Eu menti!!!!
Rev. Cleverson Gilvan
Às vezes o
nosso coração tenta nos enganar sugerindo que alguns pecados não são tão graves
assim. Então ele nos diz: Qual o problema de contar uma mentirinha? De dizer
para o filho, por exemplo, que vou sair e volto já, quando na verdade vou
demorar a tarde toda? Pode ser que também você diga para a esposa que a ama e
que ela é toda a sua vida, quando na rua você fica admirando e desejando a
mulher do próximo. Ou, se você é um estudante que diga para a professora que fez
todos os seus deveres quando na verdade copiou de algum site onde tudo já
estava pronto. Qual o problema? Pergunta o seu coração! Qual o problema?
O
problema é que as mentiras, sejam grandes ou pequenas, são pecaminosas.
Existem vários textos nas Escrituras que falam sobre o pecado da mentira.
Paulo, por exemplo, diz: Colossenses 3:9
Não mintais uns aos outros, uma
vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos. Com isso
percebemos que a mentira é coisa do homem sem Cristo e o apóstolo João, falando
do justo juízo de Deus diz que os mentirosos não tem herança nos céus - Apocalipse
22:15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os
idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.
O
problema é que as mentiras não nos permitem encarar nossos erros de frente.
Normalmente os mentirosos não pensam de si adequadamente. Por terem suas mentes
cauterizadas pelo pecado não se vêem como transgressores necessitados da graça
de Cristo. Assim, deles não procede vida, senão morte e condenação. Paulo diz: Romanos
3:13 "A garganta deles é sepulcro aberto; com
a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,".
O
problema é que a mentira estabelece uma relação entre o homem e satanás.
Quando as Escrituras falam do pecado elas o associam ao diabo. Está escrito: João
8:44 Vós
sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi
homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há
verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira. Deste
modo, os afeiçoados a mentira são filhos de satanás, por isso, devemos
rejeitá-la completamente lembrando que somos da verdade.
De repente
Deus espera que você abandone as mentiras, reconhecendo-as como pecado, e
pedindo que ele te ajude com a verdade, pois está escrito: 2 Coríntios
13:8 Porque
nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.
Avisos
Intercessão!
Em nossas orações devemos nos lembrar dos irmãos que estão
enlutados. Nossa irmã Márcia Eller perdeu recentemente sua mãe que foi
sepultada no Paraná. E, na última quinta-feira nossas irmãs Laís e Amanda
perderam seu avô, João Nunes, que foi sepultado em São João. Que Deus conforte
nossas irmãs e suas famílias.
Agradecimento - Junta
Diaconal
A Junta Diaconal agradece a todos os irmãos que ofertaram
para a realização da ressonância de nossa irmã Angelina. Graças a Deus o exame
já foi pago!
Estudos Bíblicos
Na próxima semana continuaremos nossos estudos na Confissão
de Fé. O tema do próximo estudo será "DA QUEDA DO HOMEM, DO PECADO E DO
SEU CASTIGO". Venha estudar
conosco!
Reunião de Oração
Invista tempo em
oração com os seus irmãos! Estamos nos reunindo toda terça-feira para suplicar
a Deus pela vida de nossas famílias, pela nossa igreja e por tantos outros
motivos que nos tem sido trazidos pelo Espírito Santo. Junte-se a nós!
Assinaturas para SAF em
Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a
Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)
Escala de devocional –
Oficina de Artes
24/09 – Rev.Cleverson
01/10 – Ana Maria
08/10 – Milca
15/10 – Rev.Cleverson
22/10 – Ana Maria
29/10 – Milca
Presbíteros Cong. Manancial
Mês
de setembro: Pb. Pedro
Mês
de outubro: Pb. Clésio
Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
|
LOCAL
|
DIRIGENTE
|
24/09
|
IGREJA
|
GASPARINA
|
01/10
|
IGREJA
|
MIRIAM
|
Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
|
Manancial
|
Filadélfia
|
Central
|
|
Hoje
|
José Rodrigues
|
José Humberto
|
Mardoqueu, Jonathas
|
* Carlos, Daniel
|
29/09/2013
|
Josué
|
Francisco
|
José Humberto, Mardoqueu,
|
* Luiz, Carlos
|
Aniversariantes da Semana
22/09
|
Daniel
dos Reis
|
Central
|
3831-6874
|
22/09
|
Gabriela
Rezende Melo
|
Central
|
3831-5420
|
24/09
|
Letícia
Duarte Alves
|
Central
|
3831-5524
|
25/09
|
Gabryella
Oliveira Félix
|
Alto da Estação
|
9958-7235
|
26/09
|
Marly
Martins dos Reis
|
Central
|
3831-4620
|
26/09
|
Barbara
Elvira M. M. Oliveira
|
Central
|
|
26/09
|
Vera
Cristina
|
Manancial
|
3831-1997
|
27/09
|
Virgílio
David de Melo
|
Central
|
3831-1663
|
27/09
|
Karine
Brito Carvalho de Oliveira
|
Central
|
|
27/09
|
Argeu
das Chagas
|
Alto Estação
|
3831-6148
|
27/09
|
Ana
Cristina
|
Manancial
|
3831-1997
|
27/09
|
Paulo
Sérgio Vicente
|
Filadélfia
|
8839-1515
|
27/09
|
Sirlene
Marra David
|
Alto da Estação
|
3831-1765
|
28/09
|
Jéssica Tony Borges
|
Central
|
3832-4220
|
28/09
|
Lindiane
|
Filadélfia
|
|
Fórum
LIÇÕES SOBRE HERMENÊUTICA:
Aprendendo a ler a Bíblia (Parte 16)
Um evento
ocorrido no livro 'Esaú e Jacó', do célebre Machado de Assis, nos despertou a
produzir mais uma lição sobre hermenêutica. Desta vez, falaremos sobre a
interpretação psicológica, como uma vertente (seguindo Berkhof), da
interpretação histórica*¹. Sem mais delongas, estudemos o caso.
Certa
feita, Paulo, irmão gêmeo de Pedro (já estamos falando sobre o livro supra-referido),
que já estava estudando Direito em São Paulo (portanto, longe da família, que
morava no Rio de Janeiro), escreve um artigo. Neste artigo, após a emancipação
dos escravos, em 1888, Paulo diz, entre outras coisas, o seguinte:
"Abolição é a autora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto,
resta emancipar o branco" (p.120). O teor do artigo se resume nesta frase.
Porém, sua mãe, Natividade, zelosa pela vida do filho, se preocupa. Aquilo certamente poderia ser interpretado como
uma provocação, uma ofensa contra o imperador. Natividade leva o caso à
família. Em síntese, o que acontece é que o pai, orgulhoso das habilidades
retóricas do filho, e, sendo um barão, resolvendo promovê-lo, divulga o artigo.
Mas, para que o Imperador não se ofendesse, o texto é interpretado com ares
liberais, ao invés de republicanos*² e anti-monarquistas (cf. p.129-131).
Realmente, pode-se entender que estas palavras estivessem falando da diminuição
das influências estatais. Mas podemos dizer que esta não é uma interpretação
adequada e correta. Como? Pela interpretação histórica, ou, precipuamente,
interpretação psicológica. Vejamos.
Para que
façamos uma interpretação acurada de um texto qualquer, precisamos nos
questionar quem é seu autor. Entretanto, "o mero conhecimento de um nome
não fornece muita ajuda material ao exegeta. Ele deve buscar se familiarizar
com o próprio autor: seu caráter e temperamento, sua disposição e seu modo de
pensamento habitual" (BERKHOF, p.89). O caso no livro de Esaú e Jacó é
muito pertinente. Nos fornece o exemplo ideal. Para sabermos qual o significado
das palavras de Paulo, basta sabermos que ele era, de fato, republicano.
Sabendo de suas posições políticas, e de sua aversão à monarquia, podemos
concluir que, com 'emancipação do branco', ele referia-se à libertação do
governo monarquista.
Assim, para
uma correta interpretação deste artigo, foi preciso saber o que se
passava (a emancipação dos negros em 1888), e quem o escrevia (um
anti-monarquista, um republicano). Somente assim podemos entender do que se
trata. Sem estas informações, uma interpretação equivocada como a de Batista
torna-se viável.
Portanto,
ao interpretarmos um texto bíblico, devemos nos perguntar: quem o escreveu?
Quando? Com qual propósito? Tais informações, quando obtidas, podem enriquecer
e muito nossa interpretação. Terminemos citando Berkhof, a título de elucidar
um pouco mais a questão, e também para reforçá-la:
"Como
a melhor maneira de se familiarizar com outras pessoas é associar-se a elas,
então o modo mais efetivo de conhecer o autor é pelo estudo diligente dos seus
escritos, prestanto atenção particular a todos os toques pessoais e às notas
incidentais que se relacionam com o seu caráter e vida [...]. Para conher
Paulo, será necessário ler sua história, como registrada por Lucas, e também
suas epístolas. [...]... a figura de Paulo é apresentada como um produto em
parte da Diáspora e em parte da Escola Rabínica de Gamaliel, um homem
inteiramente versado na literatura judaica, intrépido quanto às suas convicções
[...]; um servo leal de Jesus Cristo, desejoso de se gastar no serviço de seu
Senhor; ansioso pela salvação do seu povo, mas que também orava e trabalhava
com zelo infatigável e com coragem indomitável pela salvação dos gentios
[...]" (BERKHOF, p.89-90).
-----------------------------
*¹ "Uma palavra nunca é completamente entendida até ser
apreendida como palavra viva, isto é, originária da alma do autor [...]. Isso
explica a necessidade do que é chamado de interpretação psicológica, que é, na
verdade, uma subdivisão da interpretação histórica" (BERKHOF, p. 88).
*² Também não somos nenhum especialista em filosofia
política, mas definições básicas, aqui, podem elucidar o que estamos dizendo.
Monarquia é aquele governo em que se tem um rei, ou algo do tipo, que governa
enquanto estiver vivo, e que tem seus sucessores genéticos (isto é, filhos ou,
na ausência destes, sobrinhos, primos ou algo assim). Esta era a realidade do
Brasil na época. Já numa república, o governante é eleito por votos, e tem um
tempo determinado de governo, quando se realizarão novas eleições. Os liberais,
por sua vez, são aqueles que entendem haver um poder restrito ao governo, de
modo que o Estato interfere muito pouco na vida de seus cidadãos. Claro, estas
são definições genéricas.
-----------------
BIBLIOGRAFIA
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. Fixação de texto, notas e
posfácio de Pedro Gonzaga; coordenação editorial, biografia do autor,
cronologia e panorama do Rio de Janeiro por Luís Augusto Fischer. Porto Alegre:
L&PM, 2012, 272p.
BERKHOF, Louis. Princípios de Interpretação Bíblica.
Tradução de Denise Meister. São Paulo: Cultura Cristã, 2 ed., 2004, 144p.
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Texto: Gálatas 6.1-5
Tema: O auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal
A vida comunitária
tem os seus desafios e quando ela é vivida no contexto da igreja, onde somos
chamadas a experimentar a plenitude do relacionamento fraterno, as dificuldades
podem ser ainda maiores. Por isso, poderá parecer que nem sempre estará claro
até onde eu devo ir, no que diz respeito a minha responsabilidade com o outro e
até onde devo considerar minhas responsabilidades em primeiro plano.
Na mensagem
desta semana meditaremos sobre o nosso compromisso com o outro e a
responsabilidade que temos de cumprir nossos deveres pessoais.
1) Que atitude devemos tomar se virmos algum irmão pecando?
2) Você reconhece que temos esta responsabilidade mútua? Se
alguém chamar a sua atenção o que você faria?
3) Que conselho Paulo dá aos crentes quanto ao auxílio do
próximo?
4) Você acredita que num mundo onde as pessoas vivem tão
absorvidas por seus problema haja espaço para nos preocuparmos com as lutas do
outro?
5) Quando Paulo fala de cada um levando o seu próprio fardo
ele lembra das nossas responsabilidades pessoais. Você acredita que tem sido
fiel, diante do Senhor, na realização de suas responsabilidades?
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