Por que não gosto que apontem os meus pecados?
Rev. Cleverson Gilvan
Você já
deve ter lido e escutado, várias vezes, sobre a graça de Deus e deve concordar
comigo que esse é um dos assuntos mais agradáveis de se ler e de se viver,
segundo as Escrituras. Todos gostamos da graça, do amor de Deus e da sua
bondade. Mas não devemos nos esquecer que a realidade da graça pressupõe a
nossa pecaminosidade.
Assim,
perguntamos: A quem Deus dá graça? A pecadores! Óbvio! Ou seja, a pessoas que
sem Deus estariam irremediavelmente perdidas em seus delitos e pecados.
Pensamos
nessas realidades porque entendemos que só se podemos valorizar devidamente a
graça de Deus quando reconhecemos nossa miséria e nossa maldade. Mas uma das
coisas mais difíceis para o ser humano é assumir, realmente, esta sua
lamentável condição.
Desde que o
pecado entrou no mundo o homem se tornou um exímio justificador de suas faltas.
Isto aconteceu com Eva, com Adão, com Caim e com muitos outros depois deles e,
inclusive, continua acontecendo até hoje. O homem, via de regra, não admite sua
culpa, sua miséria e seu pecado. Antes está sempre procurando uma justificativa
razoável para os seus erros. Isto é normal, todo mundo faz, eu não tenho culpa,
não escolhi e vivendo dessa forma nunca consegue entender a verdadeira dimensão
da obra salvadora de Jesus.
O Evangelho
da graça primeiramente humilha o homem! Ele o leva a prostrar-se reconhecendo
sua maldade e sua insignificância. O Evangelho da graça não se vale de
subterfúgios que fazem com que o ser humano busque no outro aquilo que só pode
ser encontrado em Deus. O Evangelho da graça nos coloca de joelhos diante do
Redentor, esperando humildemente a sua salvação.
Mas que me
importa ser humilhado, se com Cristo serei exaltado? Não tenha medo de
confrontar o seu próprio coração, os seus próprios medos e os seus próprios
pecados, entendendo que a graça de Deus está a disposição de pessoas que, como
eu e você, sabem que só Jesus é a resposta para todas as nossas perguntas.
Estudos Bíblicos
Estamos estudando a Confissão de Fé de nossa igreja. Você
pode e deve conhecer um pouco mais da doutrina da nossa igreja. Toda
quinta-feira, às 19:30 horas. Participe conosco!
Violão
O
projeto de música da nossa irmã em conjunto com a cong. Manancial iniciará na
próxima quarta-feira. Agradecemos aos irmãos que colaboraram com instrumentos
musicais para a realização do mesmo. Ainda continuamos contando com a ajuda da
Igreja pois faltam 3 violões para que possa dar uma assistência efetiva ao
trabalho. Se você um violão usado em bom estado de conservação e não usa, que
tal nos doar? Fale com a Junia ou evang. Fernando.
Aniversariantes da Semana
27/08
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Luiz Antonio da Silva
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Central
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27/08
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Vicente P. F. da Silva
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Filadélfia
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3832-4608
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28/08
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Inêz Vargas Brasileiro
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Central
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3831-1934
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28/08
|
Roberta Helena de Matos
|
Central
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8855-4119
|
29/08
|
Josué
Chagas
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Central
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3831-7739
|
30/08
|
Vanilda Alves Felipe
|
Central
|
3832-1994
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30/08
|
Juvenal José dos Santos
|
Manancial
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-
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30/08
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Benedita Maria da Silva
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Central
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3831-4858
|
30/08
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Márcia C. Alves Cabral
|
Central
|
3831-8144
|
30/08
|
Maria Helena Lucas
|
Central
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3831-4046
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31/08
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Edir Cabral
|
Central
|
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31/08
|
Fernando Meirelles Silva
|
Central
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9923-7651
|
UPA CENTRAL
-
Próxima sexta-feira teremos nossa já tradicional Noite do Pijama que acontecerá
na Chácara do Josué e Carmi. Só poderá ir quem fizer inscrição. O Valor é 10,00
para os membros da UPA e para demais adolescentes que ainda não fazem parte é
15,00.
Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de
outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)
Classe Catecúmenos
Quem tiver interesse de participar da classe, procurar o
Pb.Natanael para o início das aulas.
Culto de Ação de Graças
Próximo
sábado as 18:00h teremos o Culto de Ação de Graças pela vida da nossa irmã D.
Benedita. Toda Igreja está convidada.
Escala da Junta Diaconal –
Central e Congregações
Alto da
Estação
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Manancial
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Filadélfia
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Central
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25/08/2013
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José Humberto
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José Rodrigues
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Mardoqueu, Jonathas
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* Josué, Ney
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Estudo Dirigido para
Grupos Familiares
Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan
Texto: Malaquias 3.13-18
Tema: Ele nunca se esqueceu de nós!
Talvez, no
fundo do seu coração, você já tenha se sentido um pouco desapontado com Deus!
Você vai à igreja, participa das programações e das iniciativas que são
propostas pelo conselho da igreja ou pelas sociedades e departamentos,
contribui com a obra missionária mas, de repente, percebe que a vida de pessoas
que não são comprometidas como você parece ser mais feliz que a sua. E então
você diz: Do que tem adiantado servir a Deus se a minha vida continua tão
infeliz e difícil?
A mensagem
desta semana mostra como Deus tratou esse problema na vida do seu povo. Ele deu
respostas profundas e relevantes para que jamais esquecessem quem Ele era e
qual o seu propósito para a vida dos que verdadeiramente tem o seu Santo Nome.
Olhe para
esta mensagem como uma oportunidade de conversar com Deus sobre a sua vida e
sobre as suas frustrações também.
1) No verso 13 Deus diz que as reclamações do povo soaram
duramente nos seus ouvidos e, no verso 14 ele explica porque aquela reclamação
doeu tanto em seu coração. O que o povo dizia que entristecia a Deus?
2) Por que algumas pessoas fora da igreja parecem ter uma
vida mais feliz que muitos cristãos?
3) Os crentes que temiam ao Senhor tinham suas dúvidas. E o
que Deus fazia enquanto eles se perguntavam sobre as suas lutas?
4) Como é a sensação de orar sabendo que Deus está te
ouvindo?
5) O que Deus diz que seu povo será para ele e como isto faz
diferença na sua vida?
FÓRUM
LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (parte 12)
Em algumas
conversas com nossos alunos de teologia, temos percebido que o conceito sobre
alegoria está meio confuso na mente deles. Primeiro, claro, temos que
recomendar uma leitura mais atenta à parte 2 de nossas lições, onde abordamos o
conceito. Em suma, podemos dizer que a alegoria entende que a linguagem literal
não transmite a idéia a ser comunicada, mas que o texto apresenta outras
informações, escondidas nas palavras que estão patentes. Cabe mais uma citação
esclarecer:
"Se você dissesse
para um auditório 'Atravessei o oceano desde os Estados Unidos até a Europa',
não ia querer que eles interpretassem sua afirmação como se você tivesse
atravessado os mares revoltos da vida e chegado ao porto de uma nova
experiência. Da mesma forma, nenhum jornalista que escrevesse sobre a fome
predominante num país como a Índia gostaria que a notícia fosse interpretada
como se os indianos estivessem experimentando uma enorme fome intelectual"
(HENRICHSEN apud ZUCK, p. 73).
E é
exatamente o não desejado apontado pelo texto que a alegoria faz. O significado
literal é descartado, e um significado oculto é colocado como se fosse o
verdadeiro e único significado.
Tomaremos o
sermão do reverendo Natanael Moraes, na Igreja Central de Patrocínio, no dia 03
de Agosto, como exemplo do que é fazer uma aplicação sem alegorizar. Seu sermão
foi baseado em 1 Reis 19. Em suma, podemos resumir o que se passa neste
capítulo da seguinte forma: Elias havia matado os profetas de Baal no famoso
evento no Monte Carmelo. Depois disto, Jezabel, muito irada, jurou que mataria
a Elias. Este ficou com medo, fugiu, deixando seu moço em Berseba, e indo ao
deserto refugiar-se. Lá, pediu a morte a Deus, aparentemente exausto de seu
labor. Um anjo aparece, o acorda, e o ordena que comesse. Elias vê que havia
algo preparado para ele, come, e volta a dormir. O anjo tornou a aparecer, e o
processo repetiu-se, mas, desta vez o anjo o ordenou a se levantar, pois ele
tinha um longo caminho a percorrer. Elias comeu e bebeu, e caminhou, com a
força daquela comida, por quarenta dias e quarenta noites, até o monte Horebe.
Lá ele passou a noite. Veio-lhe, então, a palavra do Senhor questionando sua
estada ali. Elias responde que fora zeloso, e queixa-se de Israel pela
apostasia, e teme por sua exterminação, como aconteceu aos outros fiéis a Deus.
Deus lhe manda que ele saísse, e, após uma ventania; um terremoto; e fogo, veio
um 'cicio tranquilo e suave', o qual, o vendo, sai Elias da caverna. Deus
novamente lhe pergunta sobre o que ele fazia ali, e ele torna a dar a mesma
resposta, enfatizando seu zelo pra com o Senhor (v.14, notar o 'extremo' antes
de zeloso). Deus então lhe dá algumas recomendações, mostrando a Elias que ele
não conhecia os planos de Deus, nem que Deus havia preservado sete mil crentes
que não haviam apostatado; e que Deus estava preparando sucessores para o
trabalho de Elias. Este é o texto, do verso 1 ao 18, em forma resumida.
O reverendo
Natanael destacou que Elias, fugindo de seu problema, entrou em uma caverna, e
lá refugiou-se, aparentemente depressivo e, não havendo indicação alguma do
contrário, ainda desejando a morte (cf. v.4). De forma ANÁLOGA, e não
ALEGÓRICA, o reverendo observou, metaforicamente, que por vezes nos encontramos
em cavernas, ou seja, nos encontramos em situações de desespero e angústia, e
buscamos nos esconder, e nos refugiar, desesperados e desesperançosos. É
importante notar que o texto, se fosse alegórico, diria que, na verdade, Elias
não foi para uma caverna, nem que este evento aconteceu, mas que, na verdade, o
texto significa alguma outra coisa. Na aplicação, nos valemos da interpretação
adequada e literal, entendendo que, de fato, Deus tirou Elias da depressão e de
sua fuga, e observando que tal se dá, muitas vezes, conosco. Embora não
entremos em cavernas, literalmente, nos refugiamos e ficamos depressivos. Esta
é uma analogia válida.
Por outro lado, percebam esta alegoria que MacArthur
destaca:
"Um famosos pregador carismático, com quem tenho
conversado com frequência, pregou uma série de sermões sobre o livro de Neemias.
À medida que ele ensinava, todos os pontos do livro representavam algo
diferente ou significavam alguma coisa simbólica. Eis algumas [sic.] de seus
ensinos: As muralhas de Jerusalém estavam arruinadas, e isso dá a entender as
muralhas destruídas da personalidade humana. Neemias representa o Espírito
Santo, que vem para reedificar as muralhas da personalidade humana. Quando se
refere ao açude do rei (Ne 2.14), esse pastor afirma que o açude simboliza o
batismo do Espírito Santo e, a partir disso, continua ensinando sobre
importância de falar em línguas" (p.115).
O problema
é que, como nota MacArthur, o "livro de Neemias não tem nenhuma ligação
com as muralhas da personalidade humana, com o batismo do Espírito ou com o
falar em línguas" (p.115). Isto é alegoria. Os pontos de analogia foram
forçados. Não existiam numa interpretação natural. Mas surgem, do nada, na
interpretação alegórica.
Portanto,
reafirmamos o nosso ponto. A alegoria é uma forma perigosíssima de
interpretação. Ela foge do texto, e impõe a ele coisas que ele não diz, nem
explícita nem implicitamente. Fujamos desse equívoco. Que isto sirva de lição
sobre como fazer aplicações corretas.
BIBLIOGRAFIA
MACARTHUR JR, John.
F. O Caos Carismático. Tradução de Rogério Portella. São José dos Campos:
Editora Fiel. 395p.
ZUCK, Roy B. A Interpretação Bíblica. Tradução de Cesar de
F. A. Bueno Vieira. São Paulo: Vida Nova, 1994, 360p.
Lucio A. de Oliveira
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