sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Boletim, 15 de setembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA NOSSA SAF
Por ocasião do seu aniversário
Rev. Cleverson Gilvan

            Existem coisas vitais que só são percebidas quando faltam. Por exemplo, você vive consciente, 24 horas por dia, de que existe oxigênio suficiente para você respirar bem? Você está a todo tempo preocupado se o seu coração está batendo ou se os seus rins estão trabalhando corretamente? Certamente não! Estas coisas vão acontecendo automaticamente e nos fazem muito bem, mas só prestamos atenção nelas quando temos algum problema.
            Hoje quero pensar de modo diferente! Estamos comemorando mais um aniversário da SAF de nossa igreja e, por vezes, não nos damos conta de como ela é importante para a continuidade dos trabalhos no Reino de Deus e também para o desenvolvimento pessoal de nossa vida espiritual. Destaco apenas três aspectos e o faço com o constrangimento de quem sabe não ser capaz de traduzir a grandeza e a nobreza desta sociedade.
            Por isso, lembre que ...
            A SAF é um importante elo entre as famílias da igreja - A vida social da igreja passa necessariamente pela SAF. São os aniversários, as visitas aos recém nascidos e os recém casados, os cultos familiares e os chás de amizade que vão levando as pessoas a se conhecerem e a interagirem como corpo de Cristo. Assim, a partir destas iniciativas, as pessoas se tornam mais próximas e a palavra corpo ganha um significado mais amplo e verdadeiro. Além disso ...
            A SAF é uma auxiliadora indispensável na formação de novas lideranças - Quando ela convida pregadores para as suas departamentais ou promove gincanas entre adolescentes, jovens e adultos, ela coopera ativamente para o despertamento dos vocacionados por Deus. Assim, convocados pela SAF novas lideranças vão surgindo e diversas áreas do desenvolvimento espiritual da igreja vão conhecendo aqueles que o Senhor Deus dotou com habilidades espirituais para o bem de todo o rebanho. Ainda reconhecemos que ...
            A SAF é vital na sustentação da vida espiritual da igreja na medida em que ora - Em toda frente de oração da igreja lá está a SAF; semana universal de oração, projeto Ana, intercessão por missões e pela liderança da igreja de modo geral. Orando em casa ou no templo as mulheres sempre dedicam tempo especial à oração. E, agindo assim, elas cooperam decisivamente para a saúde espiritual da igreja.
            Por isso, hoje, quando comemoramos o aniversário da nossa SAF eu quero parabenizá-la e quero convidar a todos a prestar atenção neste ministério tão vital como o ar, o coração e tudo mais que nos mantém vivos.
            Que Deus abençoe a nossa SAF!


Avisos

Parabéns SAF
Parabenizamos a SAF de nossa Igreja pela seu aniversário. Hoje é dia de festa! E durante o culto da noite renderemos graças a Deus por mais um ano de vida desta sociedade imprescindível.

Reunião de Oração
A oração é um meio de graça. Por este instrumento as janelas do céu se abrem e as bençãos celestes são derramadas sobre a igreja. Venha orar conosco! Toda terça-feira, sempre às 19:30 horas.

Estudo Bíblico
Continuamos nossa série de estudos na Confissão de Fé da nossa Igreja. Você não pode perder! Temos tido a oportunidade de discutir assuntos extremamente pertinentes à nossa fé. Continuaremos nossos estudos na próxima quinta-feira, às 19:30 horas.

Relação dos dízimos e ofertas
Por decisão do Conselho da igreja não serão mais fixadas no mural de avisos da igreja e das congregações a relação dos dízimos e das ofertas. Contudo, qualquer membro que desejar informações sobre a movimentação financeira da igreja, poderá solicitá-la à tesouraria da igreja com o Pb. Carlos Brasileiro.

SAF Central
Departamental da SAF será na próxima sexta-feira (20/09) as 19:30h na casa da nossa irmã D. Amália. O endereço é rua Artur Botelho, 1069.

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Encontro de Casais
Convidamos toda igreja para participar de uma palestra com os psicólogos Kátia e  Washington  de Monte  Carmelo, no dia 21 de setembro as 19:30h na Cong. Filadélfia.

Escala de devocional – Oficina de Artes
17/09 – Milca
24/09 – Rev.Cleverson

Intercessão
- Elmiro Neto (primo Fernando Meireles) - saúde


Violões para Cong. Manancial
Irmãos o projeto de Música da Cong. Manancial junto com nossa irmã Junia está em pleno funcionamento. Temos mais alunos que instrumentos, por isso continuamos solicitando ajuda da igreja com violões em bom estado de conservação para que o maior número de  adolescentes possam ser assistidos.


Presbíteros Cong. Manancial
Mês de setembro: Pb. Pedro
Mês de outubro: Pb. Clésio


Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
LOCAL
DIRIGENTE
17/09
IGREJA
CLEUNICE
24
IGREJA
GASPARINA


Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
Manancial
Filadélfia
Central
15/09/2013
Luiz
Daniel
José Humberto, Mardoqueu
* Ney, José Rodrigues
22/09/2013
José Rodrigues
José Humberto
Mardoqueu, Jonathas
* Carlos, Daniel



Aniversariantes da Semana

16/09
Nazira Alves Cunha
Central
3831-1037
17/09
Carlos Reis Santos
Central

18/09
Felix Costa Vicente
Filadélfia

19/09
Vanessa Cristina A.R. Matos
Central
8845-4199
20/09
Davi Chagas dos Reis
Central
3831-5364
21/09
Daniel dos Reis Neto
Central




Fórum

LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (Parte 15)

            Falamos, na reflexão anterior, sobre a utilização de comentários bíblicos. Queremos, nesta, ampliar o conceito. Vamos, pois, valermos-nos de um exemplo de utilização de comentários para que os irmãos percebam seu valor. Permitam-nos contar sobre como interpretamos, outrora, o texto de Romanos, capítulo 1, verso primeiro. Aproveitaremos e ensinaremos alguns macetes de análise textual. Buscaremos, na medida do possível, evitar os termos técnicos para facilitar a compreensão.
            O texto diz: "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o Evangelho de Deus" (versão Revista e Atualizada). A primeira coisa a ser feita é analisar as expressões separadamente. Assim, separamos 'Paulo'; 'servo de Jesus Cristo'; 'chamado para ser apóstolo'; 'separado para o Evangelho de Deus'. Logo, olhamos para cada uma das expressões. O que elas têm a nos dizer.
            A priori, não vimos valor algum na primeira palavra ('Paulo'), além do fato de que Paulo estivesse se identificando. Então, consultando o comentário de João Calvino, pudemos ampliar nossos conceitos, e perceber que havia alguma ponderação a ser feita com este nome.           O comentarista genebrino começa desmistificando a ideia de que o nome fizesse referência a sua conversão, como nas mudanças de nomes de outros personagens, como Abrão para Abraão, Jacó para Israel, etc. Saulo é seu nome em hebraico e Paulo é seu nome em latim*¹. Paulo evitou usar seu nome em forma hebraica para evitar confusão no mundo gentílico dominado por Roma. "Paulo, naturalmente, procurou evitar as suspeitas desnecessárias e o violento desprazer ocasionados pelos nomes judaicos em Roma e suas províncias, evitando igualmente excitar as paixões de seus compatriotas, bem como tomar precauções para sua própria segurança pessoal" (CALVINO, 1997, p. 38).
            Passemos, a título de reforçar a lição, para a segunda parte distinguida: 'servo de Jesus Cristo'. Logo notamos que Paulo tinha um conceito muito bem definido de si mesmo (claro, lembrando-nos de que Paulo não usava palavras de forma leviana, ou seja, sem que elas evocassem, trouxessem, todo seu conteúdo, ou, ainda, em outras palavras, ele não 'falava por falar'). Ele se via como alguém que se dispunha a obedecer a Cristo no serviço missionário. Consultando alguns comentários, ampliamos nossos conceitos sobre o verso, e corrigimos outros (a saber, que o 'servo' não se referia apenas ao serviço eclesiástico, missionário)*².            Recorremos aos comentários de João Calvino; John Murray; Franz Leenhardt; Rubem Amorese; William Hendriksen e Francis Schaefer. E vejam que, modéstia à parte, espetacular resultado obtivemos.
            Murray faz uma interessante sugestão. Temos, no V.T., exemplos de 'servos do Senhor' em Abraão (Gênesis 26:24), Moisés (Números 12:7-8), etc. Isso indica que Paulo estava atribuindo a Cristo a mesma conotação do SENHOR do V.T. (Adonai); e que se colocava àquele nível de consagração e dependência. Hendriksen nota que Paulo também era ‘hebreu de hebreus’, e, portanto, familiarizado com passagens em que os homens de Deus do VT eram chamados de servos de YWHW (o tetragrama usado para referir-se a Deus em Êxodo 3:14, traduzido por 'Eu Sou' em português). Por isto, a colocação de Murray é perfeitamente cabível.
            Calvino entende que Paulo está argumentando em forma crescente, apresentando-se primeiro como servo, o que todo que se dedica à obra é, e logo se identificando como apóstolo, colocando agora, sobre seu ministério, uma singularidade. Para Calvino ele está partindo do geral (servo) para o particular (em relação a si: apóstolo, que vem na expressão subsequente).
            Essa é uma sugestão interessante, e não contradiz a visão de Leenhardt, que entende que a primeira expressão é uma indicação de humildade ('servo de Jesus Cristo'), enquanto que a segunda é uma expressão de autoridade ('chamado para ser apóstolo'). Segundo este mesmo autor, Paulo estava escrevendo para um povo que não conhecia, e poderia ser encarado como arrogância anunciar-se como apóstolo de cara, de modo que ele seleciona a expressão 'servo de Jesus' primeiro.
            Mas essa expressão não foi escolhida a esmo. Amorese nos lembra que a expressão 'servo' é muito forte. "Quer dizer que Paulo está inteiramente à disposição de seu Senhor, para atendê-lo a qualquer hora, em qualquer circunstância" (AMORESE, p. 4).
            Schaeffer observa que a escravatura era permitida no império romano. Portanto, a linguagem era-lhes impactante. Porém, a escravidão de Paulo a Cristo (que deve ser a nossa), e a do escravo do império, apresentam traços distintos. No caso da escravidão do império, era forçada; ao passo que a escravidão a Cristo é totalmente voluntária. Mas existe pontos de contato. Em ambas as escravidões, é preciso sujeitar-se à vontade do mestre para que as coisas ocorram bem. Esse estado de ‘servidão’ a Deus, é o estado original do homem. É o estado de completa dependência e obediência ao Criador. E, na verdade, esta é uma conditio sine qua non para a felicidade.
            Por fim, as observações colhidas no comentário de Hendriksen, ampliando as observações que colhemos de Schaeffer: assim como em Tito (e em Filipenses 1:1 na forma plural), Paulo se apresenta aqui como ‘doulos’ (servo, escravo). Ao invés de servo, muitos preferem e insistem em traduzir o termo por ‘escravo’. Ao escravo cabia submissão total a seu senhor; bem como dependência dele; e total autoridade por parte do senhor para com seu servo (isso está de acordo com a relação do crente para com Cristo e vice-versa, cf. 1 Coríntios 6:19b-20, e.g.). No entanto, escravo tem a conotação, também, de trabalho forçado, involuntário e de tratamento agressivo por parte do seu senhor, de modo que muitos tem evitado o termo.
            Eis, então, cumprida a promessa da nota de número 3, do artigo anterior, elucidando a forma de se usarem comentários bíblicos. Esperamos, com isso, que os irmãos sintam-se motivados a obtê-los para ampliarem ainda mais suas competências de interpretação bíblica*³.           Percebamos quantas coisas podem ser extraídas de poucas expressões... note quão rico é o texto bíblico! Convença-se de que há muito para aprender... muitos tesouros a serem descobertos. Ampliemos nossas competências de garimpo. Eis aqui um upgrade nas ferramentas.
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*¹ Assim como temos Tiago, que em inglês torna-se James e em grego Iacobos; ou João, que em inglês torna-se John e em francês torna-se Joannes... e assim por diante.
*² Notem a ordem dos fatores, como proposta por Washer e Berkhof no artigo anterior: primeiro, fazemos as nossas próprias ponderações. Depois é que vêem os comentários.
*³ Podemos sugerir alguns comentários e comentaristas. Seriam ótimas opções de compras. Os comentários de João Calvino, claro, são recomendadíssimos, embora ele use, vez ou outra, de linguagem um pouco arcaica para muitos. Os comentários mais completos que temos são os de William Hendriksen; Simon Kistemaker; Donald Carson e John Murray (entretanto, os dois últimos têm comentários de pouquíssimos livros... do Carson temos João e Mateus, e de Murray, Romanos, até onde sabemos). Os comentários  do reverendo Hernandes Dias Lopes são bem devocionais. Mais acessíveis. Procurem nas editoras Cultura Cristã, Vida Nova, Hagnos e Fiel que certamente achar-se-ão estes comentários. Os comentários da ABU editora também são bons. O famoso John Stott tem alguns lá contados. Sugerimos pelo menos dois comentários para cada livro a serem analisados.
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BIBLIOGRAFIA
AMORESE, Rubem. Carta de São Paulo aos Romanos.
CALVINO, João. Romanos.
HENDRIKSEN, William. Comentário de Romanos.
LEENHARDT, Franz J. Epístola aos Romanos.
MURRAY, John. Romanos.
SCHEAFFER, Francis. A Obra Consumada: exposição de Romanos 1 - 8.
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ERRATA: No último estudo, quando dissemos 'nona lição', deveríamos ter dito 'oitava lição'.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Texto: Marcos 14.3-9

Tema: A unção de Jesus em Betânia

            A SAF atua na Igreja Presbiteriana do Brasil desde 1884, quando foi organizada a primeira sociedade no dia 11 de novembro daquele ano, na Igreja Presbiteriana de Recife. De lá pra cá, em todo território nacional, ela vem se destacando, por décadas, como a principal sociedade interna da IPB. Assim, hoje, quando comemoramos o aniversário da nossa SAF, queremos meditar sobre um momento importante do ministério de Jesus, quando ele foi reconhecido e valorizado por uma mulher, que o ungiu com um perfume preciosíssimo  de nardo puro.
            O exemplo daquela mulher é uma exortação para que avaliemos o quanto consideramos a Jesus.

1) O verso 3 diz que a mulher derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça de Jesus. Isto mostra o quão valoroso ele era para ela. Existe algum sacrifício por Cristo que você consideraria exagerado? Até onde você estaria disposto a ir?

2) Como algumas pessoas reagiram a atitude daquela mulher? Por que você acha que elas agiram assim?

3) No verso 6 Jesus diz que ela praticou boa ação com ele e no verso 7 como ele estimulou os demais a fazerem o mesmo? Que lição esta palavra te ensina?

4) No verso 9 o que Jesus diz sobre a mulher?

5) No futuro, o que você acha que as outras gerações vão dizer sobre você?



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