sejamos capazes de compartilhar o próprio sentimento do escritor para conhecer, agradar e honrar a Deus (2Co 3.16; 1Co 2.14). Impõem-se aqui a necessidade da oração, para que o Espírito Santo possa gerar em nós esse sentimento e mostrar-nos Deus no texto ( VerSl 119.18, 19, 26, 27, 33, 34, 73, 125, 144, 169; Ef 1.17-19; 3.16-19).

Cada livro teve seu lugar na progressão da revelação da graça de Deus, iniciada no Éden e atingindo seu clímax em Jesus Cristo, no Pentecoste e no Novo Testamento apostólico. Esse lugar deve estar na mente do leitor quando estudar o texto. Os salmos, por exemplo, moldam o coração piedoso em cada época, mas expressam suas preces e louvores em termos de realidades típicas (reis terrestres, reinos, saúde, riqueza, guerra, vida longa), que circunscrevem a vida de graça na era pré-cristã.

Cada livro originou-se da mesma mente divina, por isso o ensino dos sessenta e seis livros da Bíblia é complementar e autoconsistente. Se, apesar disso, não pudermos vê-lo assim, a falta está em nós, não na Escritura. É certo que a Escritura nunca se contradiz em parte alguma; antes, uma passagem fundamenta a outra. Este sólido princípio de interpretar a Escritura pela Escritura é, ás vezes, chamado a analogia da Escritura, ou a analogia da fé.

Cada livro demonstra a imutável verdade acerca de Deus, da humanidade, da piedade e da impiedade, aplicada a situações particulares e ilustrada por elas, em que indivíduos e grupos se encontram. O estágio final na interpretação bíblica é reaplicar essas verdades as nossas situações pessoais de vida; este é o meio para discernir o que Deus na Escritura está nos dizendo neste momento. Exemplos de tal reaplicação são a descoberta feita por Josias da ira de Deus contra Judá pela falha em observar sua lei (2Rs 22.8-13), o argumento de Jesus sobre Gênesis 2.24Mt 19.4-6), e o uso de Paulo de Gênesis 15.6 e do Salmo 32.1,2 para mostrar a realidade da presente justiça pela fé (Rm 4.1-8).

Nenhum sentido pode ser lido na Escritura, ou atribuído a ela, que não possa, com certeza, ser extraído dela – demonstrado, ou seja, indubitavelmente expresso por um ou mais de um escritor humano.

Cuidadosa e devotada observância destas regras é a marca de todo cristão “que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15).


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