Boletim Informativo, 02 de março de 2014

Amizade Verdadeira!

Rev. Cleverson Gilvan


Há um adágio popular que diz: “Diga-me com que andas e te direi quem és” e por mais clichê que isso possa parecer, exprime uma verdade pressuposta nas Escrituras.
Pensando nisto, o tema do retiro espiritual dos jovens e dos adolescentes de nossa igreja é: “A dimensão da verdadeira amizade”. A proposta de estudo é oportuna não apenas porque dá aos acampantes a oportunidade de estreitar os seus relacionamentos fraternos, mas também a de pensar sobre perto de quem vale a pena realmente andar. Afinal de contas vivemos num mundo conturbado que nos oferece uma série de atrativos nocivos à nossa vida espiritual.
As Escrituras lembram algumas verdades importantes. Por exemplo, escrevendo sobre isso Tiago diz: “...não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?” – Tg. 4.4. Esta palavra lembra a natureza diametralmente oposta entre Deus e o mundo, ou seja, o mundo corrompido pelo pecado não pode desejar as coisas de Deus, pelo contrário, suas ações são essencialmente fruto da sua condição de rebelião e é por isso que o apóstolo Paulo diz que não devemos nos conformar com este século – Rm. 12.1-2.  Ainda sobre a incompatibilidade de um relacionamento simultâneo com Deus e o mundo, o Senhor Jesus declara: Mateus 6:24  “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”.
Contudo, positivamente, as Escrituras ensinam que podemos e devemos ser amigos de Deus, afinal de contas, Ele é um Deus pessoal que busca se relacionar conosco. Mas é claro que esta amizade requer um comprometimento firme com Ele, como o Senhor mesmo ensina em: João 15:14  “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.”.
Cremos, com toda força do nosso coração, assistidos pelo poder do Espírito Santo, que Jesus Cristo tem se aproximado de nós a fim de ser nosso próximo, nosso irmão, nosso Redentor e nosso amigo. Um amigo sempre pronto a nos dirigir e confortar nos momentos de lutas e a se alegrar nas boas horas da vida. Um amigo presente e constante no meio da solidão e também encorajador no meio da tribulação. Um amigo que, sem dúvidas, é melhor que ouro e bens!
Assim, como ensina a velha canção, vale a pena declarar que não existe nada melhor, do que ser amigo de Deus.  

Avisos

Ceia do Senhor
Durante o culto noturno participaremos da celebração da Ceia do Senhor. O pregador da noite será o Rev. Everton César.

AcampaFriends
Nestes dias está acontecendo na chácara Capuano o Acampamento dos jovens e adolescentes de nossa igreja. Mas de 60 pessoas estão reunidas buscando a Deus e estudando sobre o tema: A dimensão da verdadeira amizade! Ore pelo nosso acampamento e pela vida de todos os participantes.

Reunião de Oração
Participe das nossas reuniões de oração. Aqui temos encontrado a oportunidade de nos dirigirmos a Deus confiados nas suas muitas misericórdias. Nos reunimos toda terça-feira, sempre às 19:30 horas.

Aniversário da Federação de SAFs – 40 anos
No próximo sábado termos o aniversário da Federação de SAFs do nosso Presbitério. A Federação completará 40 anos de atividade e atualmente é presidida pela nossa irmã Ana Maria, esposa do Pb. Natanael Rodrigues, atual secretário presbiterial de SAFs do PAPB. O culto será às 17:00 horas e todos são nossos convidados.

Coral
Prezados coristas. Devido ao feriado, muitos coristas não estarão no culto de hoje à noite. Por essa razão, suspendemos nossa participação no mesmo. Mas o ensaio da próxima quarta está mantido. Até lá. Bom descanso a todos. Eliezer


Intercessão!
D. Gláucia, mãe da Mizza
Pb. Marcelo – cirurgiado
D. Maria Rosa – em recuperação
Mayterlink – Sogro do Pb. Tadeu, internado em Uberlândia


Aniversariantes da Semana

02/03 Tiago Pereira de Araújo Filadélfia -  
02/03 Karini Valadão de Castro Rezende Central 8883-0019  
02/03 Dilma F. Pereira Filadélfia 3832-4469  
02/03 Valda Gonçalves Central 9988-3664  
02/03 Felipe Silva Oliveira Filadélfia -  
03/03 Moacir Fernandes de Oliveira Filadélfia 3831-7686  
03/03 José Antonio Castilho Central 3831-4816  
03/03 Raquel Antunes Filadélfia -  
03/03 Maria Aparecida da Silva Central  
05/03 Alda Ribeiro Vasconelos Central 3831-4303  
05/03 Marielly Beatriz Manancial  
06/03 Daniele Venceslau da Silva Alto da Estação 3832-1630  
06/03 Maria Helena Silva Rosa Alto da Estação 3831-1952  
06/03 Enilda F. Silva Filadélfia 3831-8979  
07/03 Patrícia M. Fernandes Silva Central 3831-1890  
07/03 Felipe Costa Vicente Filadélfia  
08/03 Francisca Moreira Barbosa Central 3831-1572  
08/03 Rafael dos Reis Matos Filadélfia 8855-4119  
08/03 Maria Aparecida Pereira Filadélfia

Fórum

“CARNAVAL”

Rev. Everton César

A maior festa popular do mundo, conhecida como carnaval, tem sua origem arraigada no paganismo. O historiador Milton Vieira da Silva explica que “a origem mais conhecida dessa festa, está localizada na antiga Grécia em honra aos deuses Dionísio e Cronos.” Dionísio ou Baco, conforme a mitologia romana, era o deus do vinho. Portanto, o carnaval se realizava no mundo antigo, sempre acompanhado de muita bebedeira, sacrifícios de animais (aos deuses), músicas frenéticas com danças sensuais “quase sempre pouco recomendáveis à pessoas de bom senso”.
Na Europa, “por volta do século XVI e XVII o carnaval era a “carne levare”, uma espécie de despedida da carne, antes da quarta-feira de cinzas. Embora, nesta época fosse uma festa mais recatada, era em sua prática o momento de se apelar ao sexo e a “libertinagem sem rédeas nem freios”.
O Brasil conheceu o carnaval por volta também no século XVII pelos imigrantes europeus, mas só de fato se transformou em uma festa popular no início do século XX. O principal elemento de eclosão do carnaval no Brasil, tal como é hoje, é seu encontro com os cultos africanos fortemente presentes neste país. Sabe-se que as escolas de Samba mais tradicionais surgiram em um terreiro de candomblé, dirigido na época pela mãe de santo Tia Ciata. É por este motivo que atualmente carnaval e candomblé estão muito ligados. “Ainda hoje, o santo ‘baixa’ em plena avenida e muitos dançam e sambam sob o comando do seu ‘guia’”.
Diante desta breve exposição histórica e também, conforme podemos testemunhar anualmente, não podemos ser ingênuos com respeito a esta festa. Uma festa que foi concebida no paganismo e até hoje é celebrada em honra a falsos deuses. Também, no carnaval há forte disseminação de promiscuidade, drogas e morte, algo inegável a qualquer pessoa que preza pela vida e pela família. Para nós cristãos, discípulos de Jesus, chamados à santidade, o carnaval deve ser rechaçado, repelido. E mais, não podemos nos enganar com as propagandas falsas dos meios de comunicação que insistem em mostrar uma festa puramente cultural, folclórica e inocente. A festa da carne, na verdade, sua origem no distanciamento de Deus e de suas virtudes, tal como vemos em Gênesis 32.6, onde o povo celebra uma festa diante de um bezerro de ouro, virando as costas para seu Deus: “e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.”
Portanto, nós devemos virar as costas para tudo que corrompe e destrói a vida tal como é o carnaval, para permanecermos voltados para a verdadeira fonte de vida e alegria que é o nosso Deus. Lembre-se:

“Fugi da impureza. [...]. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. (1Coríntios 6:18-20)

ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Rev. Everton César

Texto: Salmo 23


Usando imagens de um pastor de ovelhas e de um bom anfitrião, Davi considerou sobre os muitos benefícios e graças que o Senhor lhe concedeu em situações de perigo durante sua vida, concluindo que a proteção e o perene amor de Deus o conduziriam à comunhão plena com seu Criador.


1) Nos versos 1 a 4, Davi descreve Deus como seu Pastor. Ao homem, enquanto um peregrino, o Pastor Divino o conduz passo a passo. Nesta condução, o salmista diz que nada haveria de lhe faltar. O que seria(m) esta(s) coisa(s)?

2) Num segundo momento do texto, o salmista fala de Deus como sendo um benevolente anfitrião. Especialmente, os versos 5-6, quais bênçãos experimentou por estar na casa do Deus-anfitrião?

3) O que significam “transbordar o cálice” (v.5) e que a “bondade e misericórdia me seguirão”? (v.6)

4) Como podemos ver aqui no último verso a morte e ressurreição de Jesus Cristo para nossa salvação? Que promessa você vê aqui descrita para o seu regozijo e esperança?