sexta-feira, 28 de março de 2014

Boletim Informativo, 30 de março de 2014.



Fazendo Diferença!
Rev. Cleverson Gilvan

            Quando Paulo escreveu sua epístola aos Romanos, numa de suas exortações mais conhecidas ele disse: Romanos 12:2 “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”. Com esta palavra ele trouxe um dos grandes desafios que a igreja deveria enfrentar – o de fazer diferença numa geração ímpia.
            Com o passar do tempo e, lamentavelmente, com o avanço do secularismo, a exortação de Paulo foi sendo cada vez mais negligenciada e, aos poucos, vimos surgir uma geração de crentes completamente fria espiritualmente e profundamente envolvida com uma série de pecados condenados nas Escrituras. Vimos se acentuar a triste dicotomia entre o sagrado e o secular, que vem levando uma geração inteira de crentes a não perceber a triste relação que existe entre o seu baixo nível de vida espiritual e o seu envolvimento crescente com o pecado.
            Nesse tempo as pessoas não conseguem mais ouvir os grandes sermões, ou seja, os que tem mais de 30 minutos sem se sentirem incomodas com o passar do tempo. Só ouvem músicas que incitam suas emoções mas não produzem reflexões mais sérias e profundas e até se escandalizam quando um processo de disciplina é exercido na igreja. O resultado catastrófico desse estilo de vida é que muitas comunidades locais, que são conhecidas ou pelo menos eram conhecidas como igrejas verdadeiras, vem se deteriorando a ponto de serem seriamente ameaçadas na sua identidade religiosa, ou seja, correm riscos de deixarem de ser igrejas.
            Vislumbrando esse problema a teologia reformada estabeleceu três marcas clássicas pelas quais uma igreja pode ser reconhecida como verdadeira: 1) Se a pura doutrina do evangelho é pregada; 2) Se há correta administração dos sacramentos (batismo e Ceia do Senhor) e 3) Se existe o fiel exercício da disciplina. Por estes elementos encontramos indícios sérios para identificarmos a verdadeira natureza de uma comunidade local.
            Por conta dessas realidades tem se tornado cada vez mais necessária a exortação para que a igreja volte ao cerne das Escrituras e da vida cristã para, então, fazer diferença em nossos dias.
            Então, é mister que odiemos o pecado e amemos a Deus profundamente. Que lutemos contra toda impiedade e nos apeguemos a toda verdade. Que novamente encontremos o brilho do primeiro amor que se perdeu em algum momento da nossa história para que, de fato, sejamos capazes mais uma vez de fazer diferença.
           


Avisos

Aniversário da Igreja Presbiteriana de Vazante
Desde ontem, nosso pastor, Rev. Cleverson está participando das celebrações alusivas ao aniversário da Igreja Presbiteriana de Vazante, pastoreada pelo Rev. Marçal. Oremos por sua viagem e pelo seu regresso.

Reunião do Conselho
Toda primeira terça-feira do mês é dia de reunião do Conselho da Igreja. Portanto, convocamos todos os presbíteros para nossa reunião logo após a reunião de oração. Lembramos aos irmãos que ainda não se apresentaram ao conselho para serem examinados com vistas à profissão de fé e batismo que nesta reunião haverá um momento para os exames.



AGENDA SAF CENTRAL - ABRIL/2014





DATA
PROGRAMAÇÃO
LOCAL
HORÁRIO

08/04 (terça-feira)
Executiva da SAF
Salão Social
18:30hs

08/04 (terça-feira)
Projeto Ana
Igreja Central
19:30hs

11/04 (sexta-feira)
Recepção IBELINOS
Salão Social
19:30hs

13/04 (domingo)
Reunião Plenária
Igreja Central
18:30hs

18/04 (sexta-feira)
Culto Evangelístico
João Eustáquio
19:30hs

25/04 (sexta-feira)
Reunião Departamental
Casa Gerônima
19:30hs


OBSERVAÇÃO:  ... Se você deseja receber uma visita da SAF e/ou deseja participar das visitas da SAF, às quartas-feiras, favor procurar por Marly Moreira.
OFICINA DE ARTES: Toda Terça-feira as 13:30hs as 16:30hs



Intercessão
- Eduardo dos Reis, saúde      
- Vanessa Oliveira e família, enlutados
- Noeme, será cirurgiada próxima quarta-feira ((02/04)


Aniversariantes
31/03
Elenir Fernandes Silva
Central
3831-1890
31/03
João Lucas
Central

01/04
Laura Duarte Alves
Central
3831-5524
01/04
Edson Gabriel
Manancial
3832-7662
03/04
Nilda Maria Pereira
Central
3831-4033
04/04
Marcus Vinicius A.Cabral
Central
3831-8144
05/04
Sérgio Faria da Silva
Filadélfia
3832-4608



Fórum

SUBMISSÃO À DISCIPLINA DE DEUS
A. W. Pink

Por natureza, não somos inclinados à submissão. Nascemos neste mundo possuídos por um espírito de insubordinação. Somos descendentes de nossos primeiros pais rebeldes e, por isso, herdamos a natureza deles. O homem nasce com uma natureza rebelde, semelhante à de um jumento selvagem (cf. Jó 11.12). Isto é muito desagradável e humilhante, mas é verdadeiro. Isaías 53.6 nos diz: “Cada um se desviava pelo caminho”, que é um caminho de oposição à vontade revelada de Deus. Mesmo na conversão, a nossa natureza rebelde e voluntariosa não é erradicada. Recebemos uma nova natureza, mas a velha natureza continua lutando contra a nova; por isso, necessitamos de disciplina e correção. E o grande propósito da disciplina e da correção é trazer-nos à sujeição ao Pai dos Espíritos. Procuraremos atingir dois objetivos: explicar o significado da expressão “estar em... submissão ao Pai” e enfatizar este fato com as razões apresentadas no texto bíblico onde a expressão se encontra (Hb 12.9).

A Submissão Idealizada

Estar em “submissão ao Pai” é uma expressão de significado abrangente; portanto, convém que compreendamos suas várias conotações.

1. Significa uma aquiescência ao soberano direito de Deus em fazer conosco aquilo que Lhe agrada.

(Veja Salmo 39.9: “Emudeço, não abro os meus lábios porque tu fizeste isso”.) O crente tem o dever de ficar calado quando estiver sob a vara da disciplina e em silêncio quando estiver passando pelas mais intensas aflições. Todavia, isto é possível somente se pudermos ver a mão de Deus em tais aflições. Se a mão de Deus não for vista na aflição, o coração do crente não fará nada além de queixar-se e irritar-se. Leia 2Samuel 16.10-11: “Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora, deixai-o amaldiçoar; pois, se o Senhor lhe disse: Amaldiçoa a Davi, quem diria: Por que assim fizeste? Disse mais Davi a Abisai e a todos os seus servos: Eis que meu próprio filho procura tirar-me a vida, quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o; que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou”. Que belíssimo exemplo de completa submissão à soberana vontade do Altíssimo! Davi reconheceu que Simei não o podia amaldiçoar sem a permissão de Deus.

Isto fará o meu coração sossegar: o que meu Deus designar é o melhor!

No entanto, com raras exceções, a disciplina é necessária, para trazer-nos a este nível de espiritualidade e manter-nos ali.

2. Significa renúncia da vontade própria.

Estar em submissão ao Pai pressupõe uma entrega e uma resignação de nós mesmos a Ele. Uma excelente ilustração deste fato se encontra em Levítico 10.1-3: “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puserem neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. E falou Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou”. Eles poderiam crescer ao andar em constante comunhão com Deus e em obediência à sua Palavra.

Considere as circunstâncias. Os dois filhos de Arão, provavelmente embriagados na ocasião, foram repentinamente mortos pelo julgamento divino. O pai deles não havia recebido qualquer conselho que o preparasse para tal aflição. Apesar disso, “Arão se calou”. Oh! Não contenda com Jeová! Seja o barro nas mãos do Oleiro. Tome sobre si o jugo de Cristo, aprendendo dEle, que era “manso e humilde de coração” (Mt 11.29).

3. Significa um reconhecimento da justiça e da sabedoria de Deus em todos os seus lidares conosco.

Temos de justificar a Deus. Foi isto que o salmista fez, ao dizer: “Bem sei, ó Senhor, que todos os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste” (Sl 119.75). Estejamos sempre certos de que a Sabedoria é justificada por seus filhos. Que a nossa confissão a respeito da Sabedoria seja: “Justo és, Senhor, e retos, os teus juízos” (Sl 119.137). Em todas as circunstâncias que nos sobrevierem, temos de atribuir justiça Àquele que nos envia todas as coisas. O Juiz de toda a terra não pode cometer erros.

O cativeiro na Babilônia foi a aflição mais severa que Deus trouxe sobre seu povo terreno na época do Antigo Testamento. No entanto, mesmo naquela circunstância, um coração nascido de novo reconheceu a justiça de Deus no cativeiro: “Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus grande, poderoso e temível, que guardas a aliança e a misericórdia, não menosprezes toda a aflição que nos sobreveio, a nós, aos nossos reis, aos nossos príncipes, aos nossos sacerdotes, aos nossos profetas, aos nossos pais e a todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até ao dia de hoje. Porque tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; pois tu fielmente procedeste, e nós, perversamente” (Ne 9. 32-33). Os inimigos de Deus podem falar sobre a sua injustiça; mas os filhos de Deus devem proclamar a sua justiça. Visto que Deus é bom, Ele não pode fazer nada que é errado e injusto.

4. Inclui um reconhecimento do cuidado de Deus e um sentimento do seu amor.

Existe uma submissão amuada e uma submissão estimulante. Existe uma submissão fatalista que toma a seguinte atitude: “Esta situação é inevitável; portanto, me renderei a ela”. Existe uma submissão grata, que recebe com gratidão tudo que Deus tem o prazer de enviar-nos. “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71). O salmista viu sua disciplina com os olhos da fé e, ao fazer isso, percebeu o amor que estava por trás da disciplina. Devemos lembrar que, quando Deus traz seu povo ao deserto, Ele o faz para que seu povo aprenda mais sobre a suficiência dEle. Quando Deus os lança na fornalha, Ele o faz para que seus filhos desfrutem da presença dEle.

5. Envolve um cumprimento ativo da vontade de Deus.

Submissão ao “Pai espiritual” é mais do que algo passivo. Os outros significados da expressão, que já consideramos, são mais ou menos de caráter negativo. Todavia, existe também um lado positivo e ativo nesta expressão. Estar em “submissão” também significa andar nos preceitos de Deus e prosseguir no caminho de seus mandamentos. Significa estar em submissão à Palavra de Deus, tendo os nossos pensamentos moldados e os nossos caminhos governados por ela. Existe um fazer e existe um sofrer a vontade de Deus. Ele exige obediência de seus filhos, uma realização de deveres. Quando oramos: “Seja feita a tua vontade”, estamos querendo dizer algo mais do que uma anuência piedosa à vontade do Todo-Poderoso; também estamos querendo dizer: “Seja realizada por mim a tua vontade”. Por conseguinte, sujeição ao Pai espiritual é o re-conhecimento prático do senhorio de Deus.

Razões para a submissão

1. Deus é o nosso Pai. É correto e conveniente que os filhos estejam em sujeição ao seu pai. Quão mais correta e conveniente é esta atitude, quando temos a Deus como nosso Pai! Não existe tirania nEle. Seus mandamentos “não são penosos” e têm em vista o nosso bem. Devemos ser profundamente gratos por que Deus se revela agora como nosso Pai! Esta é uma das revelações distintivas do Novo Testamento. Duvido muito que Arão, Elias, Jó ou Davi conheciam a Deus neste relacionamento; apesar disso, eles se submeteram a Deus! Quão mais submissos deveríamos ser! Que a graça nos capacite sempre a dizer, assim como o disse o nosso Salvador: “Não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11.)

2. Este é o segredo da felicidade. Creio que a força das duas últimas palavras (“então, viveremos”) de nosso texto bíblico é “ser feliz”. A palavra “viver” ou “vida” é empregada neste sentido em Deuteronômio 5.33; observe que “prolongueis os dias” é um acréscimo. Este é o seu sentido em Salmo 119.116. Os queixosos, murmuradores e rebeldes são miseráveis e infelizes. Fazer a vontade de Deus, nosso porto, é o verdadeiro lugar de descanso para nossos corações. Ter nossas vidas conformadas com a vontade de Deus é o segredo do contentamento e do regozijo. “Tomai sobre vós o meu jugo... e achareis descanso para a vossa alma” — declarou o Salvador. Em guardar os mandamentos de Deus existe grande recompensa. “Grande paz têm os que amam a tua lei” — disse o salmista. Que o Espírito de Deus opere em nós a verdadeira submissão, ainda que, para produzi-la, disciplina severa seja necessária.




ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES


Texto: Hebreus 12.4-13


O autor da Carta aos Hebreus, no capitulo 13, verso 22, sinaliza seu propósito na escrita da carta como uma “palavra de exortação”, ou seja, o que ele disse, até então, tinham implicações práticas na vida cristã pela fé. A finalidade, portanto, foi e é mostrar que é imperativo o cristão encontrar todas as suas necessidades e recursos em Jesus Cristo, o único capaz de prover tudo o que é para esta vida e para a do porvir. Como, então, estamos na realidade da promessa de Deus, Jesus Cristo, devemos tomar nosso lugar como um filho maduro e perseverar em meio aos sofrimentos e provações, dia-a-dia, olhando tão somente para Aquele que sustenta todas as coisas pela palavra do Seu Poder: JESUS!

Nesta semana, especialmente trataremos do sofrimento / castigo / dificuldade / necessidade na vida do filho de Deus. O melhor dos filhos de Deus pode precisar de disciplina. Sofrimento é uma marca da filiação. É uma disciplina para a maturidade. Deus permite a todo cristão experimentar sofrimento de forma que possam desenvolver sua santidade. Muito embora a disciplina de Deus pareça difícil por um tempo, ela, “ao depois”, produzirá santidade (aperfeiçoamento) naqueles que perseverarem em segui-LO.

Perguntas relacionadas diretamente ao texto e contexto:

1.      Como você tem enfrentado as “questões” de sua vida? Você tão somente tem sido refém das circunstâncias ou nestas vê Propósitos Divinos? (v. 5, 6, 9, 10 e 11)

2.      Em nossas igrejas, geralmente, o termo disciplina, chega muitas vezes, provocar ojeriza, claro, por equivoco ou mesmo desconhecimento. O que é a Disciplina do SENHOR? Qual seu principal propósito? (vv. 4-10 x Romanos 8.28-29)

Questão extra:

3.      Lembremos um pouco de nossa infância(...) Traga seus casos e traquinagens. Qual o valor das repreensões, correções e castigos dados por seus pais na formação do seu caráter? Analise com que seriedade nossa geração tem considerado: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” (Ef 6.4)?    










Nenhum comentário:

Postar um comentário