sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Boletim Informativo, 10 de novembro de 2019


Depravação Total  Doutrina Teológica do Calvinismo

Homem já nasce PECADOR, por conta do seu vínculo com Adão. O pecado nos foi transmitido por hereditariedade, por meio de Adão, assim, todas as pessoas estão contaminadas por causa do PECADO.
Somos por natureza PECADORES, por isso, temos muita dificuldade de fazer o BEM, e somos totalmente incapazes de ir em direção a Deus e de até mesmo de crê nele.

Somente uma obra sobrenatural, realizada por Deus, em nós, para mudar nossa condição de perdidos, senão, continuaremos sendo duros de coração, cegos, surdos, com a consciência cauterizada.
No instante em que o homem pecou, ele morreu, o homem está completamente MORTO por causa dos PECADOS. A maldade não é algo que está em nós, a maldade, faz parte de nós.
Nosso CORAÇÃO está inteiramente corrompido por causa do PECADO, ele é enganoso, perversos e mal, não podemos confiar nele.

Para o homem se arrepender e voltar-se para Deus é preciso uma obra sobrenatural, ou seja, um milagre, de Deus em nós, através do Espírito Santo.
Para compreendermos as Escrituras Sagradas, para compreendermos a nós mesmos, o efeito e o caos que o pecado tem causado na terra, e até mesmo a resistência de nossos familiares e amigos de acreditarem no evangelho, para isso, precisamos entender a Doutrina da Depravação Total do Homem.

Porque se você atribui algum mérito em você, para Deus te amar, então, significa que o amor dEle não é tão grande, mais, se você se enxerga como pó, barro, cinza, como depravado, como verme, como cego, surdo, como leproso, assim, você viverá sendo totalmente dependente dEle, e entenderá quão grande é o AMOR e a MISERICÓRDIA, dEle por ti. Deste modo, você atribuirá toda a honra e toda a glória a ELE. Lembre-se quanto mais nós diminuímos mais Ele crescerá em nossas vidas.


Textos:

Salmos 51.5 “Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concedeu minha mãe”.

Salmo 130.3 “Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?”.

Provérbio 20.9 “Quem pode dizer: purifiquei o meu coração, limpo estou de meu Pecado?”.

Eclesiastes 7.20 “Pois não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque”.

Isaías 64.6 “Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam”. 

Jeremias 13.23 “Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas malhas? Então podereis também vós fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal”.

Romanos 3.9-12 “Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”.

Romanos 5.18-19 “Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida. Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos”.

João 5.40 “Mas não quereis vir a mim para terdes vida!”.

João 6.44 e 65 “Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. E continuou: por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo pai lhe não for concedido”.

João 8.43-45 “Por que não compreendeis a minha linguagem? É porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, não me credes”.

João 10.26 “Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas”.

Romanos 7.19-20 “Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim”
João 12.37-41 “E embora tivesse operado tantos sinais diante deles, não criam nele; para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Por isso não podiam crer, porque, como disse ainda Isaías: cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure. Estas coisas disse Isaías, porque viu a sua glória, e dele falou”.

João 14.17 “A saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós”.

1 Coríntios 2.14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.




Conferência Missionária
Hoje, por ocasião do culto noturno teremos nossa Conferência Missionária. A Palestrante será nossa irmã Ana Maria.  Ore, compartilhe e participe!!!

Reunião de Oração

Esta semana estará sob a responsabilidade do Projeto Ana. Venha orar conosco!

Formatura do IBEL
No dia 23 de novembro teremos a formatura dos irmãos do 3º Ano do IBEL. A formatura será na Igreja Presbiteriana do Bairro Constantino. Rogamos a Deus suas bênçãos sobre a vida de cada irmão e pelo seus respectivos ministérios.

Agenda UCP Central – novembro/ 2019
10/11 – Ensaio do Coral UCP (Natal) no encerramento da EBD.
24/11 - Ensaio do Coral UCP (Natal) no encerramento da EBD.
07/12 – Gincana Talentos  e Encerramento do Ano.

Atenção Sociedades Internas – Central e Congregações
Já é tempo de providenciarmos as eleições para as diretorias 2020. Solicitamos aos irmãos que tão logo realizem suas eleições comuniquem à secretaria da igreja os dados das novas diretorias.

Aniversariantes
10/11
Carlos Eduardo Marques
Central
9 9253-8645
12/11
Camila Bouzan Rodrigues
Central
9 9197-2550
12/11
Zelma Borges de Magalhães
Manancial

12/11
Irene Chaves
Central
3831-6891
13/11
Marcelo Ferreira Rezende
Central
9 9902-9876
14/11
Jonathas Chagas Pereira
Filadélfia
3832-4354
14/11
Afonso Dias de Souza
Central
9 9106-3784
14/11
Rosimeire Rodrigues dos Santos
Central
9 9134-1534
15/11
Kenia Pacheco de Souza Santos
Matinha
9 9211-4440

 Relatório Escola Dominical – 03/11//2019
Matriculados
Presentes
Ausentes
Visitas
Bíblias
Revistas
Total de Presentes
Porcentagem presença
Central
135
73
62
25
83
25
98
54%
Alto Estação








Filadélfia
93
51
42
08
51
29
59
54%
Manancial
22
12
10
10
13
04
22
54%
Matinha
31
23
08
10
28
06
33
74%


Como Não Cometer Idolatria ao Dar Graças
Jonathan Edwards e a verdadeira ação de graças
John Piper

            Jonathan Edwards tem uma palavra para o nosso tempo, que dificilmente seria mais penetrante se ele estivesse vivo hoje. Tem a ver com o fundamento da gratidão.

     “A verdadeira gratidão ou agradecimento a Deus, por sua bondade para conosco, surge de um fundamento lançado antes: amar a Deus pelo que Ele é em si mesmo; enquanto a gratidão natural não tem tal fundamento antecedente. As comoções graciosas de afeição grata para com Deus, pela bondade recebida, sempre procedem de um estoque de amor já presente no coração, estabelecido em primeiro lugar sobre outro fundamento, a saber, a própria excelência de Deus.”

            Em outras palavras, a gratidão que agrada a Deus não é, em primeiro plano, um deleite nos benefícios dados por Deus (embora isso faça parte dela). A verdadeira gratidão deve estar enraizada em algo que vem antes, isto é, um deleite na beleza e na excelência do caráter de Deus. Se isto não for o fundamento de nossa gratidão, então não está acima do que o “homem natural” – sem o Espírito e a nova natureza em Cristo – experimenta. Nesse caso, a “gratidão” a Deus não Lhe é mais agradável do que todas as outras emoções que os incrédulos têm sem deleitarem-se nele.
            Você não seria honrado se eu lhe agradecesse freqüentemente pelos seus dons para comigo, mas não tivesse consideração espontânea e profunda por você como pessoa. Você se sentiria insultado, não importando o quanto eu lhe agradecesse por seus dons. Se o seu caráter e personalidade não me atraíssem, nem me dessem alegria de estar na sua presença, você se sentiria
usado, como uma ferramenta ou uma máquina para produzir as coisas que eu realmente amo.
            O mesmo acontece com Deus. Se não somos atraídos por Sua personalidade e caráter, todas as nossas declarações de gratidão são como a gratidão de uma esposa ao marido pelo dinheiro que ela recebe dele para usar em seu relacionamento com outro homem. Esta é exatamente a figura apresentada em Tiago 4:3-4. Tiago critica os motivos da oração que trata a Deus como um marido de adúltera: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Por que ele chama essas pessoas que oravam de adúlteras? Porque, embora estivessem orando, estavam abandonando seu marido (Deus) e indo atrás de um amante (o mundo). E para piorar as coisas, estavam pedindo a seu marido (em oração) que financiasse o adultério.
            Surpreendentemente, esta mesma dinâmica espiritual deficiente é verdadeira, às vezes, quando as pessoas agradecem a Deus por ter mandado Cristo para morrer por elas. Talvez você já tenha ouvido alguém dizer o quanto devemos ser gratos pela morte de Cristo, porque ela nos mostra o grande valor que Deus nos deu. Qual é o fundamento desta gratidão? Jonathan Edwards chama isso de gratidão de hipócritas. Por quê?

“Porque,
primeiro eles se regozijam e se elevam com o fato de que são muito estimados por Deus; e então, sobre esse fundamento, Deus lhes parece de certa forma amável… Eles se alegram no mais alto grau em ouvir o quanto Deus e Cristo os estima. Portanto, o gozo deles é na verdade um gozo em si mesmos, e não em Deus.”

            É chocante descobrir que uma das descrições mais comuns, hoje, sobre como responder à cruz, pode ser uma descrição de amor natural por si mesmo, sem qualquer valor espiritual. Faremos bem em dar ouvidos a Jonathan Edwards. Ele não estava apenas nos explicando a verdade bíblica de que devemos fazer todas as coisas, incluindo dar graças, para a glória da Deus (Coríntios 10:31)? E Deus não é glorificado se o fundamento da nossa gratidão é o valor do dom, e não a excelência do Doador. Se a gratidão não está enraizada na beleza de Deus antes do dom, ela provavelmente é uma idolatria disfarçada. Que Deus nos conceda um coração que se deleite nele por aquilo que Ele é, para que toda a nossa gratidão por seus dons seja o eco da alegria na excelência do Doador!




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