“Foi tão difícil pra eu me encontrar
É muito fácil um grande amor acabar, mas
Eu vou lutar por esse amor até o fim
Não vou mais deixar eu fugir de mim
Agora eu tenho uma razão pra viver
Agora eu posso até gostar de você
Completamente eu vou poder me entregar
É bem melhor você sabendo se amar
Eu me amo, eu me amo
Não posso mais viver sem mim”
A
Escritura, porém, caminha na contramão de tudo isso. Vemos no Evangelho que, ao
ser questionado por um intérprete da Lei sobre qual seria o grande mandamento,
Jesus respondeu que o principal era amar a Deus de todo o coração, alma e
entendimento e que o segundo era amar ao próximo como a si mesmo. Disse mais
ainda: “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os
Profetas” (Mt 22.40). Devemos notar que Jesus não fala em momento
algum de amor próprio, ainda que muitos tentem enxergar no texto este “terceiro
mandamento”.
O mais
triste é que raciocínio dos cristãos que pensam assim é semelhante ao do autor
da música citada acima: se alguém não se ama não conseguirá amar o próximo.
Esse “terceiro mandamento” não está no texto por uma simples
razão: o homem, por natureza, já se ama demais e não precisa ser estimulado a
se amar mais ainda. Jesus parte do princípio de que esse amor por si mesmo já
existe. As palavras de Paulo corroboram esse pensamento. O apóstolo
afirma: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne;
antes, a alimenta e dela cuida”(Ef 5.29).
Quando a
Escritura menciona o amor próprio, trata-o como um problema: “Sabe,
porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens
serão egoístas (amantes de si mesmos na versão
Revista e Corrigida de Almeida)” (1Tm 3.1,2), afirma Paulo a Timóteo.
Devemos
sempre agir de forma bíblica, e, para isso, precisamos entender o que a Palavra
de Deus ensina sobre o amor e o que ela requer que façamos. Somos alvo do amor
maior, o amor do Senhor demonstrado na cruz do Calvário, e, por isso, podemos e
devemos amá-lo da forma correta, colocando-o em primeiro lugar em nossas vidas
e também dispensando esse amor ao próximo.
Segundo
Paulo, “o amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se
ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1Co 13.4-8). Esse
amor deve ser sem hipocrisia (Rm 12.9), cordial, fraternal, preferindo o
próximo em honra (Rm 12.10), edificante (1Co 8.1), demonstrado de fato e de
verdade (1Jo 3.18).
Diante de
tudo isso, devemos deixar de lado o que o mundo nos ensina sobre o amor egoísta
(amor próprio) e viver o amor bíblico, por Deus e pelo próximo, para a glória
daquele que nos amou primeiro.
Milton Jr.
Avisos
Celebração da Ceia do
Senhor
Hoje, por ocasião do culto noturno, participaremos da
celebração da Ceia do Senhor. Este é um momento especial na vida da igreja.
Prepare-se!
Estudo Bíblico
Continuamos nossos estudos sobre a Confissão de Fé. Na próxima quinta-feira
estudaremos sobre a doutrina da criação.
Reunião de Oração
A oração é um mandamento do Senhor, portanto, não orar é
pecado. Se você pode vir e não vem, precisa repensar sua atitude! Ore, porque é
uma benção, mas também porque é uma questão de obediência.
Assinaturas para SAF em
Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a
Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)
Culto SAF Central
Próxima sexta-feira nosso culto será na casa do nosso irmão Mauri as 19:30h. O endereço é rua Francisco Ramos, 195 F - Vila Constantino.
Culto SAF Central
Próxima sexta-feira nosso culto será na casa do nosso irmão Mauri as 19:30h. O endereço é rua Francisco Ramos, 195 F - Vila Constantino.
Classe Catecúmenos
Quem tiver interesse de participar da classe, procurar o
Pb.Natanael para o início das aulas.
UPA Central
Próximo
sábado teremos uma programação especial as 18:00h. Contamos com a participação
de todos adolescentes.
Aniversariantes da Semana
02/09
|
Gustavo Teixeira Silva
|
Central
|
3832-1384
|
03/09
|
Michel Luiz Silva
|
Central
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03/09
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João Marcos P. de Oliveira
|
Central
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3831-5418
|
03/09
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Elio Gonçalves dos Reis
|
Central
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04/09
|
Tábita dos Reis Chagas
|
Central
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3831-7739
|
04/09
|
Maria Pereira Bragança (Vinica)
|
Central
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3831-6518
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05/09
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Emerson Esteves da Silva
|
Central
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3517-1730
|
05/09
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Moacir da F. Borges
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Central
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3831-8583
|
05/09
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Marlene A. Coelho
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Filadélfia
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3831-5891
|
07/09
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Osvaldo Ferreira dos Santos
|
Central
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3831-1784
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07/09
|
Pablo Roger Alves da Silva
|
Central
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3831-5637
|
07/09
|
Gabriela Fonseca Silva
|
Filadélfia
|
-
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Fórum
LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (Parte 13)
Seguiremos,
pois, com mais dicas práticas para que todos possam desenvolver suas leituras
bíblicas. Na segunda lição, na nota de rodapé de número 2, falamos sobre um
elemento que procuraremos desenvolver agora: a leitura segundo o contexto.
Ler
um texto, ou ouvir um discurso, pela metade, pode gerar muita confusão. De
fato, nenhuma comunicação é efetiva sem que seja compreendida à luz do todo.
Quanto mais ampla nossa visão, mais conseguiremos perceber, interpretar um
particular, uma parte. Permitam-nos dar um exemplo disto.
Recentemente,
estou lendo um livro chamado 'A Arte de Ler', de Mortimer Jerome Adler. O
quarto capítulo é intitulado 'Professores Mortos e Professores Vivos'. Se
alguma parte deste capítulo fosse selecionada, recortada e divulgada, sem
nenhuma explicação, sem nenhuma contextualização, facilmente poderíamos tirar
conclusões completamente equivocadas. Suponhamos que alguém veja o autor deste
artigo a falar sobre professores-mortos, ou que teve uma aula com Aristóteles a
algumas horas atrás. Estas palavras poderiam facilmente serem distorcidas, de
modo a, por exemplo, favorecer a doutrina espírita! Será que nós, ou Adler
cremos nisto?
Há
duas maneiras, que a observação do contexto nos trás, de dizer que tal
interpretação das palavras de alguém está equivocada. Uma, é observando o
contexto imediato. O que é dito no resto do discurso? Se pegássemos este
capítulo de Adler, acharíamos a seguinte explicação, que destruiria esta
interpretação espírita de seu texto:
"Somos, até, capazes de afirmar
se aprendemos com um livro ou com um professor. Pelo significado da palavra
'ensino', o livro que nos ensina alguma coisa pode ser chamado de 'professor'.
Temos que fazer uma distinção entre professôres-escritores [sic.] e professores
que nos ensinam pela palavra [falada]. Para maior clareza, chamarei ao
professor que fala de 'professor-vivo'. Pois é um ser humano, com o qual temos
um certo contato pessoal. E chamarei aos livros de 'professores-mortos'. Notem
que não quero dizer com isso que o autor do livro esteja morto. Ele pode, até,
estar bem vivo, ser nosso professor e fazer-nos ler o compêndio que
escreveu" (p.46).
Portanto,
à luz do contexto, podemos esclarecer uma parte em foco. E, em relação ao
contexto, devemos buscar, na medida do possível, e quanto mais quisermos ser
exatos, partir do mais remoto contexto para o mais imediato. Isto quer dizer
que devemos começar a interpretação de um texto (e aqui já mencionaremos a segunda
maneira, elucidada pelo contexto, de identificar uma interpretação errada) nos
questionando quem é seu autor. Identificando
o autor, e investigando algumas informações sobre ele, já teremos um bom ponto
de partida para a interpretação. Adler, certamente, não é espírita. Portanto,
tal conceito nos faz suspeitar, de imediato, de alguém que encontrasse
doutrinas espíritas em seus escritos.
Logo,
devemos buscar entender quando e por que determinado texto foi escrito. Se
soubermos a ocasião, e com o que determinado autor está dialogando, teremos
condições mais exatas de interpretação*¹. Em relação à interpretação bíblica,
temos o auxílio das Bíblias de Estudo. A Bíblia de Estudo Genebra, por exemplo,
antes de cada livro, fala sobre a ocasião e propósitos do autor. Isto deve ser
averiguado e considerado bem, antes de se partir para a interpretação dos
versículos.
Após
esta consideração mais remota, uma compreensão geral do assunto do livro; e,
depois, uma compreensão do assunto geral do texto estudado também vem a calhar.
Este processo deverá ir se afunilando, até que se chegue aos versos a serem
analisados, e estes, à luz de todo o contexto devidamente compreendidos.
Por
exemplo, vamos imaginar que estivéssemos a analisar o texto do Evangelho
segundo Mateus, capítulo cinco, verso trinta e quatro (Mateus 5:34). Teríamos,
por exemplo, que considerar que Mateus escreveu para os judeus, com o intuito
de provar que Jesus é o Messias (o que fica evidente, por exemplo, no fato de
ele mencionar, constantemente, que tal evento cumpria uma promessa do Antigo
Testamento); que o livro é, pois, uma exposição de Jesus como o Messias, e o que ele fez para nos salvar e cumprir as
promessas do Antigo Testamento; que, particularmente no texto em questão, Jesus
está no Sermão do Monte, que abrange os capítulos 5 a 7, em que Jesus amplia a
compreensão do decálogo e corrige muitos dos pensamentos judaicos. Com esses
pensamentos em mente, poderemos analisar este texto, em particular, com mais
gabarito, com mais informações, o que gerará mais precisão, mais exatidão. É
bom lembrar que a Genebra também apresenta esta divisão por assuntos. É bom
considerar tudo isso.
Por
fim, devemos lembrar os leitores de que este macete deve ser conjugado com a
analogia da fé. A interpretação contextual da Bíblia inclui a consideração do
próprio autor final, isto é, o Espírito Santo, de modo que a analogia da fé
deve ser empregada em cooperação com a interpretação segundo o contexto.
Fazendo isto, a compreensão do texto será cada vez mais exata*².
Portanto,
para que consigamos fazer uma boa leitura na Bíblia, considerar o contexto nos
fará evitar muitas tragédias exegéticas, isto é, muitas interpretações
equivocadas. Que Deus nos ajude!
-----------
*¹ É provável que falemos um pouco
mais sobre este assunto numa outra ocasião. Estaremos, pois, lidando com
meandros mais específicos da interpretação histórica.
*² Se averiguarmos que seja
necessário um exemplo, faremos um artigo para ilustrar.
_____________
BIBLIOGRAFIA
ADLER, Mortimer Jerome. A arte de
ler. Tradução de Inês Fortes de Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1954,
300p.
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Baseado no Sermão do
Rev. Cleverson na igreja central
Texto: Fp. 2.5-11
Tema: A humildade de
Jesus
Não há
dúvida de que Cristo é nosso paradigma perfeito! Não há nenhum modelo como Ele
e por isso devemos viver cada um dos nossos dias procurando imitá-lo. Charles
Spurgeon chegou a declarar, numa determinada ocasião, que nos últimos quarentas
anos de sua vida não houve 15 minutos sequer de um dia em que ele não tenha
pensando em Jesus. E nós, temos vivido nosso cristianismo nesta perspectiva?
Ele é o nosso modelo e a direção que temos tomado em nossas vidas?
Olhe para
esse texto como mais um desafio espiritual para a sua vida. Eu preciso ser como
Jesus!
1) Qual o conselho que Paulo dá no verso 5? Qual a
importância desse conselho?
2) No verso 7 Paulo diz que Jesus a si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo. O quanto você está disposto a dor de si mesmo para
o próximo?
3) A humildade e a obediência estão juntas no exemplo de Cristo,
isto significa que Deus ordena que sejamos humildes. Você se considera pronto
para obedecer este mandamento? Se não, o que falta ainda?
4) O que você pensa da frase: Quanto mais de Cristo, menos de nós, mas quanto mais de nós, menos de
Cristo!
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