quinta-feira, 19 de junho de 2014

Boletim Informativo, 22 de junho de 2014

A graça de Deus nos capacita a enfrentar o sofrimento

Rev.Hernandes Dias Lopes

A vida é a professora mais implacável: primeiro dá a prova, e depois a lição. C. S. Lewis disse que “Deus sussurra em nossos prazeres e grita em nossas dores”. Paulo fala sobre um sofrimento que muito o atormentou: o espinho na carne. Depois de ser arrebatado ao terceiro céu, suportou severa provação na terra. Há um grande contraste entre estas duas experiências de Paulo. Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Ele experimentou a bênção de Deus no céu e bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.
Charles Stanley em seu livro Como lidar com o sofrimento, sugere-nos algumas preciosas lições.

Em primeiro lugar, há um propósito divino em cada sofrimento (2Co 12.7). Há um propósito divino no sofrimento. O nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas. Na escola da vida Deus está nos preparando para sermos consoladores. Jó morreu sem jamais saber porque sofreu. Paulo rogou ao Senhor três vezes, antes de receber a resposta. O que Paulo aprendeu e que nós também precisamos aprender é que quando Deus não remove “o espinho”, é porque tem uma razão. Deus não permite que soframos só por sofrer. Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.

Em segundo lugar, é possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento (2Co 12.7). No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão de ser do “espinho”: evitar que ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou nem perguntou por que estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus revelar as razões do sofrimento. Ele revelou a Moisés a razão porque não lhe seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué porque ele e seu exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.

Em terceiro lugar, o sofrimento pode ser um dom de Deus (2Co 12.7). Temos a tendência de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó disse: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas cousas em sobrevêm” (Gn 42.36). A providência carrancuda que Jacó pensou estar laborando contra ele, estava trabalhando em seu favor. O espinho de Paulo era uma dádiva, porque através desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado espiritualmente.

Em quarto lugar, Deus nos conforta em nossas adversidades (2Co 12.9). A resposta que Deus deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele precisava. Deus respondeu a Paulo que ele não estava sozinho. Deus estava no controle de sua vida e operava nele com eficácia. Precisamos compreender que Deus está conosco e no controle da situação. Precisamos saber que Deus é soberano, bom e fiel. Jó entendeu isso: “Eu sei que tudo podes e ninguém pode frustrar os teus desígnios”.

Em quinto lugar, pode ser que Deus decida que é melhor não remover o sofrimento (2Co 12.9). De todos, esse é o princípio mais difícil. Quantas vezes nós já pensamos e falamos: “Senhor por que estou sofrendo? Por que desse jeito? Por que até agora? Por que o Senhor ainda agiu?”. Joni Eareckson ficou tetraplégica e numa cadeira de rodas dá testemunho de Jesus. Fanny Crosby ficou cega com 42 dias e morreu aos 92 anos sem jamais perder a doçura. Escreveu mais de 4 mil hinos. Dietrich Bonhoeffer foi enforcado no dia 9 de abril de 1945 numa prisão nazista. Se Deus não remover o sofrimento, ele nos assistirá em nossa fraqueza, nos consolará com sua graça e nos assistirá com seu poder. A graça de Deus nos capacita a lidar com o sofrimento, sem perdermos a alegria nem a doçura (2Co 12.10) .

http://hernandesdiaslopes.com.br/2013/08/a-graca-de-deus-nos-capacita-a-enfrentar-o-sofrimento/#.U6Fr7pRdWZs


AVISOS


Coral
Nosso coral está de recesso. Voltará suas atividades em breve.

Ficha Familiar
Solicitamos aos irmãos que ainda não atualizaram a Ficha Familiar que o possam fazer o mais rápido. Nosso desejo é atualizar a escala de aniversariantes, endereço, telefone, etc.. Pegue a ficha no rol de entrada do templo e entregue para um dos diáconos ou deixe no gazofilácio.

Conferência Missionária
Nossa Conferência Missionária será realizada nos dias 12 e 13 de julho. Na oportunidade receberemos um missionário da Espanha e contaremos com a preciosa colaboração do Rev.José João. Ore por este trabalho e pelo envolvimento missionário de nossa Igreja.

Construção e Reforma
Estamos avançando em nossos projetos de Construção e Reforma. Mas chegou a hora de contribuirmos com nossos dízimos e ofertas. Não há recursos suficientes para essa nova  fase, mas você pode ajudar com sua oferta em espécie ou em material. Procure o pb. Natanael ou o pb. Carlos Brasileiro e faça sua oferta.

Intercessão
- Senir Chagas (prima Josué) – saúde
- Leivi, hospitalizado no Hospital em Brasília
- Carmem e família enlutada
- D.Dalci, em casa se recuperando da cirurgia


 ESCALA JUNTA DIACONAL -
CENTRAL E CONGREGAÇÕES JUNHO  
   
            Alto da Estação    Filadélfia Manancial          Central  
22/06/14 José Rodrigues Jonathas, José Humberto Josué Luiz Daniel Ney  
29/06/14 Ney Mardoqueu, Jonathas Francisco Daniel Carlos Rubens


Aniversariantes

23/06 Fani Menezes Cabral Central 3831-9882  
24/06 Letícia Cristina S. dos Santos Alto da Estação 8875-0414  
25/06 Rodrigo Mescua Central 3517-0406  
25/06 João Baptista de Souza Central 3831-1426  
25/06 Maria Silva Fonsêca Central 3831-1788  
25/06 João Baptista de Souza Central 3831-1426  
26/06 Reinaldo Ramos Júnior Central 3831-3231  
26/06 Márcia Lucia Eller Santos Central 3831-1784  
27/06 Arnaldo Paulo Ribeiro Alto da Estação 3831-3897  
27/06 Débora Brito de Oliveira Central 9109-1906  
28/06 Terezinha Maria da Costa Filadélfia 3831-6458

 
ESCALA FÉRIAS EVANG. FERNANDO -
 CONGREGAÇÃO MANANCIAL  
             
22/06/14 Pb. Ernani    Pb. Natanael  
26/06/14   Pb. Natanael  
29/jun Pb.Pedro Pb. Emerson



FORUM

APRENDENDO A COMBATER FOGO COM FOGO
John Piper

Estar satisfeito com tudo o que Deus promete ser para nós em Jesus Cristo é a essência da fé na graça futura. Tenha em mente que, quando falo da fé na graça futura ou satisfação naquilo que Deus promete ser para nós, eu estou assumindo que uma parte essencial dessa fé e dessa satisfação é uma compreensão de Cristo como o substituto para suportar o nosso pecado, cuja obediência perfeita a Deus nos é imputada através da fé. Em outras palavras, a fé na graça futura abarca a base de todas as promessas, bem como as promessas em si. Ela entesoura Cristo como aquele cujo sangue e justiça fornecem o fundamento para toda a graça futura. E entesoura tudo o que Deus agora promete ser para nós em Cristo, por causa da obra fundamental. Sempre que falo de fé como sendo satisfeita em tudo o que Deus é para nós em Jesus, estou incluindo tudo isso nessa fé.

Essa fé é o poder que corta a raiz do pecado. O pecado tem poder por causa das promessas que faz a nós. Ele fala assim: “Se você mentir na sua declaração de imposto de renda, você terá dinheiro extra para conseguir aquilo que lhe fará mais feliz”. “Se você olhar esta pornografia, você terá uma onda de prazer que é melhor do que as alegrias de uma consciência limpa.” “Se você comer estes biscoitos quando ninguém estiver olhando, isso amenizará o seu senso de remorso e ajudará a lidar com a situação melhor do que qualquer outra coisa agora.” Ninguém peca por obrigação. Nós pecamos porque acreditamos nas promessas enganosas que o pecado faz. A Bíblia adverte “que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hebreus 3:13). As promessas do pecado são mentiras.

Lutar contra a incredulidade e pela fé na graça futura significa que combatemos fogo com fogo. Nós lançamos as promessas de Deus contra as promessas do pecado. Nós nos agarramos a alguma grande promessa que Deus fez sobre o nosso futuro e dizemos a um pecado em particular: “Faça igual”! Dessa forma, fazemos o que Paulo diz em Romanos 8:13: “Se pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo”. John Owen escreveu um livro baseado nesse versículo e resumiu com: “Esteja matando o pecado, ou ele estará matando você”. Nós mortificamos os feitos pecaminosos antes que eles aconteçam, quando cortamos a raiz que lhes sustenta: as mentiras do pecado.

Fazer isso “pelo Espírito” significa que confiamos no poder do Espírito e, então, manejamos a “espada do Espírito”, que é a palavra de Deus (Efésios 6:17). A “palavra de Deus” é, em seu âmago, o evangelho, e então tudo o que Deus falou na sua palavra revelada. O evangelho da morte e ressurreição de Cristo não é apenas o núcleo, mas o fundamento de todas as promessas de Deus. Esse é o ponto da lógica de Romanos 8:32: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas”? “Todas as coisas” que precisamos – o cumprimento de todas as promessas de Deus – são garantidas pelo Pai ao não poupar o seu Filho. Ou, para colocar de forma positiva, todas as promessas de Deus estão garantidas a nós porque Deus enviou seu Filho para viver e morrer, a fim de cancelar os nossos pecados e tornar-se a nossa justiça. Então, quando eu digo que nós manejamos a Palavra de Deus, a espada do Espírito, o que quero dizer é que nós nos apegamos fortemente a essa verdade do evangelho centralizado em Cristo, com todas as suas promessas, e confiamos nelas em cada situação. Nós cortamos a corda de salvamento do pecado pelo poder de uma promessa superior. Ou, dito de forma mais positiva, nós liberamos o fluxo de amor pela fé na graça futura. Nós nos tornamos pessoas amorosas ao confiar nas promessas de Deus.

Tradução: Ingrid Fonseca

Fonte: Trecho do Livro Lutando Contra a Incredulidade, lançamento da Editora Fiel de Maio de 2014.

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ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES


Texto: Tiago 1.2-4


As experiências que acontecem na vida dos filhos de Deus não são meros acidentes (Rm 8.28). Temos um Pai amoroso que controla a história deste mundo e que tem um propósito por trás de cada evento. Os cristãos devem sempre esperar provas em sua vida. Deus sempre proposita a perfeição do caráter cristão em seus filhos. Ele quer que seus filhos sejam maduros (perfeitos) e maturidade é desenvolvida somente no laboratório da vida. As provas poderão produzir paciência (Rm 5.3) conduzindo o crente a uma profunda maturidade em Cristo. Claro, isto exige fé por parte do cristão, confiando em Deus durante a prova, sabendo que Ele tem um divino propósito em mente, sendo isto o que nos ajuda a nos submetermos a Ele nestes tempos.


Qual o propósito de Deus nas provações? (vv. 2-4)

Leia 1Pe 4.12-19. O que o apóstolo diz a respeito do como devemos responder aos tormentos?

Leia 2Co 4.16-18. Por quê os cristãos não devem desanimar em meio às agruras da vida?

Relembre alguns dos tempos de sofrimento que você já enfrentou. O que ou quais coisas você aprendeu deles?

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