O QUE ESTAMOS FAZENDO COM NOSSAS FAMÍLIAS?
Rev. Cleverson Gilvan
Esta semana
uma comissão de parlamentares se reuniu novamente para discutir a infeliz “lei
da palmada”. Durante a reunião da câmara o deputado pastor Eurico demonstrou
sua indignação com a presença da apresentadora Xuxa na reunião da dita
comissão, por considerar que suas atitudes, na realidade, depunham contra a
dignidade da criança. Mas no meio desse imbróglio todo havia um problema ainda
maior: estamos instituindo e legalizando a ingerência, cada vez maior, do
Estado na família, o que se configura em mais uma articulação política e
demoníaca para se estabelecer uma ditadura sem armas – Vamos atacar as bases de uma sociedade civilizada!
Enquanto
isso, a igreja, por causa dos maus exemplos na política, vai se distanciando
cada vez mais dessa discussão e diminuindo sensivelmente sua participação na
vida política da nossa nação. E para piorar o quadro vimos surgir uma geração
de pais crentes completamente distraídos e, por que não dizer, desinteressados
quando se trata da educação cristã dos seus filhos. Agora os filhos “crentes” podem
beber, se prostituir, fumar, freqüentar bailes eróticos e resignadamente seus
pais apenas dizem: O que eu posso fazer? Hoje em dia não controlamos mais
nossos filhos!
Quer dizer
então que sucumbimos diante da maldade do mundo? Aceitamos a derrota? Somos
realmente fracos e impotentes diante do mal que tenazmente assola nossos
filhos? Não, ABSOLUTAMENTE NÃO!
Precisamos
retomar nossas ações na direção da verdade, do direito e da justiça. E devemos
começar pela oração, mas não pela oração simples e desmotivada, mas por aquela
marcada pelos joelhos flexionados e pelo coração dominado pelo Espírito.
Precisamos
também, no poder do Espírito Santo, confrontar nossos filhos com a autoridade
espiritual que nos foi conferida tendo a arma do Espírito, que é a Palavra de
Deus, sempre nas mãos! Será este o instrumento que nos levará a dizer não,
mesmo que lágrimas devam ser derramadas.
Precisamos
ser aqui no Brasil a consciência do nosso estado, consciência forjada pela
promoção de nossos membros aos cargos públicos. E aqui lembro que o voto nulo
favorece a situação, pois diminuiu o coeficiente necessário para a reeleição da
situação ou até mesmo para a condução de alguém descompromissado com nossos
valores. Lembre-se que existem formas mais eficientes de demonstrar seu
desapreço pela direção do país.
Mas, por
tudo isso, cremos que não dá mais para esperar. Ou a igreja começa
imediatamente a encarar a realidade da guerra que já começou ou ela será
terrivelmente ferida por causa da sua negligência.
Avisos
Jantar dos Namorados
Faça sua reserva já! As vagas para o nosso jantar dos
namorados são limitadas. Nosso jantar será no dia 14 de junho no salão social
de nossa igreja e o preço é de R$ 50,00 por casal. Procure os irmãos do
Ministério de Famílias – Tadeu e Kátia, Josué e Carmi, André e Míriam, Nei e
Neile, Pr. Everton e Juliana.
Acampamento da UCP
Louvamos a Deus pela nossa UCP acampada nesse final de
semana. Ore pela vida das crianças e pelas mensagens bíblicas que elas ouvirão.
Palavra de gratidão
A nossa irmã Mizza e família agradecem a Igreja e em
especial aos irmãos que puderam estar presentes no velório da D. Glaucia.
Reunião de Oração –
EBD
Convidamos a todos os professores e todos que estão
envolvidos no trabalho da Escola Dominical para que possamos estar intercedendo
pela vida dos nossos alunos e bom andamento da mesma. Próxima terça-feira
(27/05) as 19:30h.
SAF Central – Curso
de Artes
Na próxima terça-feira teremos um curso de massas (pão) com
a professora Sônia Naves, esposa do Rev. Clodoaldo da IPB Bairro Constantino. O
curso começará às 13:30h e todos são convidados!
Departamental da SAF
Central
Na próxima sexta-feira (30/5) nossa reunião será na casa dos
irmãos Neisa e Ariovaldo às 19:30 horas. Todas as irmãs estão convidadas!
Ceia no Alto da
Estação
Hoje a ceia do Senhor será celebrada na Congregação do Alto
da Estação e o pregador será o Rev. Everton César.
Visita da SAF Central
– 15:30h
Na próxima quarta-feira visitaremos nossos irmãos Sueli e
Rev. José João. Participe das nossas visitas semanais. Toda quarta-feira!
ESCALA JUNTA DIACONAL -
CENTRAL E CONGREGAÇÕES |
MAIO
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Alto da Estação
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Filadélfia
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Manancial
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Central
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25/05/14
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Luiz
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Mardoqueu, Jonathas
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José Rodrigues
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Carlos
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Daniel
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Ney
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01/06/14
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Carlos
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Jonathas, José Humberto
|
Daniel
|
Luiz
|
José Rodrigues
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Josué
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OBS.: O Dc. Rubens não entra na escala das
Congregações porque é o responsável por abrir a Central na EBD TODOS OS
DOMINGOS.
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Aniversariantes
25/05
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Eliel Naves Fonsêca
|
Central
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3832-6707
|
25/05
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Uzias Luzia dos Santos
|
Central
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3831-3595
|
26/05
|
Arthur Vargas de Brito
|
Central
|
3831-5785
|
26/05
|
Talita Alves de Oliveira
|
Central
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3832-1994
|
27/05
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Magda Maria de Andrade
|
Filadélfia
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3832-0046
|
27/05
|
Nivalda Machado
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Manancial
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28/05
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Patrícia Chagas Ferreira
|
Filadélfia
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-
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29/05
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Vera Lucia Borges Reis
|
Central
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3517-1021
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30/05
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Ariane Chagas Rodrigues Garcia
|
Central
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3832-8681
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30/05
|
Dimas Rodrigues de Araújo
|
Manancial
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31/05
|
Patrícia Vasconcelos
|
Central
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3831-4303
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Fórum
CORAGEM E DOR
Augustus Nicodemus
Quando tive
um acidente de moto cerca de três semanas atrás, fiquei hospitalizado por dez
dias, período em que experimentei dores quase insuportáveis. Havia quebrado o
pé e a mão diretos. A mão direita precisou de uma extensa cirurgia e da
implantação de uma placa de titânio. Apesar dos anestésicos, as dores eram
constantes.
Durante
os primeiros dias no hospital, não somente as dores como também o desconforto
físico tiveram um profundo efeito sobre minha vida espiritual. Dúvidas,
confusão, incertezas, ansiedade e quase desespero se apoderaram da minha mente
e do meu coração. Cheguei mesmo a rever as questões mais básicas da minha fé,
como por exemplo, o amor de Deus pelos seus filhos, o seu sistema, que às vezes
parece cruel, de submeter os seus filhos ao sofrimento e à dor, a minha
vulnerabilidade e fraqueza diante da realidade, e especialmente as incertezas
relacionadas com o futuro.
Depois
de alguns dias debaixo de intenso sofrimento físico, mental e espiritual, finalmente
a luz raiou. Ela veio através do alívio das dores e de uma percepção que Deus
me deu durante a oração de um irmão que me visitava, com respeito ao seu
propósito geral com o sofrimento na vida de seus filhos.
Em
nenhum momento eu havia atribuído a Deus qualquer responsabilidade pelo
acidente. Como calvinista, eu sabia muito bem que o acidente tinha sido
resultado das causas naturais, das leis físicas gerais que Deus havia criado e
estabelecido para governar a realidade. Eu havia quebrado aquelas leis e agora
estava sofrendo as consequências. Eu sabia que nada acontece sem a vontade de
Deus. Mas, a consciência da minha responsabilidade aqui nesse mundo, que sempre
acompanhou a consciência que tenho da absoluta soberania divina, não permitiu
que eu atribuísse a Deus qualquer mal. Ele sempre é justo e bom. O acidente era
a consequência inevitável de eu ter quebrado leis físicas que ele havia
estabelecido - no caso, acelerar sem calcular corretamente espaço e trajetória.
Mas o
ponto que quero destacar foi a percepção que eu tive, lá no hospital, como
nunca antes, da relação inseparável entre o nosso espírito e nosso corpo. Ou,
colocando de outra maneira, a relação inseparável entre bem estar espiritual e
bem estar físico. Não pretendo aqui entrar na eterna discussão entre
dicotomistas e tricotomistas, se o espírito e a alma são duas dimensões
distintas do homem ou a mesma descrita com duas palavras diferentes. Ambos hão
de concordar que a dimensão espiritual e a dimensão física estão profundamente
relacionadas.
Percebi
muito claramente que, diante do sofrimento e da dor, a minha fé havia se
estremecido e se abatido. Pensei nos mártires de outrora, do início do
cristianismo. Me lembrei da história que nem sempre é contada, que nem todos os
cristãos primitivos morreram alegremente, cantando hinos nas labaredas de fogo
ou nos dentes das feras. Não poucos morreram gritando de dor, sem demonstrar
qualquer coragem durante seu martírio. Outros, publicamente renunciaram à fé,
para não padecer sofrimentos e encarar uma morte terrível.
Quanto
aos que morreram confiantes em Deus, cantando hinos e dando testemunho do amor
e do poder de Deus, e assim entrando nos registros da história da igreja
cristã, a eles foi dada a graça de morrer como mártires, glorificando a Deus.
Eu não mais julgo aqueles outros que, diante da tortura, da dor e do
sofrimento, deram mostra de fraqueza e covardia. Eu posso entender porque eles
fizeram isto. Porque eu mesmo percebi no meu coração, quando a dor se tornou
mais insuportável, uma grande dificuldade de me manter esperançoso, alegre e
confiante nas promessas de Deus.
Vejo vários exemplos desta relação entre corpo e espírito
nas Escrituras. No caso de Jó, Satanás foi direto ao ponto. Ele disse a Deus
que se tocasse no corpo de Jó, este haveria de negá-lo. Pois, segundo o diabo
argumentou, "Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.
Estende, porém, a mão, toca- lhe nos ossos e na carne e verás se não blasfema
contra ti na tua face” (Jó 2.4-5). Embora seja pai da mentira, Satanás é
extremamente perspicaz. Ele sabe da relação entre espírito e corpo no ser
humano, sabe que se atingir um, atinge o outro.
Quando o
profeta Elias estava extremamente cansado, sentiu-se deprimido a ponto de pedir
a própria morte (1Re 19.4). Jonas, debaixo de calor insuportável, pediu
impensadamente pra morrer (Jonas 4.8). Paulo fala de um espinho na carne, que o
abatia constantemente (2Co 12.7-10). Em outras palavras, é muito mais fácil
termos esperança, coragem, alegria, ânimo e confiança quando nos sentimos bem
fisicamente.
Aqueles
dias no hospital me ensinaram pelo menos duas coisas. Primeiro, que não sou tão
forte espiritualmente assim como pensava. Muito da fortaleza, confiança e
esperança que tenho, está relacionada, e de certa forma dependente, do meu bem
estar físico. Assim, se Deus não me sustentar na hora da doença, da dor e da
adversidade, facilmente desanimaria e me abateria ao ponto do desespero.
Somente Deus é quem nos sustenta nas horas da provação e da aflição.
A
segunda coisa que aprendi, é a necessidade de ser mais compassivo e
compreensivo com quem está sofrendo. As vezes chegamos mesmo ao ponto de
repreender irmãos que estão em dores e sofrimento, porque eles não conseguem
estar alegres, esperançosos e se manter calmos e confiantes diante das
promessas de Deus. Só quem experimentou dores profundas, durante um tempo
prolongado, e que sabe como é difícil manter a mente focada nestas coisas
quando o corpo inteiro é uma única dor insuportável.
Por
fim, o meu apreço cresceu por aqueles crentes que, durante períodos de
provação, sofrimento, doença, dor e perseguições, consegue regozijar-se e
alegrar-se em Cristo Jesus. Esta é uma verdadeira dádiva dos céus. Que o nosso
Deus conceda que, na dor ou no sofrimento, nós o glorifiquemos através de uma
disposição espiritual agradável a ele, que mostre ao mundo que há um poder
sobrenatural por detrás daquele que crê.
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central
Texto: Jó 1.1-5
Tema: Modelos para
uma família temente a Deus
Estamos
encerrando o mês do lar e temos aqui mais uma oportunidade de meditarmos sobre
esse assunto tão fundamental – a família. A propósito, como anda a sua família?
No estudo
desta semana voltamos a considerar a história de Jó, mas desta vez observando
apenas a descrição de como era a sua vida com a sua família. Nosso propósito é
destacar no texto algumas lições que funcionam como modelos para a família.
Aliás, devemos reconhecer que estamos cada vez mais carentes de boas
referências.
Assim, ore
a Deus para que a sua família seja uma benção e para que seus filhos não se
afastem da presença do Senhor.
1) Como era a vida de Jó?
2) De que maneira a vida espiritual dos pais influencia a
vida espiritual dos filhos?
3) Como era o relacionamento dos filhos de Jó? Você crê que
o relacionamento das famílias cristãs dos nossos dias é parecido com o que se
viu na casa de Jó?
4) De maneira prática, como Jó se preocupava com a vida
espiritual dos seus filhos?
5) Como você cuida da vida espiritual da sua casa?
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