sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Boletim Informativo, 29 de setembro de 2013

CANTAI AO SENHOR UM CÂNTICO NOVO

Rev. Cleverson Gilvan

            Há séculos o canto coral tem feito parte da história do culto cristão. Nesse tempo milhares de pessoas se dedicaram e ainda se dedicam a um dos ministérios mais belos e dinâmicos da vida da igreja - o canto coral. E quando ele canta a harmonia das vozes, cuidadosamente arranjadas, nos ajuda a entrar nesta atmosfera espiritual tão solene que é o culto.
            Sendo assim eu quero que você pense, diante do Senhor, na séria possibilidade de participar ativamente deste ministério, mas, por quê?
            1) Porque cantar ao Senhor é um privilégio dos salvos - Mesmo reconhecendo que a música é um talento natural que Deus dá a quem ele quiser, devemos lembrar que seu uso no culto, com o intuito de promover o louvor e a adoração do Senhor, é um privilégio exclusivo dos salvos. Nem todos os que cantam podem alçar suas vozes aos céus, pois lhes falta a presença santificadora do Espírito e a ação medianeira de Cristo, por meio de quem temos acesso ao Pai. Foi Jesus quem declarou: Mateus 7:21 "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.". Então, você que recebeu o dom da salvação, cante ao Senhor! 
            2) Porque cantar é um mandamento do Senhor - A despeito do privilégio, cantar é também um mandamento. Se você tem o dom e nenhum impedimento justificável deve obedecer. As Escrituras se referem ao canto com imperativos - Cantai ao Senhor e a única resposta possível diante do mandamento é Salmos 13:6  "Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.
            3) Porque ao cantar você prepara os corações para receber a Palavra - Todos já experimentamos o poder do canto em fixar em nossos corações verdades profundas da Palavra e sempre, em momentos de luta ou desânimo, podemos cantar verdades que nos fortalecem. Como é bom, em momentos de luta intensa, poder cantar: Com tua mão segura bem a minha, pois eu tão frágil sou, ó Salvador. Que não me atrevo a dar jamais um passo, sem teu amparo, Cristo, meu Senhor!
            Eu quero encerrar este artigo me dirigindo especialmente a você que sabe da importância do coral de nossa igreja. Quero apelar ao seu amor pelo Senhor, com bases nas alegações acima - Cante e consagre sua vida através deste ministério! Certamente muitas vidas poderão ser tocadas e transformadas pelo som da sua voz.
             

Avisos

Estudo Bíblico
As Igrejas Presbiterianas são conhecidas pela sua doutrina da aliança, onde reside a base bíblica, dentre outros assuntos, do batismo infantil. E nesta quinta-feira estudaremos sobre o Pacto de Deus com o homem, de acordo com a nossa Confissão de Fé. Venha participar!

Reunião de Oração
Nesta terça feira vamos interceder pela vida da igreja. Estamos nos aproximando do mês de outubro, mês da Reforma Protestante. Vamos interceder pelo despertamento e pela fidelidade da igreja à Palavra de Deus.

 Escola Dominical Especial
Hoje teremos uma escola dominical musical. Cremos que esta é mais uma oportunidade que o Senhor nos concede de aperfeiçoarmos ou até mesmo descobrirmos os nossos dons.

Intercessão pelo Pastor Júlio de Melo
Nosso irmão Pr. Júlio, missionário da Amide, recentemente se acidentou de moto junto com o seu filho. Nossos irmãos passam bem, mas, especialmente o pastor Júlio, que teve várias fraturas ainda necessita de cuidados especiais. Oremos por ele, pelo seu filho Jadiel e pelos demais familiares.

Atenção Sociedades Internas - Central e Congregações.
Lembramos que a ano eclesiásticos termina em novembro. Então todas as sociedades internas deverão realizar suas eleições ante do final de novembro. As diretorias 2014 tomarão posse no primeiro domingo de dezembro.

 Nota de agradecimento
Família da nossa irmã D.Almerinda agradece a toda Igreja pelo apoio dispensado por ocasião da perda de seu neto, rogando as mais ricas bênçãos na vida dos irmãos.


Aniversariantes da Semana

30/09
André Luiz Silva
Alto da Estação
3832-1524
30/09
Alexandre Pereira Faria
Filadélfia
-
02/10
Ilda Maria Oliveira Silva
Manancial
3831-7402
03/10
Zoraide Virginia R.
Alto da Estação
3831-3897
04/10
Adelina Maria do Amaral
Central
-
05/10
Raquel Alves Ferreira Cunha
Central
3831-7849

Assinaturas para SAF em Revista 2014
Assinaturas para SAF em Revista 2014 até dia 30 de outubro com a Ana Maria. Novo preço: 21,60 (assinatura individual)

Escala de devocional – Oficina de Artes
01/10 – Ana Maria
08/10 – Milca
15/10 – Odete
22/10 – Ana Maria
29/10 – Milca


Presbíteros Cong. Manancial
Mês de outubro: Pb. Clésio
Mês de novembro : Dic. Josué


Escala Reunião de Oração – Manancial
DATA
LOCAL
DIRIGENTE
01/10
IGREJA
MIRIAM






Escala da Junta Diaconal
Alto da Estação
Manancial
Filadélfia
Central
Hoje
José Rodrigues
José Humberto
Mardoqueu, Jonathas
* Carlos, Daniel
29/09/2013
Josué
Francisco
José Humberto, Mardoqueu,
* Luiz, Carlos







Fórum

Lúcio Oliveira

A ORAÇÃO DOMINICAL (intro)

            Por hora, vamos encerrar nossas lições sobre hermenêutica. Acreditamos que todo leitor que queira ler a Bíblia por si mesmo, foi agraciado com lições que lhe dão condições para tal. Outrora falamos sobre orações. Desta vez, interpretaremos, com mais propriedade, lucidez e perspicuidade (visto que estudamos hermenêutica), o texto de Mateus 6:9-13, a famosa Oração Dominical, de modo que voltamos ao tema inicial da primeira série de assuntos; e praticaremos as lições da segunda. Lançaremos mão de comentários bíblicos gerais e devocionais, ao invés dos grandes nomes mais específicos. Esperamos ser edificados e edificarmos os irmãos com tal empreitada. Eis, pois, o nosso próximo desafio:

“Portanto, vós orareis assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém].’” (ARA).

            Antes de começarmos, permitam-nos citar as palavras instigantes de F. B. Meyer: “Isso podia, mais adequadamente, ser qualificado como a ‘oração dos discípulos’. Eis aqui uma magnífica catedral. E, à medida que percorremos seus majestosos corredores, não podemos deixar de pensar nos milhares que aqui estiveram em todas as eras e constataram serem essas sete breves petições a expressão adequada de seus mais profundos e mais santos anseios” (p. 477).
            Verso 9
            “Portanto, vós orareis assim...”
            ‘Portanto’, é uma conjunção conclusiva. Indica conclusão, a partir de algo dito antes. Sendo assim, temos que buscar entender o contexto imediato, ao que se refere o ‘portanto’; e o contexto maior.
            O contexto maior é o sermão do monte. Jesus estava a andar pela Galiléia, pregando e curando, de modo que tornou-se conhecido por toda a Síria (Capítulo 4, verso 24 de Mateus). Da “Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam” (Mateus 4:25; cf. versos 23-25). Foi então que Jesus, à vista destas multidões, afoitas para ver aquele exorcista e milagreiro, sobe ao “monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los” (Mateus 5:1-2). Este é o sermão do monte. Jesus faz uma espetacular exposição da ética cristã. Um comentário do decálogo. A filosofia de vida do cristão.
            O contexto imediato, nos remete do versículo 5 em diante do capítulo 6 de Mateus, onde temos assuntos relacionados a oração. É dito que não se deve orar com o intuito de ser ‘visto pelos homens’ (v.5), ou seja, condena a oração hipócrita, e nos convida à intimidade com Deus (v.6). Em seguida, somos instados a não repetir o costume pagão de valermo-nos de vãs repetições, com o intuito de chamar a atenção da divindade, ser ouvido (v.7). Na verdade, Deus já sabe nossas necessidades antes que as peçamos (v.9). Então, vem a conjunção que principia o versículo nono deste capítulo.
            Como Jesus está na montanha, e passa, neste momento, a falar de oração, a famosa ‘oração dominical’ é parte de seu discurso total sobre a oração. À luz do fato de que não devemos buscar ser ouvidos pelos outros, senão por Deus; do fato de que não devemos nos valer de vãs repetições; e do fato de que Deus já sabe o que precisamos; Jesus, finalmente, nos oferece um modelo de oração.
            A primeira observação que queremos fazer é que esta não parece ser uma oração para ser repetida. Como Wiersbe observa, “Jesus não deu essa oração para ser memorizada e recitada determinado número de vezes. Pelo contrário, deu essa oração para evitar que usássemos de vãs repetições. Jesus não disse ‘orem com estas palavras’, mas sim ‘orem desta forma’” (p. 30).*¹ Somos forçados a concordar com Wiersbe pelo fato de não vermos a Igreja primitiva se reunindo para repetir a ‘oração do Senhor’. Não há registros assim em Atos. Não há recomendações do tipo nas Epístolas Paulinas ou Universais. Definitivamente, o Novo Testamento não nos traz tal exemplo sendo seguido. Só nos resta concordar com Wiersbe. Este é um modelo. Os temas, as questões que devem preencher nossas orações serão exemplificadas aqui, ou, como coloca Pentecost, “Nosso Senhor mostrou aos discípulos as áreas da vida que devem ser objeto de oração” (p. 116).*²
            Terminemos este introito com as sapientes palavras de Ryle, que certamente nos trarão motivação para explorarmos estes versículos: “Estes versículos, quanto ao número, não chamam a atenção e podem ser lidos rapidamente; quanto à sua importância, porém, são de valor inestimável [...]. Nenhuma outra parte da Escritura é talvez tão conhecida como esta.        Milhares e milhares de pessoas há, que jamais viram uma Bíblia ou ouviram o Evangelho em sua pureza e, entretanto, conhecem a Oração Dominical. Ditoso seria o mundo, se o coração também participasse do conhecimento desta oração, e não somente o cérebro. Não há outra passagem da Palavra Divina tão simples e ao mesmo tempo tão fecunda como esta [...]. Encerra o germe de tudo quanto o cristão pode desejar; nisto está a sua fecundidade. Quanto mais meditamos sobre cada uma das palavras desta oração [,] mais nos convencemos de que ela foi proferida por Deus” (p.31).

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*¹ F. Davison (org.) não concorda com esta afirmação de Wiersbe. Ele entende que é uma oração a ser repetida. Seu argumento se fundamenta no texto paralelo de Lucas, onde se encontra a expressão ‘dizei’ (quando orardes, dizei) (cf. p. 1630). J. C. Ryle trás a seguinte tradução: “Portanto orai vós deste MODO” (p.31, destaque nosso), o que vem a favorecer a interpretação de Wiersbe, embora o bispo Ryle, ao dizer que aprendemos esta oração quando crianças, dá a entender que a repetição é legítima (cf. p. 31). Ainda podemos citar J. Dwight Pentecost, que concorda com Wiersbe: “Então, depois que Jesus criticou as falsas práticas dos fariseus, passou (vv. 9-13) a dar-nos um modelo de oração, embora não destinada a ser repetitória” (p.115-116).
*² Acaba tornando-se uma questão de foro íntimo. Algumas pessoas dirão que podemos repetir a oração tal qual oramos palavras escritas, como aqueles que oram os Salmos, ou como devemos fazer ao cantarmos. O autor desta exposição bíblica, particularmente, se abstém de repetir a oração.
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BIBLIOGRAFIA
DAVIDSON, F. (org). O Novo Comentário da Bíblia. Tradução de Russel Shedd [?]. São Paulo: Vida Nova, 3 ed., 1997, 2475p.
MEYER, F. B. Comentário Bíblico. Tradução de Amantino Adorno Vassão. Belo Horizonte: Betânia. 2 ed., 2002, 776p. (e-book).
PENTECOST, J. Wight. O Sermão da Montanha. Tradução de ?. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1984, 177p. (e-book).
RYLE, J. C. Comentário do Evangelho Segundo S. Mateus. Tradução de ?. São Paulo: Imprensa Metodista, 1959, 154p.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo Novo Testamento Volume I. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica Editora, 2006, 948p. (e-book).






ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Texto - Salmo 100

Tema: Os imperativos divinos do culto

            Assim como eu você já deve ter lido esse Salmo várias vezes. Sua mensagem é uma espécie de guia para os adoradores de Deus. Todos os que reconhecem a grandeza e a majestade do Senhor devem prestar atenção nas palavras do salmista.
            Deste modo, no estudo desta semana, meditaremos sobre a razão pela qual devemos louvar ao Senhor e o modo que devemos fazê-lo. Deus, na sua soberania, tem declarado o modo como devemos serví-lo e, desde já, devemos entender que ele não admite que o façamos conforme nossa imaginação, mas apenas conforme sua vontade determinada nas Escrituras.

1) Quais são os quatro principais imperativos do salmo e o que eles ordenam?

2) Servir com alegria é uma condição possível ao que foi salvo. Então, o que significa para você ser servo de Deus?

3) Quando o salmista diz que devemos saber que o Senhor é Deus ele quer que reconheçamos sua autoridade sobre nossas vidas. Quem adora precisa reconhecer que Deus é quem deve ser agradado. Você acredita que os crentes estão realmente interessados em agradar a Deus em seus cultos?

4) Segundo o verso 5 quais são as razões pelas quais devemos louvar a Deus? Quando foi que você experimentou esses atributos divinos na sua vida?





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