sexta-feira, 23 de maio de 2014

Boletim Informativo, 25 de maio de 2014.

O QUE ESTAMOS FAZENDO COM NOSSAS FAMÍLIAS?

Rev. Cleverson Gilvan

            Esta semana uma comissão de parlamentares se reuniu novamente para discutir a infeliz “lei da palmada”. Durante a reunião da câmara o deputado pastor Eurico demonstrou sua indignação com a presença da apresentadora Xuxa na reunião da dita comissão, por considerar que suas atitudes, na realidade, depunham contra a dignidade da criança. Mas no meio desse imbróglio todo havia um problema ainda maior: estamos instituindo e legalizando a ingerência, cada vez maior, do Estado na família, o que se configura em mais uma articulação política e demoníaca para se estabelecer uma ditadura sem armas – Vamos atacar as bases de uma sociedade civilizada!
            Enquanto isso, a igreja, por causa dos maus exemplos na política, vai se distanciando cada vez mais dessa discussão e diminuindo sensivelmente sua participação na vida política da nossa nação. E para piorar o quadro vimos surgir uma geração de pais crentes completamente distraídos e, por que não dizer, desinteressados quando se trata da educação cristã dos seus filhos. Agora os filhos “crentes” podem beber, se prostituir, fumar, freqüentar bailes eróticos e resignadamente seus pais apenas dizem: O que eu posso fazer? Hoje em dia não controlamos mais nossos filhos!
            Quer dizer então que sucumbimos diante da maldade do mundo? Aceitamos a derrota? Somos realmente fracos e impotentes diante do mal que tenazmente assola nossos filhos? Não, ABSOLUTAMENTE NÃO!
            Precisamos retomar nossas ações na direção da verdade, do direito e da justiça. E devemos começar pela oração, mas não pela oração simples e desmotivada, mas por aquela marcada pelos joelhos flexionados e pelo coração dominado pelo Espírito.
            Precisamos também, no poder do Espírito Santo, confrontar nossos filhos com a autoridade espiritual que nos foi conferida tendo a arma do Espírito, que é a Palavra de Deus, sempre nas mãos! Será este o instrumento que nos levará a dizer não, mesmo que lágrimas devam ser derramadas.
            Precisamos ser aqui no Brasil a consciência do nosso estado, consciência forjada pela promoção de nossos membros aos cargos públicos. E aqui lembro que o voto nulo favorece a situação, pois diminuiu o coeficiente necessário para a reeleição da situação ou até mesmo para a condução de alguém descompromissado com nossos valores. Lembre-se que existem formas mais eficientes de demonstrar seu desapreço pela direção do país.
            Mas, por tudo isso, cremos que não dá mais para esperar. Ou a igreja começa imediatamente a encarar a realidade da guerra que já começou ou ela será terrivelmente ferida por causa da sua negligência.

Avisos

Jantar dos Namorados
Faça sua reserva já! As vagas para o nosso jantar dos namorados são limitadas. Nosso jantar será no dia 14 de junho no salão social de nossa igreja e o preço é de R$ 50,00 por casal. Procure os irmãos do Ministério de Famílias – Tadeu e Kátia, Josué e Carmi, André e Míriam, Nei e Neile, Pr. Everton e Juliana.

Acampamento da UCP
Louvamos a Deus pela nossa UCP acampada nesse final de semana. Ore pela vida das crianças e pelas mensagens bíblicas que elas ouvirão.

Palavra de gratidão
A nossa irmã Mizza  e família agradecem a Igreja e em especial aos irmãos que puderam estar presentes no velório da D. Glaucia. 
  
Reunião de Oração – EBD
Convidamos a todos os professores e todos que estão envolvidos no trabalho da Escola Dominical para que possamos estar intercedendo pela vida dos nossos alunos e bom andamento da mesma. Próxima terça-feira (27/05) as 19:30h.

SAF Central – Curso de Artes
Na próxima terça-feira teremos um curso de massas (pão) com a professora Sônia Naves, esposa do Rev. Clodoaldo da IPB Bairro Constantino. O curso começará às 13:30h e todos são convidados!

Departamental da SAF Central
Na próxima sexta-feira (30/5) nossa reunião será na casa dos irmãos Neisa e Ariovaldo às 19:30 horas. Todas as irmãs estão convidadas!

Ceia no Alto da Estação
Hoje a ceia do Senhor será celebrada na Congregação do Alto da Estação e o pregador será o Rev. Everton César.

Visita da SAF Central – 15:30h
Na próxima quarta-feira visitaremos nossos irmãos Sueli e Rev. José João. Participe das nossas visitas semanais. Toda quarta-feira!


ESCALA JUNTA DIACONAL -
CENTRAL E CONGREGAÇÕES
MAIO

Alto da Estação
Filadélfia
Manancial
Central
25/05/14
Luiz
Mardoqueu, Jonathas
José Rodrigues
Carlos
Daniel
Ney
01/06/14
Carlos
Jonathas, José Humberto
Daniel
Luiz
José Rodrigues
Josué
OBS.: O Dc. Rubens não entra na escala das Congregações porque é o responsável por abrir a Central na EBD TODOS OS DOMINGOS.

Aniversariantes

25/05
Eliel Naves Fonsêca
Central
3832-6707
25/05
Uzias Luzia dos Santos
Central
3831-3595
26/05
Arthur Vargas de Brito
Central
3831-5785
26/05
Talita Alves de Oliveira
Central
3832-1994
27/05
Magda Maria de Andrade
Filadélfia
3832-0046
27/05
Nivalda Machado
Manancial

28/05
Patrícia Chagas Ferreira
Filadélfia
-
29/05
Vera Lucia Borges Reis
Central
3517-1021
30/05
Ariane Chagas Rodrigues Garcia
Central
3832-8681
30/05
Dimas Rodrigues de Araújo
Manancial

31/05
Patrícia Vasconcelos
Central
3831-4303




*      Fórum

CORAGEM E DOR

Augustus Nicodemus

            Quando tive um acidente de moto cerca de três semanas atrás, fiquei hospitalizado por dez dias, período em que experimentei dores quase insuportáveis. Havia quebrado o pé e a mão diretos. A mão direita precisou de uma extensa cirurgia e da implantação de uma placa de titânio. Apesar dos anestésicos, as dores eram constantes.
            Durante os primeiros dias no hospital, não somente as dores como também o desconforto físico tiveram um profundo efeito sobre minha vida espiritual. Dúvidas, confusão, incertezas, ansiedade e quase desespero se apoderaram da minha mente e do meu coração. Cheguei mesmo a rever as questões mais básicas da minha fé, como por exemplo, o amor de Deus pelos seus filhos, o seu sistema, que às vezes parece cruel, de submeter os seus filhos ao sofrimento e à dor, a minha vulnerabilidade e fraqueza diante da realidade, e especialmente as incertezas relacionadas com o futuro.
            Depois de alguns dias debaixo de intenso sofrimento físico, mental e espiritual, finalmente a luz raiou. Ela veio através do alívio das dores e de uma percepção que Deus me deu durante a oração de um irmão que me visitava, com respeito ao seu propósito geral com o sofrimento na vida de seus filhos.
            Em nenhum momento eu havia atribuído a Deus qualquer responsabilidade pelo acidente. Como calvinista, eu sabia muito bem que o acidente tinha sido resultado das causas naturais, das leis físicas gerais que Deus havia criado e estabelecido para governar a realidade. Eu havia quebrado aquelas leis e agora estava sofrendo as consequências. Eu sabia que nada acontece sem a vontade de Deus. Mas, a consciência da minha responsabilidade aqui nesse mundo, que sempre acompanhou a consciência que tenho da absoluta soberania divina, não permitiu que eu atribuísse a Deus qualquer mal. Ele sempre é justo e bom. O acidente era a consequência inevitável de eu ter quebrado leis físicas que ele havia estabelecido - no caso, acelerar sem calcular corretamente espaço e trajetória.
            Mas o ponto que quero destacar foi a percepção que eu tive, lá no hospital, como nunca antes, da relação inseparável entre o nosso espírito e nosso corpo. Ou, colocando de outra maneira, a relação inseparável entre bem estar espiritual e bem estar físico. Não pretendo aqui entrar na eterna discussão entre dicotomistas e tricotomistas, se o espírito e a alma são duas dimensões distintas do homem ou a mesma descrita com duas palavras diferentes. Ambos hão de concordar que a dimensão espiritual e a dimensão física estão profundamente relacionadas. 
            Percebi muito claramente que, diante do sofrimento e da dor, a minha fé havia se estremecido e se abatido. Pensei nos mártires de outrora, do início do cristianismo. Me lembrei da história que nem sempre é contada, que nem todos os cristãos primitivos morreram alegremente, cantando hinos nas labaredas de fogo ou nos dentes das feras. Não poucos morreram gritando de dor, sem demonstrar qualquer coragem durante seu martírio. Outros, publicamente renunciaram à fé, para não padecer sofrimentos e encarar uma morte terrível.
            Quanto aos que morreram confiantes em Deus, cantando hinos e dando testemunho do amor e do poder de Deus, e assim entrando nos registros da história da igreja cristã, a eles foi dada a graça de morrer como mártires, glorificando a Deus. Eu não mais julgo aqueles outros que, diante da tortura, da dor e do sofrimento, deram mostra de fraqueza e covardia. Eu posso entender porque eles fizeram isto. Porque eu mesmo percebi no meu coração, quando a dor se tornou mais insuportável, uma grande dificuldade de me manter esperançoso, alegre e confiante nas promessas de Deus.
Vejo vários exemplos desta relação entre corpo e espírito nas Escrituras. No caso de Jó, Satanás foi direto ao ponto. Ele disse a Deus que se tocasse no corpo de Jó, este haveria de negá-lo. Pois, segundo o diabo argumentou, "Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. Estende, porém, a mão, toca- lhe nos ossos e na carne e verás se não blasfema contra ti na tua face” (Jó 2.4-5). Embora seja pai da mentira, Satanás é extremamente perspicaz. Ele sabe da relação entre espírito e corpo no ser humano, sabe que se atingir um, atinge o outro.
            Quando o profeta Elias estava extremamente cansado, sentiu-se deprimido a ponto de pedir a própria morte (1Re 19.4). Jonas, debaixo de calor insuportável, pediu impensadamente pra morrer (Jonas 4.8). Paulo fala de um espinho na carne, que o abatia constantemente (2Co 12.7-10). Em outras palavras, é muito mais fácil termos esperança, coragem, alegria, ânimo e confiança quando nos sentimos bem fisicamente.
            Aqueles dias no hospital me ensinaram pelo menos duas coisas. Primeiro, que não sou tão forte espiritualmente assim como pensava. Muito da fortaleza, confiança e esperança que tenho, está relacionada, e de certa forma dependente, do meu bem estar físico. Assim, se Deus não me sustentar na hora da doença, da dor e da adversidade, facilmente desanimaria e me abateria ao ponto do desespero. Somente Deus é quem nos sustenta nas horas da provação e da aflição.
            A segunda coisa que aprendi, é a necessidade de ser mais compassivo e compreensivo com quem está sofrendo. As vezes chegamos mesmo ao ponto de repreender irmãos que estão em dores e sofrimento, porque eles não conseguem estar alegres, esperançosos e se manter calmos e confiantes diante das promessas de Deus. Só quem experimentou dores profundas, durante um tempo prolongado, e que sabe como é difícil manter a mente focada nestas coisas quando o corpo inteiro é uma única dor insuportável.
            Por fim, o meu apreço cresceu por aqueles crentes que, durante períodos de provação, sofrimento, doença, dor e perseguições, consegue regozijar-se e alegrar-se em Cristo Jesus. Esta é uma verdadeira dádiva dos céus. Que o nosso Deus conceda que, na dor ou no sofrimento, nós o glorifiquemos através de uma disposição espiritual agradável a ele, que mostre ao mundo que há um poder sobrenatural por detrás daquele que crê.



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: Jó 1.1-5

Tema: Modelos para uma família temente a Deus

            Estamos encerrando o mês do lar e temos aqui mais uma oportunidade de meditarmos sobre esse assunto tão fundamental – a família. A propósito, como anda a sua família?
            No estudo desta semana voltamos a considerar a história de Jó, mas desta vez observando apenas a descrição de como era a sua vida com a sua família. Nosso propósito é destacar no texto algumas lições que funcionam como modelos para a família. Aliás, devemos reconhecer que estamos cada vez mais carentes de boas referências.
            Assim, ore a Deus para que a sua família seja uma benção e para que seus filhos não se afastem da presença do Senhor.

1) Como era a vida de Jó?

2) De que maneira a vida espiritual dos pais influencia a vida espiritual dos filhos?

3) Como era o relacionamento dos filhos de Jó? Você crê que o relacionamento das famílias cristãs dos nossos dias é parecido com o que se viu na casa de Jó?

4) De maneira prática, como Jó se preocupava com a vida espiritual dos seus filhos?

5) Como você cuida da vida espiritual da sua casa?

Nenhum comentário:

Postar um comentário