sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Boletim Informativo, 22 de setembro de 2013


Eu menti!!!!

Rev. Cleverson Gilvan

            Às vezes o nosso coração tenta nos enganar sugerindo que alguns pecados não são tão graves assim. Então ele nos diz: Qual o problema de contar uma mentirinha? De dizer para o filho, por exemplo, que vou sair e volto já, quando na verdade vou demorar a tarde toda? Pode ser que também você diga para a esposa que a ama e que ela é toda a sua vida, quando na rua você fica admirando e desejando a mulher do próximo. Ou, se você é um estudante que diga para a professora que fez todos os seus deveres quando na verdade copiou de algum site onde tudo já estava pronto. Qual o problema? Pergunta o seu coração! Qual o problema?
            O problema é que as mentiras, sejam grandes ou pequenas, são pecaminosas. Existem vários textos nas Escrituras que falam sobre o pecado da mentira. Paulo, por exemplo, diz: Colossenses 3:9  Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos. Com isso percebemos que a mentira é coisa do homem sem Cristo e o apóstolo João, falando do justo juízo de Deus diz que os mentirosos não tem herança nos céus - Apocalipse 22:15  Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.   
            O problema é que as mentiras não nos permitem encarar nossos erros de frente. Normalmente os mentirosos não pensam de si adequadamente. Por terem suas mentes cauterizadas pelo pecado não se vêem como transgressores necessitados da graça de Cristo. Assim, deles não procede vida, senão morte e condenação. Paulo diz: Romanos 3:13  "A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,".
            O problema é que a mentira estabelece uma relação entre o homem e satanás. Quando as Escrituras falam do pecado elas o associam ao diabo. Está escrito: João 8:44  Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.  Deste modo, os afeiçoados a mentira são filhos de satanás, por isso, devemos rejeitá-la completamente lembrando que somos da verdade.
            De repente Deus espera que você abandone as mentiras, reconhecendo-as como pecado, e pedindo que ele te ajude com a verdade, pois está escrito: 2 Coríntios 13:8  Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade



Avisos

Intercessão!
Em nossas orações devemos nos lembrar dos irmãos que estão enlutados. Nossa irmã Márcia Eller perdeu recentemente sua mãe que foi sepultada no Paraná. E, na última quinta-feira nossas irmãs Laís e Amanda perderam seu avô, João Nunes, que foi sepultado em São João. Que Deus conforte nossas irmãs e suas famílias.

Agradecimento - Junta Diaconal
A Junta Diaconal agradece a todos os irmãos que ofertaram para a realização da ressonância de nossa irmã Angelina. Graças a Deus o exame já foi pago!

Estudos Bíblicos
Na próxima semana continuaremos nossos estudos na Confissão de Fé. O tema do próximo estudo será "DA QUEDA DO HOMEM, DO PECADO E DO SEU CASTIGO". Venha estudar conosco!

Reunião de Oração
Invista tempo em oração com os seus irmãos! Estamos nos reunindo toda terça-feira para suplicar a Deus pela vida de nossas famílias, pela nossa igreja e por tantos outros motivos que nos tem sido trazidos pelo Espírito Santo. Junte-se a nós!

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Escala de devocional – Oficina de Artes
24/09 – Rev.Cleverson
01/10 – Ana Maria
08/10 – Milca
15/10 – Rev.Cleverson
22/10 – Ana Maria
29/10 – Milca


Presbíteros Cong. Manancial
Mês de setembro: Pb. Pedro
Mês de outubro: Pb. Clésio


Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
LOCAL
DIRIGENTE
24/09
IGREJA
GASPARINA
01/10
IGREJA
MIRIAM



Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
Manancial
Filadélfia
Central
Hoje
José Rodrigues
José Humberto
Mardoqueu, Jonathas
* Carlos, Daniel
29/09/2013
Josué
Francisco
José Humberto, Mardoqueu,
* Luiz, Carlos



Aniversariantes da Semana
22/09
Daniel dos Reis
Central
3831-6874
22/09
Gabriela Rezende Melo
Central
3831-5420
24/09
Letícia Duarte Alves
Central
3831-5524
25/09
Gabryella Oliveira Félix
Alto da Estação
9958-7235
26/09
Marly Martins dos Reis
Central
3831-4620
26/09
Barbara Elvira M. M. Oliveira
Central

26/09
Vera Cristina
Manancial
3831-1997
27/09
Virgílio David de Melo
Central
3831-1663
27/09
Karine Brito Carvalho de Oliveira
Central

27/09
Argeu das Chagas
Alto Estação
3831-6148
27/09
Ana Cristina
Manancial
3831-1997
27/09
Paulo Sérgio Vicente
Filadélfia
8839-1515
27/09
Sirlene Marra David             
Alto da Estação
3831-1765
28/09
Jéssica Tony Borges
Central
3832-4220
28/09
Lindiane
Filadélfia



Fórum

LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA: Aprendendo a ler a Bíblia (Parte 16)

            Um evento ocorrido no livro 'Esaú e Jacó', do célebre Machado de Assis, nos despertou a produzir mais uma lição sobre hermenêutica. Desta vez, falaremos sobre a interpretação psicológica, como uma vertente (seguindo Berkhof), da interpretação histórica*¹. Sem mais delongas, estudemos o caso.
            Certa feita, Paulo, irmão gêmeo de Pedro (já estamos falando sobre o livro supra-referido), que já estava estudando Direito em São Paulo (portanto, longe da família, que morava no Rio de Janeiro), escreve um artigo. Neste artigo, após a emancipação dos escravos, em 1888, Paulo diz, entre outras coisas, o seguinte: "Abolição é a autora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto, resta emancipar o branco" (p.120). O teor do artigo se resume nesta frase. Porém, sua mãe, Natividade, zelosa pela vida do filho, se preocupa. Aquilo certamente poderia ser interpretado como uma provocação, uma ofensa contra o imperador. Natividade leva o caso à família. Em síntese, o que acontece é que o pai, orgulhoso das habilidades retóricas do filho, e, sendo um barão, resolvendo promovê-lo, divulga o artigo. Mas, para que o Imperador não se ofendesse, o texto é interpretado com ares liberais, ao invés de republicanos*² e anti-monarquistas (cf. p.129-131). Realmente, pode-se entender que estas palavras estivessem falando da diminuição das influências estatais. Mas podemos dizer que esta não é uma interpretação adequada e correta. Como? Pela interpretação histórica, ou, precipuamente, interpretação psicológica. Vejamos.
            Para que façamos uma interpretação acurada de um texto qualquer, precisamos nos questionar quem é seu autor. Entretanto, "o mero conhecimento de um nome não fornece muita ajuda material ao exegeta. Ele deve buscar se familiarizar com o próprio autor: seu caráter e temperamento, sua disposição e seu modo de pensamento habitual" (BERKHOF, p.89). O caso no livro de Esaú e Jacó é muito pertinente. Nos fornece o exemplo ideal. Para sabermos qual o significado das palavras de Paulo, basta sabermos que ele era, de fato, republicano. Sabendo de suas posições políticas, e de sua aversão à monarquia, podemos concluir que, com 'emancipação do branco', ele referia-se à libertação do governo monarquista.
            Assim, para uma correta interpretação deste artigo, foi preciso saber  o que se passava (a emancipação dos negros em 1888), e quem o escrevia (um anti-monarquista, um republicano). Somente assim podemos entender do que se trata. Sem estas informações, uma interpretação equivocada como a de Batista torna-se viável.
            Portanto, ao interpretarmos um texto bíblico, devemos nos perguntar: quem o escreveu? Quando? Com qual propósito? Tais informações, quando obtidas, podem enriquecer e muito nossa interpretação. Terminemos citando Berkhof, a título de elucidar um pouco mais a questão, e também para reforçá-la:
            "Como a melhor maneira de se familiarizar com outras pessoas é associar-se a elas, então o modo mais efetivo de conhecer o autor é pelo estudo diligente dos seus escritos, prestanto atenção particular a todos os toques pessoais e às notas incidentais que se relacionam com o seu caráter e vida [...]. Para conher Paulo, será necessário ler sua história, como registrada por Lucas, e também suas epístolas. [...]... a figura de Paulo é apresentada como um produto em parte da Diáspora e em parte da Escola Rabínica de Gamaliel, um homem inteiramente versado na literatura judaica, intrépido quanto às suas convicções [...]; um servo leal de Jesus Cristo, desejoso de se gastar no serviço de seu Senhor; ansioso pela salvação do seu povo, mas que também orava e trabalhava com zelo infatigável e com coragem indomitável pela salvação dos gentios [...]" (BERKHOF, p.89-90).
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*¹ "Uma palavra nunca é completamente entendida até ser apreendida como palavra viva, isto é, originária da alma do autor [...]. Isso explica a necessidade do que é chamado de interpretação psicológica, que é, na verdade, uma subdivisão da interpretação histórica" (BERKHOF, p. 88).
*² Também não somos nenhum especialista em filosofia política, mas definições básicas, aqui, podem elucidar o que estamos dizendo. Monarquia é aquele governo em que se tem um rei, ou algo do tipo, que governa enquanto estiver vivo, e que tem seus sucessores genéticos (isto é, filhos ou, na ausência destes, sobrinhos, primos ou algo assim). Esta era a realidade do Brasil na época. Já numa república, o governante é eleito por votos, e tem um tempo determinado de governo, quando se realizarão novas eleições. Os liberais, por sua vez, são aqueles que entendem haver um poder restrito ao governo, de modo que o Estato interfere muito pouco na vida de seus cidadãos. Claro, estas são definições genéricas.
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BIBLIOGRAFIA
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. Fixação de texto, notas e posfácio de Pedro Gonzaga; coordenação editorial, biografia do autor, cronologia e panorama do Rio de Janeiro por Luís Augusto Fischer. Porto Alegre: L&PM, 2012, 272p.
BERKHOF, Louis. Princípios de Interpretação Bíblica. Tradução de Denise Meister. São Paulo: Cultura Cristã, 2 ed., 2004, 144p.




ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Texto: Gálatas 6.1-5

Tema: O auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal

            A vida comunitária tem os seus desafios e quando ela é vivida no contexto da igreja, onde somos chamadas a experimentar a plenitude do relacionamento fraterno, as dificuldades podem ser ainda maiores. Por isso, poderá parecer que nem sempre estará claro até onde eu devo ir, no que diz respeito a minha responsabilidade com o outro e até onde devo considerar minhas responsabilidades em primeiro plano.
            Na mensagem desta semana meditaremos sobre o nosso compromisso com o outro e a responsabilidade que temos de cumprir nossos deveres pessoais.

1) Que atitude devemos tomar se virmos algum irmão pecando?

2) Você reconhece que temos esta responsabilidade mútua? Se alguém chamar a sua atenção o que você faria?

3) Que conselho Paulo dá aos crentes quanto ao auxílio do próximo?

4) Você acredita que num mundo onde as pessoas vivem tão absorvidas por seus problema haja espaço para nos preocuparmos com as lutas do outro?

5) Quando Paulo fala de cada um levando o seu próprio fardo ele lembra das nossas responsabilidades pessoais. Você acredita que tem sido fiel, diante do Senhor, na realização de suas responsabilidades?




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